quarta-feira, junho 22, 2016

DERROTAS MILITARES DO CALIFADO DA SÍRIA E DO IRAQUE PODEM CANALIZAR ACTIVISMO ISLAMISTA PARA A EUROPA OCIDENTAL

Os esforços multinacionais, incluindo as operações da coligação encabeçada pela Rússia, permitiram causar grandes danos ao Daesh, mas os terroristas não vão tombar sem lutar.
Ao contrário, os militantes vão depender de agentes que tentarão provocar danos na Europa enquanto perdem posições no Médio Oriente, comunicou o analista político Oleg Glazunov ao jornal russo Izvestiya. 
As coisas não estão a correr bem para o Daesh no território do Iraque e da Síria. O grupo terrorista perdeu parte da cidade de Fallujah. Esta vitória abre caminho para mais operações militares contra os militantes, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Iraque Ahmad Jamal.
Estas campanhas "vão-se destinar principalmente à libertação de Mossul, a maior cidade iraquiana que está sob controle do Daesh. O exército já tinha executado várias missões na província de Salah-ad-Din. Assim, as forças da segurança conseguiram empurrar os terroristas para fora da área de al-Shirqat e zonas adjacentes", acrescentou.
A província de Salah-ad-Din tem fronteira com a região de Nineveh, cuja capital é a cidade de Mossul.
"Falamos sobre uma cidade que tem uma grande população civil", disse Ahmad Jamal, afirmando que o processo de reconquista da segunda maior cidade iraquiana vai levar mais tempo do que a operação de Fallujah.
Entretanto, o porta-voz espera que a cidade de Mossul, sob controle do Daesh desde Junho de 2014, seja reconquistada até ao fim do ano. Acrescentou também que os estrategos militares cooperam com analistas da Rússia e Irão no Centro de Coordenação situado em Bagdad. A informação obtida pelo centro "simplifica significativamente"a operação contra o Daesh.
A libertação de Mossul e Raqqa, as cidades mais importantes para o grupo terrorista, será o golpe devastador para o império do Daesh. Mas as operações não vão pôr fim à existência do próprio grupo, afirma Glazunov.
Segundo estimativas preliminares, os terroristas perderam cerca de 45% do seu território no Iraque e 20% na Síria. 
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Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20160621/5214804/derrotas-Daesh-Europa.html

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Parece que na Europa são quase só os Russos que põem a malta do Islão «radical» em respeito... do mesmo modo que foi a Rússia que segurou o regime de Bashar al-Assad na Síria, o qual sem este apoio de Moscovo já tinha caído há muito, talvez para satisfação de certas cabeças no Ocidente que eventualmente julgam ainda conseguir usar o Islão como arma de arremesso contra o poder do urso eslavo, como fizeram no Afeganistão ao armar os talibãs e nos Balcãs ao atacar de todas as maneiras os Sérvios, fiéis aliados dos seus irmãos russos...
Aparentemente não haverá maneira de lidar com as tropas do Islão a não ser por meio da linguagem mais universal, que é a da violência - contra quem só respeita a força e vive num espírito de submissão ao mais forte (e Islão significa, note-se, «submissão a "Deus"»), só uma força maior do que a sua é garantia de paz.