quarta-feira, maio 04, 2016

BRISTOL NÃO REALIZOU CELEBRAÇÃO OFICIAL DO DIA DE S. JORGE

Fonte: http://www.express.co.uk/news/uk/663922/Anger-as-council-officials-say-UK-city-is-too-multicultural-to-celebrate-St-George-s-Day
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No Reino Unido, a câmara da cidade de Bristol não realizou celebrações em honra do santo padroeiro de Inglaterra, S. Jorge, por ocasião do dia nacional inglês, comemoração que se realiza desde 1222.
Os dirigentes do conselho local argumentam que há noventa e uma línguas a serem faladas na cidade e seria «muito difícil comemorá-las todas.» Alguns alegam que o símbolo inglês foi tomado pela Extrema-Direita e por isso dizem temer a associação com o «racismo»... Com efeito, a fundadora do grupo 91 Ways to Build a Global City - 91 Maneiras de Construir uma Cidade Global - que permite unir as comunidades multiculturais de Bristol, diz que «as pessoas» podem-se sentir assustadas com a bandeira vermelha e branca de S. Jorge, que é, note-se, a bandeira inglesa propriamente dita: «houve uma altura em que eu ao ver a bandeira do dia de S. Jorge ficaria assustada, uma vez que foi tomada por grupos do tipo "Nós somos Inglaterra".» E acrescenta: «Mas mais e mais vezes tem esta bandeira sido utilizada para unir pessoas nos últimos anos e estou muito contente por viver sob esta bandeira.»
Houve eventos comunitários em Bristol por ocasião do dia de S. Jorge, mas não uma celebração oficial. 

Um comentador no twitter explicou em poucas palavras o que se passou: «O conselho de Bristol recusou celebrar o dia de S. Jorge ontem por medo de aborrecer outros credos. Não se importa em aborrecer-nos a nós.»

Evidentemente que não... o autóctone europeu está pacificado, além de que é culpado de todos os males do mundo, é racista, foi colonialista e esclavagista, é saloio, é grosseiro, branco demais...
E passa-se isto numa cidade onde a esmagadora maioria da população - oitenta e quatro por cento, segundo o censo de 2011 - ainda é branca. Mas assim se vê o que a chamada «diversidade» étnica, entenda-se, a mixórdia de populações não europeias em solo europeu, pode realmente fazer à cultura autóctone...

Não é que o S. Jorge interesse demasiado a uma Europa autenticamente europeia, bem entendido... quanto mais distantes estiverem os Europeus da Cristandade, melhor para a sobrevivência dos mesmos. Já agora o tema do herói que mata o réptil gigantesco - S. Jorge contra o dragão - é notoriamente pré-cristão, constitui até um mitema crucial na cultura indo-europeia - é Zeus, Indra, Tor, Perun, Apolo, etc. - mas isso é outro assunto. O que aqui está em causa é menos o valor do mito em si do que a atitude de uma elite reinante diante de um elemento cultural entendido como símbolo nacional e nessa qualidade desprezado. Que entretanto se desça à mesquinhez de invocar motivos políticos para justificar a despromoção prática deste elemento, mostra bem o que é o estado de quem manda «nisto». E depois admiram-se de cada vez mais gente do povo apoiar as forças «racistas»...




3 Comments:

Anonymous Arauto said...

Um artigo com o seu interesse, Caturo:

https://www.publico.pt/sociedade/noticia/afrofobia-esta-espalhada-na-europa-e-em-portugal-1730868

5 de maio de 2016 às 11:31:00 WEST  
Anonymous Carlos said...

Quanto mais distantes estiverem os europeus do cristianismo, melhor para os muçulmanos. Os pagãos serão definitivamente extintos em um Europa islâmica.

5 de maio de 2016 às 13:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Errado. É precisamente a autoridade cristã que mais está a favor da iminvasão e, nalguns casos, simpatiza claramente com o Islão. Só uma Europa livre do jugo cristão pode resistir de corpo inteiro à islamização. Uma nova Europa pagã nacionalista seria impermeável à islamização.

5 de maio de 2016 às 23:17:00 WEST  

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