OS «GANHOS» QUE A IMIGRAÇÃO DOS «REFUGIADOS» OFERECE À ALEMANHA - E AO RESTO DA EUROPA
Para alguns analistas, o país lucrará no longo prazo com o afluxo migratório, que rejuvenescerá a sociedade. Outros temem queda dos migrantes no desemprego e na dependência do Estado social.
Os custos do combate à crise migratória na Alemanha crescem sem parar. Especialistas estimam em 15 a 20 biliões de euros os custos adicionais anuais com alojamento, alimentação, creches, escolas, cursos de alemão e administração. Segundo o Instituto Alemão de Pesquisa Económica (DIW), a regra aproximada é que um único refugiado custa ao Estado cerca de 12 mil euros por ano.
No entanto, deve-se fazer uma distinção entre a avaliação de curto prazo e uma perspectiva de longo prazo, ressalta o presidente do DIW, Marcel Fratzscher, que tenta interpretar o factor de custo de maneira condizente. "Irrito-me quando se vêem os gastos com os refugiados só como custos." Quando alguém investe hoje nas creches e escolas dos filhos, não se diz que sejam custos, embora "esses investimentos só tenham efeito para a Alemanha dentro de 20 ou 30 anos". "O mesmo se aplica aos refugiados. Devemos vê-los como investimentos."
O economista pede que não se esqueça que os gastos com os migrantes em parte revertem para a economia nacional. Os empresários e empregadores alemães são quem se beneficia, em primeira linha, com os subsídios para géneros alimentícios e outros bens e serviços. Portanto, a assistência aos refugiados constituiria também um pequeno programa conjuntural.
Num ponto os especialistas são unânimes: tudo depende da rapidez com que os recém-chegados serão integrados no mercado de trabalho. Com base em experiências históricas, o DIW simulou diferentes possibilidades: além de um cenário básico, um modelo optimista e um pessimista.
Fratzscher alerta que a questão central para as simulações não foi se os refugiados representam um ganho económico no longo prazo, mas sim apenas quanto tempo pode levar para os lucros gerados por eles superarem os gastos adicionais.
"A maioria dos refugiados é muito jovem, ou seja, ainda vai estar profissionalmente activa por 40 ou 50 anos. Segundo os nossos cálculos, é bastante possível que já dentro de cinco ou seis anos o seu ganho económico suplante os custos."
Também David Folkerts-Landau, director do think tank Deutsche Bank Research, vê na onda migratória uma enorme chance para uma Alemanha em processo de envelhecimento. Acredita que, sem os novos imigrantes, o crescimento económico cairia do actual 1,5% para 0,5% ao ano.
"Num cenário win-win, a integração bem sucedida fornece à Alemanha a chance de consolidar a sua posição como locomotiva económica da Europa", projecta o economista.
O economista Clemens Fuest, presidente do Centro de Pesquisa Económica Europeia (ZEW, na sigla alemã), não partilha deste optimismo. A seu ver, será difícil integrar os refugiados no mercado de trabalho e na sociedade. "Positivos são os efeitos para a nossa estrutura etária: há mais gente jovem, novas ideias chegam com os refugiados. Negativo é que temos um Estado social desenvolvido, e durante muitos anos eles não vão ganhar nada ou muito pouco, custando muito mais ao Estado do que contribuem na forma de impostos e taxas."
Apesar disso, o chefe do ZEW enfatiza a importância de receber essas pessoas que vieram para a Alemanha por estarem em dificuldades. Afinal de contas, não se trata de um negócio, diz. "A coisa toda não é uma história na qual vamos ficar mais ricos do que antes, pelo menos não no sentido material."
Neste ponto, a palavra-chave é "flexibilidade". Poderá ganhar um impulso totalmente novo através da crise migratória e sua consequente necessidade de acção, num país muitas vezes descrito como muito estático e "engessado". Para Fuest, seria positivo se o Estado e a sociedade alemães começassem a repensar como os sistemas sociais são estruturados, como o mercado de trabalho funciona, e se não seria necessária uma maior flexibilidade. "Eu receio, no entanto, que nós não vamos mudar e que nenhuma grande reforma acontecerá neste país. E então, na sequência, que os refugiados fiquem desempregados por muito tempo e simplesmente se tornem dependentes do Estado social alemão."
No geral, o presidente do ZEW gostaria que a política alemã reagisse à crise de maneira mais previsível e proactiva. Até ao momento, não há sinal disso. Assim como outras vozes respeitadas da economia do país, Fuest apela à política para que volte a relaxar tanto a regulamentação do mercado quanto o salário mínimo.
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Fonte: http://www.dw.com/pt/refugiados-s%C3%A3o-chance-ou-fardo-para-a-economia-alem%C3%A3/a-18848175
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Assim é que é bom - primeiro garante-se que o grande capital vai lucrar à grande, depois logo se vê, pode ser que dê alguma coisa, é um investimento e tal... e ainda por cima a coisa até serve para justificar a dita «flexibilidade», que também por cá é «palavra-chave» da cambada neo-liberal e que não passa de eufemismo, cá como lá, para enfraquecer os direitos dos trabalhadores europeus... e a Esquerda alegadamente defensora dos trabalhadores está caladíssima de todo...
Para cúmulo da desgraça, o melhor que a imigração em massa tem para oferecer é o «rejuvenescimento da população», entenda-se, a substituição etno-populacional. Numa altura em que precisamente,
por causa da baixa natalidade dos Europeus
é que se tornava essencial impedir a entrada de mais alógenos no continente,
para que se pudessem voltar as atenções e os meios para esta questão e sobretudo,
para que a população autóctone não perdesse terreno na sua própria terra diante da chegada maciça e auto-reprodução avassaladora de gente de fora,
precisamente nesta altura é que a elite político-cultural reinante quer meter mais alienígenas pela Europa adentro...
É no que dá ter uma elite totalmente contrária ao pensamento naturalmente etnicista de qualquer povo tradicional. No Japão, que não foi cristianizado, o pensamento da elite que manda lá é diametralmente oposto: como bem disse o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, http://gladio.blogspot.pt/2015/10/japao-nao-aceita-refugiados-porque-poe.html, passo a citar, “É uma questão de demografia. Eu diria que antes de aceitar imigrantes ou refugiados, devemos ter mais actividades para as mulheres e os idosos, e temos de elevar a nossa taxa de natalidade. Há muitas coisas que devemos fazer antes de aceitar imigrantes”.
E isto se precisarmos realmente de mais natalidade, bem entendido. Talvez nem isso seja verdade. Diz-se que a Natureza é sábia e se calhar há qualquer consciência ou aliás sub-consciência, ou supra-consciência desconhecida colectiva que faz com que os Povos com mais desenvolvimento tecnológico tenham menos filhos, porque, como aqui se viu, http://gladio.blogspot.pt/2015/11/a-automatizacao-do-trabalho-ameaca.html, a evolução da Ciência permitirá substituiir grande parte da actual massa laboral, pelo que pura e simplesmente não haverá necessidade, nem utilidade, no aumento populacional.
Para já, urge impedir que a elite político-cultural reinante continue a impingir a imigração aos Povos do Ocidente e é para isso que servem todos os partidos nacionalistas europeus.
mas precisamente
por causa da baixa natalidade dos Europeus
é que se tornava essencial impedir a entrada de mais alógenos no continente,
para que se pudessem voltar as atenções e os meios para esta questão e sobretudo,
mas absolutamente sobretudo
para que a população autóctone não perdesse terreno na sua própria terra diante da chegada maciça e auto-reprodução avassaladora de gente de fora,
precisamente nesta altura é que a elite político-cultural reinante quer meter mais alienígenas pela Europa adentro...
É no que dá ter uma elite totalmente contrária ao pensamento naturalmente etnicista de qualquer povo tradicional. No Japão, que não foi cristianizado, o pensamento da elite que manda lá é diametralmente oposto: como bem disse o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, http://gladio.blogspot.pt/2015/10/japao-nao-aceita-refugiados-porque-poe.html, passo a citar, “É uma questão de demografia. Eu diria que antes de aceitar imigrantes ou refugiados, devemos ter mais actividades para as mulheres e os idosos, e temos de elevar a nossa taxa de natalidade. Há muitas coisas que devemos fazer antes de aceitar imigrantes”.
E isto se precisarmos realmente de mais natalidade, bem entendido. Talvez nem isso seja verdade. Diz-se que a Natureza é sábia e se calhar há qualquer consciência ou aliás sub-consciência, ou supra-consciência desconhecida colectiva que faz com que os Povos com mais desenvolvimento tecnológico tenham menos filhos, porque, como aqui se viu, http://gladio.blogspot.pt/2015/11/a-automatizacao-do-trabalho-ameaca.html, a evolução da Ciência permitirá substituiir grande parte da actual massa laboral, pelo que pura e simplesmente não haverá necessidade, nem utilidade, no aumento populacional.
Para já, urge impedir que a elite político-cultural reinante continue a impingir a imigração aos Povos do Ocidente e é para isso que servem todos os partidos nacionalistas europeus.
1 Comments:
caturo duas perguntas:1º como se diz que haverá "ganhos" contribuição se nem nos países que os alegados invasores dão certo?como uma sociedade como a iraquiana vai trazer progresso para a Alemanha? 2º integração :falasse muito de integração,vinda principalmente de Europeus "temos que integrar os invasores á nossa sociedade" os jênius economistas já perguntaram aos alógenos se eles querem se integrar a Europa?como um muçulmano vai se integrar a uma sociedade de infiéis?
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