terça-feira, dezembro 08, 2015

CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DOS EUA NÃO QUER MAIS MUÇULMANOS NO PAÍS

Agradecimentos ao Arauto por ter aqui trazido esta notícia: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4920078
*
O pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump pediu, esta segunda-feira, para ser proibida a entrada nos Estados Unidos de todos os muçulmanos em resposta ao "ódio" que, defende, têm em relação aos norte-americanos.
 Em comunicado, Donald Trump defendeu um bloqueio "completo e total" à entrada de muçulmanos no país até que as autoridades "averiguem o que se está a passar".
"Sem olhar para os dados das pesquisas, é óbvio para qualquer um que aquele ódio está para além da compreensão. De onde aquele ódio vem é algo que temos de determinar", disse o magnata.
"Até se identificar e compreender o problema e a perigosa ameaça, o nosso país não pode ser vítima de horrendos ataques de gente que só acredita na jiad e que não tem qualquer sentido e respeito pela vida humana", acrescentou.
Donald Trump divulgou o comunicado depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defender que o grupo extremista Estado Islâmico "não fala em nome do Islão" e pedir aos norte-americanos para não confundir radicais com o resto dos muçulmanos.
A Casa Branca já criticou a mensagem de Donald Trump, considerando-a contrária aos valores dos norte-americanos.
"O respeito pela liberdade religiosa está inscrito na nossa Declaração de Direitos", afirmou ao canal de televisão CNN Ben Rhodes, conselheiro do Presidente norte-americano.

* * *

Como bem dizia John Locke, há que garantir o respeito pela liberdade de crenças alógenas, desde que não ponha em causa a segurança do Estado. Já os Romanos o sabiam. E Trump pelos vistos também o percebe ou pelo menos dá voz à mais óbvia das perspectivas, que todo o povo entende, porque é uma questão de senso comum, que só a distorção ideológica criada pelo universalismo militante das elites pode distorcer.