terça-feira, outubro 13, 2015

BANCOS PORTUGUESES FINANCIAM COMPRA DE EMPRESA PORTUGUESA POR EMPRESÁRIA AFRICANA

Fonte: http://expresso.sapo.pt/economia/2015-10-10-Bancos-portugueses-financiam-compra-da-Efacec   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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A passagem definitiva do controlo da multinacional de engenharia portuguesa do grupo José de Mello, a Efacec, para as mãos da empresária angolana Isabel dos Santos, marcada por um aumento de capital, está prevista para o princípio de Novembro.
É a banca portuguesa, soube o Expresso, quem financia grande parte da compra. O investimento de 195 milhões de euros feito na aquisição da Efacec foi financiado por um consórcio composto maioritariamente pela banca portuguesa. A operação foi feita através de Malta e conta com crédito da Caixa Geral de Depósitos, BCP, BPI, Montepio e Banco BIC.
Contactados pelo Expresso, nenhum dos bancos quis comentar. Fonte oficial da empresária também preferiu remeter-se ao silêncio.
Não é a primeira vez que compras de Isabel dos Santos em Portugal são financiadas pela banca portuguesa. Quando, em Dezembro de 2009, se tornou inesperadamente accionista da ZON, foi o banco público quem financiou mais de metade do investimento de 163,9 milhões de euros que então a empresária aplicou na compra de 10,9% da operadora de cabo. A notícia deu polémica.
Leia mais na edição deste fim de semana

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Porque é que não há quem venha a público explicar, com todas as letras, porque é que a banca pública portuguesa se torna tuga ao ponto de financiar a compra de empresas nacionais por uma estrangeira que nem sequer é europeia?

E ainda há quem queira Portugal fora da União Europeia... havia de ser bonito, o país a ir todo c'o caralho pelo oceano abaixo até às Áfricas, de tal modo abandalhada está a elite que manda aqui nisto...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

se fosse vendido a norte europeus era de salutar, os salarios aumentavam, as condiçoes de trabalho e a empresa ficaria melhor.
Agora vender a africanos? vai ser bonito vai. Ainda que metam na mesma um portugues a gerir, não vejo melhorias no futuro da empresa. Mais uma empresa portuguesa de gestão complicada a ir ao charco. Qualquer dia só temos as empresas mais faceis de gerir, restaurantes, cafés e padarias.

13 de outubro de 2015 às 14:38:00 WEST  

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