domingo, fevereiro 21, 2016

POLÉMICA NA ALEMANHA DEVIDO AO ASPECTO ALEGADAMENTE «NÓRDICO ARIANO» DA EQUIPA ALEMÃ DE ANDEBOL

Uma notícia curiosa, esta: http://www.breitbart.com/london/2016/02/13/feathers-ruffled-after-german-sports-team-found-to-comprise-entirely-of-germans/
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Sumariamente, diz que na Alemanha se gerou uma polémica na sequência de comentários feitos pelo editor da revista Philosophy Magazine, colunista na revista alemã Zeit e auto-proclamado especialista em futebol Wolfram Eilenberger, sobre a composição étnica da selecção nacional alemã de andebol, que venceu recentemente o campeonato europeu da modalidade. Disse Eilenberger que o colectivo de jogadores é demasiadamente alemão e até «nórdico ariano»: «a bem sucedida equipa não tem um só jogador com pele escura ou sequer de compleição mediterrânica. É, além disso, uma equipa sem quaisquer antepassados migrantes... Listámos os nomes dos jogadores (...). Isto deve ser difícil de alcançar em 2016 neste país. Aparentemente, este desporto ficou socialmente estagnado algures há trinta anos.» Eilenberger nota que há uma pessoa na selecção que não é alemã, mas não jogou. O treinador é islandês e, por isso, «queixa-se» Eilenberger que «se adequa perfeitamente na imagem nórdica ariana». O filósofo futeboleiro saúda por isso o futebol por ser diverso e critica o andebol por ser como Frauke Petry, líder do partido nacionalista AfD (Alternative für Deutschland, ou Alternativa para a Alemanha).
Eilenberger salienta a popularidade que o andebol está a ter no país e atribui-a a diversos factores, para além da natureza muito alemã dos jogadores: cita o facto de não ser muito comercializada, de ter jogadores amadores que lhe trazem «autenticidade», de ser muito máscula: «não tem lamúrias, gente a atirar-se ao chão, queixumes... desporto honesto de homens honestos para cidadãos honestos; robusta, sangrenta, confrontativa.» Embora seja amigavelmente familiar, não é como o «futebol profissional, feminizado». 
Três dias depois da publicação do artigo, a Zeit publicou no seu sítio internético uma nota de um sociólogo desportivo a criticar o artigo como sendo «polémica completamente exagerada» e a dizer que o andebol nada tem a ver com a AfD.
A Associação Alemã de Andebol por seu turno considera a aplicação de uma acção legal contra o filósofo, salientando que até tem tido uma postura nada racista, uma vez que até publicam uma banda desenhada a fazer a apologia do Andebol para crianças em Turco e em Árabe.

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Fiquei na dúvida a respeito da real intenção de Eilenberger ao escrever o que escreveu - pode inserir-se o que diz no habitual e conhecido contexto do anti-racismo histérico da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente, credo a que pertence a generalidade da elite político-cultural ocidental da qual este comentador provavelmente fará parte, e, a ser isto verdade, aqui está mais um testemunho de que a historieta segundo a qual a imigração em massa não ia tirar nada aos Europeus cai pela base, porque afinal os Europeus já nem uma equipa nacional totalmente sua poderiam ter sem serem acusados de «racismo»; por outro lado, a comparação que estabelece entre o futebol alegadamente feminizado e o andebol ainda viril parece típica de certo quadrante de Direita conservadora, que deplora a feminização da sociedade europeia...
De uma maneira ou doutra, que haja uma selecção nacional alemã toda ela branca europeia mostra bem que as hostes anti-racistas ainda não controlam «isto tudo».

3 Comments:

Anonymous Dr. NO said...

"O filósofo futeboleiro saúda por isso o futebol por ser diverso e critica o andebol por ser como Frauke Petry, líder do partido nacionalista AfD (Alternative für Deutschland, ou Alternativa para a Alemanha)."

O futebol tem elementos emigrantes de pele escura = é diverso e multicultural.
O andebol tem elementos nacionais brancos = é racista, como o partido político AfD.

A associação de uma equipa de andebol a um partido político nacionalista, é uma demagogia, uma táctica politicamente correcta e pura propaganda esquerdista (marxismo cultural).

22 de fevereiro de 2016 às 14:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«É, além disso, uma equipa sem quaisquer antepassados migrantes... Listámos os nomes dos jogadores (...)»

Isto não é controlo etnicista com agenda ideológica?

«Listámos os nomes dos jogadores (...). Isto deve ser difícil de alcançar em 2016 neste país.»

Pois; um país europeu já não tem o direito a ter identidade própria, a que sempre teve ao longo dos séculos. O multiculturalismo tem que ser a norma, vivemos em pleno século XXI num mundo global...

Este dito especialista não passa de um perseguidor político. Tudo é motivo para a indignação anti-racista! Onde já se viu a selecção de andebol da Alemanha ser constituída por 100% de jogadores de fenótipo germânico?...

Claro que os factos a este gajo nada dizem, ou simplesmente são para omitir, não vá a sua senda multiculturalista pelo cano abaixo. Os jogadores seleccionados serão certamente os mais aptos e a modalidade pode nunca ter tido grande adesão por parte de indivíduos pertencentes a minorias. Nem tudo tem que ter motivação racista , a não ser que se analise sempre o mundo à luz do politicamente correcto anti-branco.

Se é filósofo e especialista desportivo, limite-se a comentar os aspectos técnicos do jogo e coíba-se de impingir a sua opinião ideológica quando esta não foi solicitada.

Quem critica as equipas desportivas europeias por eventual homogeneidade racial pode aprontar-se também a apontar o dedo às da Ásia, África, Médio Oriente, Hindustão, Américas e etc. As selecções nacionais só fazem sentido se forem compostas por pessoas da nação, partindo-se do princípio que por "nação" se entende um grupo de pessoas que partilham a origem e, portanto, cultura, raça e língua. Descendentes de imigrantes e naturalizados à pressa não são da nação, têm outras origens, que devem reconhecer e representar.

"Em pleno século XXI" vivem-se tempos em que ir contra o politicamente estabelecido equivale a morte social (não faltando para isso uma data de cidadãos formatados para policiarem os "dissidentes") e teóricos ideologicamente doentios não só têm tempo de antena como ditam o rumo da intelectualidade e do pensamento comum.

22 de fevereiro de 2016 às 19:07:00 WET  
Blogger Caturo said...

Rumo da intelectualidade sim - do pensamento comum, isso queriam eles... o raio do povo não adere a tais conversetas.
A intenção é, de facto, esvaziar os países de qualquer conteúdo étnico. Para os doentes de anti-racistite aguda, a identidade étnica é em si insultuosa e urge transformar as equipas nacionais em meros clubes de bola.

22 de fevereiro de 2016 às 19:37:00 WET  

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