sexta-feira, junho 03, 2016

HÁ CADA VEZ MAIS FRANCESES QUE ASSUMEM VOTAR NA FRENTE NACIONAL

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/mundo/20160602/4888742/Tabu-votacao-sondagens.html
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Os eleitores do partido político nacionalista de Extrema- Direita francês Frente Nacional agora já não têm medo de declarar suas preferências eleitorais, confirma o director do Departamento de Opinião e Estratégia do Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) Jérôme Fourquet.
“Há alguns anos, a diferença entre o bruto e o ajustado em pesquisas sobre a Frente Nacional era especificamente importante. Nesta altura, o coeficiente de ajustamento dos votos na FN era de 2,4”, explica o professor de ciências políticas Alain Garrigou. Isso significa que era necessário multiplicar os resultados dos respondentes por esse valor para chegar a uma estimativa plausível. 
O efeito da sub-declararão foi apresentado e discutido após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2002, quando, para surpresa de todos, Jean-Marie Le Pen ultrapassou o candidato Lionel Jospin e conseguiu consolidar sua presença no segundo turno. Dezenas de comentaristas explicaram então que os simpatizantes da FN tiveram uma espécie de vergonha em revelar as suas preferências.
Chegou um período de reabilitação do partido Frente Nacional, enquanto o sentimento de vergonha quase desapareceu. Esta tendência pode ter sido um factor que ajuda a abolir um tabu e a incluir o partido nas sondagens. “A audiência do partido Frente Nacional está difundida na sociedade francesa e o seu carácter vergonhoso, bem como de tabu, está bastante menos forte do que no passado”, afirma Forquet.
Existe também uma razão técnica para isso. As pesquisas modernas são feitas sobretudo na internet, o que reduz o sentido de vergonha que os respondentes podiam sentir quando eram obrigados comunicar a sua preferência presencialmente. “As simulações de voto tornaram-se mais honestas.  Não sentimos vergonha perante um computador”, acrescentou. 

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Está pois a acontecer precisamente aquilo que a elite político-cultural reinante mais temia em termos imediatos: que o povinho deixasse de ter vergonha e/ou medo de dizer que vota num partido «racista». Ora falando-se nisso mais abertamente, dissemina-se automaticamente mais depressa a mensagem nacionalista... e as pessoas comuns percebem que é legítimo pensar de maneira «racista». Percebem que este tipo de pensamento está legitimado. Percebem que já não é pecado dizer «Nós, nacionais, em primeiro lugar». O jugo moralista exercido sobre as populações pela Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente vai-se debilitando. Trata(va)-se de um jugo assente no complexo de culpa do branco, mito paralisante-incapacitante, arma de guerra psicológica para desarmar o Europeu na sua própria terra; assente também na intimidação sócio-mediática, sob ameaça de discriminação social e profissional capaz de destruir carreiras a «racistas» - uma forma de domínio que visava atar as mãos dos que quisessem travar a iminvasão da sua própria terra. Contra isto, os glóbulos brancos do Organismo Europa actuam e a doença do universalismo militante tido como obrigatório vai sendo combatida.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a campanha de terror dos media para que o Brexit nao ganhe. Mostrar gente desconhecida que é nazi e tem tattoos nazis e que defende a saida da UE

http://www.dailymail.co.uk/news/article-3625503/The-neo-Nazi-swastika-breast-Vote-Leave-badge-vest-Holocaust-deniers-EDL-fascists-posing-Kray-twins-grave-violent-thugs-racists-hijacking-Brexit-campaign.html

5 de junho de 2016 às 00:54:00 WEST  

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