BATALHA DE OURIQUE, UM DOS MAIORES MOMENTOS DA MITO-HISTÓRIA NACIONAL
Monumento à Batalha de Ourique |
A 25 de Julho de 1139 travou-se algures no sul do actual Portugal a Batalha de Ourique, entre as forças comandadas por D. Afonso Henriques e a Moirama conduzida por Ali ibn Yusuf, chefe de tropas muçulmano.
Pouco é sabido sobre este episódio da Reconquista. Na obra «Annales Portucalenses Veteres» (Anais dos Portugueses Antigos) há referência a este embate; posteriormente, na «Annales D. Alfonsi Portugalensim Regis» (Anais do Rei D. Afonso de Portugal), datada de 1185, diz-se que Esmar liderava um imenso exército, incluindo forças das praças mouras de Sevilha, Badajoz, Évora e Beja, além de tropas marroquinas.
A dada altura o ocorrido começou a ser narrado como uma magna batalha de D. Afonso Henriques contra cinco reis mouros, daí a tradicional explicação das cinco quinas da bandeira portuguesa como simbolizando os cinco monarcas muçulmanos batidos pelas tropas portuguesas, o que pertencerá provavelmente mais ao campo da Lenda do que ao da História propriamente dita.
O que aparentemente ficou apurado foi que em Maio de 1139 D. Afonso Henriques reunia as suas tropas na zona de Coimbra e em finais de Junho marchava sobre Leiria, juntando às suas forças os cavaleiros-vilãos e peonagem diversa. Lançou-se daí em longo fossado (incursão em terras inimigas) para sul, contra o «Gharb» (terra do Islão no ocidente ibérico), saqueando e devastando o campo do invasor norte-africano. Em resposta, as forças muçulmanas da região, e de regiões vizinhas, em território actualmente espanhol, partiram ao encontro da hoste portuguesa para a desbaratar. O derradeiro embate deu-se então em local ainda hoje pouco conhecido, a 25 de Julho, tendo a vitória portuguesa sido de tal modo retumbante que o líder mouro Esmar só a custo conseguiu escapar com vida.
Conta-se também que na sequência da vitória portuguesa D. Afonso Henriques foi aclamado rei pela nobreza guerreira, o que configura esta batalha como um pilar, seja histórico ou lendário, da independência portuguesa.
É um dos mitos fundadores da Pátria e, independentemente dos pormenores engrandecedores que lhe tenham sido naturalmente acrescentados em diferentes épocas da historiografia nacional, do que não restam dúvidas é do papel a um tempo agregador, galvanizador e motivador que a batalha teve para uma geração após outra da Nação Portuguesa. Uma batalha de uma longa guerra, que começou com a invasão muçulmana da Ibéria em 711 e acabou com a expulsão final dos Muçulmanos de Granada, a 2 de Janeiro de 1492. Ou talvez essa guerra, a do Islão na Hispânia, não fosse mais do que uma grande batalha de uma guerra maior, que começou com Maomé e ainda está em curso, dado que o credo do crescente não morreu, e hoje, como no ontem medieval, continua a constituir oposição tantas vezes hostil ao Ocidente, de diversas formas, bem como a todo o resto do mundo não islâmico. Ourique, para já, permanece como exemplo do que foi feito e pode voltar a fazer-se.
4 Comments:
http://www.dn.pt/mundo/interior/as-suspeitas-da-policia-novo-ataque-foi-um-crime-passional-5303440.html
http://pt.euronews.com/2016/07/25/refugiado-sirio-com-asilo-negado-suicida-se-a-bomba-na-alemanha
Meio-irmão de Barack Obama vai votar em Donald Trump
http://observador.pt/2016/07/25/meio-irmao-de-barack-obama-vai-votar-em-donald-trump/
«http://www.dn.pt/mundo/interior/as-suspeitas-da-policia-novo-ataque-foi-um-crime-passional-5303440.html»
Foi um crime passional foi... o sujeito avançou pela rua fora a agredir pessoal com uma faca, mas foi só por causa de uma mulher... então porra, se essa é a maneira dele de cometer crimes passionais, então aquilo é mesmo, mas mesmo, um poço de calor humano excepcionalmente intenso... ah!, aquele ardor, aquele sangue quente do sul, aquela expansividade natural... tudo coisas que os Europeus têm que aguentar na sua própria terra porque sim, porque têm, porque não admitirem merdas dessas e quererem pôr esse pessoal fora do país é um crime moral porque é, porque um dono moral qualquer decretou que todo o mundo tem de ser igualmente de todos, sem fronteiras...
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