EM FRANÇA - FRENTE NACIONAL DECLARA QUE NENHUMA DAS CIDADES POR SI GOVERNADAS ACEITARÁ REFUGIADOS
Fonte: http://www.elmundo.es/internacional/2015/09/08/55eeebcee2704e73148b4588.html?cid=SMBOSO25301&s_kw=facebookCM
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Em França, o partido Frente Nacional (FN) declarou já que nenhuma das onze cidades governadas por esta formação partidária receberá refugiados.
Um comunicado da FN afirma além disso a disposição de devolver «todos os clandestinos aos seus países de origem». Neste comunicado, assinado pelo presidente da câmara de Hénin Beuamont, Steve Briois, diz-se ainda que os dois partidos do poder, o PS e o UMP - UMPS, assim referido no comunicado por se tratar no fundo de uma só tropa mas com dois nomes diferentes - estão a «enganar os seus compatriotas» quando garantem que os imigrantes são «refugiados temporários.» E explica do que se trata na realidade: «estes migrantes clandestinos permanecerão em território nacional durante muito tempo a cargo do contribuinte local. Os sinais favoráveis de acolhida enviados por distintos municípios só reforçam o fenómeno migratório e, com ele, o risco de expor a França à infiltração de terroristas islamistas.»
A líder do partido, Marine Le Pen, comentou por seu turno que nas imagens a mostrar a chegada de refugiados às fronteiras europeias ela que cerca de noventa e nove por cento dos ditos são homens. Isto mostra, na sua opinião, que estes alógenos são imigrantes económicos e não refugiados: «Creio que os refugiados políticos são ultra minoritários. Vejo nas imagens uma minoria de famílias, portanto, são homens que deixam os seus países e as suas famílias atrás de si, isto não é fugir de uma perseguição. Trata-se evidentemente de razões económicas.»
Afirma por outro lado que a França deveria aliar-se ao governo do presidente sírio Bashar Al-Assad para combater o Estado Islâmico.
Entretanto, dois presidentes da câmara do UMP - partido de Nicolas Sarkozy - proclamaram que as suas localidades receberão apenas refugiados cristãos, para poderem ter a certeza de que não estão a deixar entrar terroristas disfarçados.
Talvez os terroristas não se consigam disfarçar de cristãos, pois não...
Um destes representantes diz também que estaria disposto a acolher igualmente os yazidis, minoria etno-religiosa pré-muçulmana (e indo-europeia), adiantando que será estudado o acolhimento de outras minorias perseguidas pelo califado.
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Porque será que a maioria dos ditos refugiados são homens, e homens com aspecto próximo do atlético? Talvez porque na longa e presumivelmente violenta marcha da Síria até às fronteiras da Europa só os mais fortes sobrevivam, o que só confirma a necessidade imperiosa de intervir directamente contra o califado, isto se houver de facto a intenção de pôr cobro à catástrofe em curso em vez de pura e simplesmente estar na disposição de aumentar a «diversidade» na Europa bem como a mão-de-obra barata a servir os interesses das grandes empresas, o que inclui a estagnação quando não o abaixamento dos salários dos trabalhadores europeus...
A líder do partido, Marine Le Pen, comentou por seu turno que nas imagens a mostrar a chegada de refugiados às fronteiras europeias ela que cerca de noventa e nove por cento dos ditos são homens. Isto mostra, na sua opinião, que estes alógenos são imigrantes económicos e não refugiados: «Creio que os refugiados políticos são ultra minoritários. Vejo nas imagens uma minoria de famílias, portanto, são homens que deixam os seus países e as suas famílias atrás de si, isto não é fugir de uma perseguição. Trata-se evidentemente de razões económicas.»
Afirma por outro lado que a França deveria aliar-se ao governo do presidente sírio Bashar Al-Assad para combater o Estado Islâmico.
Entretanto, dois presidentes da câmara do UMP - partido de Nicolas Sarkozy - proclamaram que as suas localidades receberão apenas refugiados cristãos, para poderem ter a certeza de que não estão a deixar entrar terroristas disfarçados.
Talvez os terroristas não se consigam disfarçar de cristãos, pois não...
Um destes representantes diz também que estaria disposto a acolher igualmente os yazidis, minoria etno-religiosa pré-muçulmana (e indo-europeia), adiantando que será estudado o acolhimento de outras minorias perseguidas pelo califado.
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Porque será que a maioria dos ditos refugiados são homens, e homens com aspecto próximo do atlético? Talvez porque na longa e presumivelmente violenta marcha da Síria até às fronteiras da Europa só os mais fortes sobrevivam, o que só confirma a necessidade imperiosa de intervir directamente contra o califado, isto se houver de facto a intenção de pôr cobro à catástrofe em curso em vez de pura e simplesmente estar na disposição de aumentar a «diversidade» na Europa bem como a mão-de-obra barata a servir os interesses das grandes empresas, o que inclui a estagnação quando não o abaixamento dos salários dos trabalhadores europeus...
7 Comments:
Caturo, tens acompanhado as entrevistas que os dirigentes do PNR têm concedido à comunicação sucial? Consegues tecer um breve comentário acerca delas?
Estamos a manter uma solidez no discurso, uma constância que manifesta um padrão específico de ideias, irredutível e não confundível com as de qualquer outro quadrante ideológico. Conseguimos também manter um nível de assertividade no campo do confronto contra o «gigante» político-cultural do pró-imigracionismo, ou seja, mantemo-nos no lado seguro da corda bamba, por difícil que possa parecer. Quero com isto dizer que devido à natureza das nossas ideias no campo da identidade nacional e da oposição à imigração, estamos sempre a curta distância daquilo que a elite político-cultural reinante decidiu considerar, unilateralmente, como crime. Estar nesta fronteira é o nosso espaço político natural e nos discursos tem-se conseguido manter o discurso dentro da legitimidade sem que contudo se perca a acuidade necessária para que o povo perceba o que queremos dizer.
E tu, que dizes?
Em primeiro lugar, desculpa ter demorado tanto tempo a responder, camarada, mas queria ver a prestação do Vítor Ramalho antes de me pronunciar.
Neste momento, vi/ouvi as entrevistas do JPC à CMTV e à Antena 1, assim como a entrevista do VC à RTP 2. E tenho de ser sincero: se por um lado o que dizes quanto à coerência do discurso é verdade, a forma de entrega da mensagem deixa muito a desejar, sobretudo da parte do JPC que, por já ter muitos anos disto, deveria ter adquirido competências de oralidade que claramente ainda não adquiriu.
A entrevista à CMTV deixo-me impressionado pela negativa. Se por um lado é verdade que a entrevistadora foi bastante agressiva, para não dizer facciosa, também não é menos verdade que o JPC hesitou diversas vezes e mostrou-se genuinamente surpreendido com algumas das perguntas, o que o levou a enervar-se. Eu sei que falar em frente às câmaras não é mesma coisa que mandar duas larachas no blogger ou no café, mas acho sinceramente que isto já não deveria acontecer nesta altura do campeonato. Até dá a sensação que os dirigentes do PNR só se aguentam nas canetas se o entrevistador for sempre correcto e imparcial!
Por exemplo, o JPC mantém utiliza recorrentemente formas e expressões no discurso oral que evidenciam que nunca teve uma preparação formal para falar em público. A mais flagrante é o emprego recorrente da expressão "etc", mas todo o seu discurso revela uma certa impreparação na medida em que as ideias não fluem, as frases não se encadeiam umas nas outras e, quando pressionado, emprega termos próprios da linguagem informal (bandalheira, bando de ladrões, ). Os políticos profissionais, como o Sócrates, o Portas, o Coelho e o Louçã, têm (quase) sempre dois ou três chavões para cada circunstância! Os dirigentes do PNR precisam de levar a forma como se apresentam e falam ao público mais a sério!
Mas aquilo que mais impressionou pela negativa foi a fixação explícita de um objectivo eleitoral na casa dos 50 mil votos. Parece-me um erro crasso! Primeiro, porque é quase o triplo da votação obtida nas últimas legislativas e o crescimento percentual do PNR tem diminuído ao longo dos anos. Mas sobretudo porque é algo que eu acho que um pequeno partido nunca deve fazer, porque os pequenos partidos não têm uma base eleitoral estável!
É particularmente perigoso fixar um objectivo destes depois de os resultados das últimas Europeias, em que o PNR até obteve um número de votos superior ao das Europeias anteriores (15036 votos em 2014 vs. 13039 votos em 2009), mas inferior ao das legislativas de 2011 (17742 votos)... sobretudo porque houve uma grande sangria de votos na região de Lisboa entre 2011 e 2014!
Ora, quem nunca chegou sequer aos 20 mil votos não pode aspirar aos 50 mil! Pelo menos, não publicamente, sob pena de esse número vir a ser usado mais tarde como atestado do irrealismo dos dirigentes do partido! O PCTP-MRPP, por exemplo, só chegou a essa fasquia em 2009, depois de 3 décadas e meia de "democracia"!
P.S: Estás à vontade para não publicares este comentário, se entenderes que ele não serve os interesses do partido. Mas eu estou a dizer estas coisas porque acho que devem ser objecto de reflexão por parte dos militantes e dirigentes do PNR, não é por capricho ou por arrogância. E se é verdade que eu não dou a cara em público, pelo menos para já, não é menos verdade que tenho apoiado o partido ao longo dos anos na blogosfera e discretamente entre amigos e familiares. Gostava sinceramente que o PNR crescesse em termos de número de votos. Mas é difícil crescer sem deixar boa impressão nos debates e nas entrevistas aos mé(r)dia. E nisso que Farage, Le Pen e Wilders têm feito a diferença. O PNR tem de resolver urgentemente esta deficiência.
Lá está, vivendo e aprendendo. Seria bom para o partido poder contar mais de perto com opiniões construtivas como as tuas, uma vez que, não sendo nós políticos profissionais - e mesmo que o fossemos - precisamos ainda de algum treino para conseguirmos passar a mensagem nacionalista do modo tecnicamente mais adequado. Mesmo não querendo tu, para já, dar a cara, a tua contribuição seria provavelmente muito útil para o partido, internamente.
Eu por acaso gosto de quando o JPC utiliza expressões corriqueiras, faz o parecer mais perto do povo.
É um grande elogio, vindo de ti... mas duvido que eu tenha dito alguma coisa que tu não soubesses já. Eheheh...
O grande problema do PNR é a escassez de recursos. Todos os outros problemas derivam dessa situação. E é notável, apesar de tudo, aquilo que o partido conseguiu fazer ao longo dos anos, num país onde a constituição e os mé(r)dia são tendecialmente de esquerda!
Prometo-te que chegará hora em que eu me juntarei a vós, Nacionalistas do PNR. Preciso apenas de resolver umas "pontas soltas" na minha vida pessoal, que até já esteve bem pior!
Infelizmente, já só temos esta geração e provavelmente a que vier imediatamente a seguir para salvar a Europa. Eu não quero dar comigo daqui a muitos anos, entubado numa cama de um hospital qualquer à espera de morrer (se tiver a sorte de acabar num hospital, porque da forma como isto anda...) e arrepender-me de não ter feito nada quando podia!
O Vítor Ramalho teve uma saída muito engraçada a propósito dos blogues nacionalistas: «Os homens estão na rua, os meninos estão na Net.» Ele tem toda a razão... e com o passar dos anos, tenho ganhado cada vez mais vontade de olhar as pessoas que estão contra nós olhos nos olhos, de lhes dizer às que não lhes tenho medo e que elas não me podem amordaçar. A revolta muda com a idade. Quando somos novos, reagimos a quente. Mas à medida que os anos passam, ganhamos um sentido maior das coisas. Percebemos que a vida é demasiado curta para não lutarmos pelo que acreditamos e que para lutarmos de forma eficaz temos de nos juntar aos que dão a cara.
Exactamente, até porque se não pudermos falar em nossa própria casa, então isto não é vida digna. Até porque, na verdade, o maior potencial está do nosso lado... quanto mais falarmos, mais gente teremos a nosso favor; em pouco tempo, quem está contra nós é que bem pode vir a ter medo de falar em público. Mas isto não acontece se não fizermos o que nos compete. E mesmo que nunca venha a acontecer, de facto a vida é curta mas a memória do que se fez ou do que deixou de se fazer acompanha toda a existência.
Aguardo que te juntes a nós, o mais depressa que puderes, e que saibas colocar sempre as ideias acima dos militantes, para que as eventuais desilusões ou confrontos pessoais que possas ter com uns e com outros nunca obscureçam o facto de que o nosso emblema não é a cara de JPC, do Ramalho, a minha ou a tua mas sim a da Chama. E essa não chateia, não diz o que não deve, não faz o que é feio; para com ela temos todos os deveres.
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