quarta-feira, agosto 19, 2015

LEMBRAR UM DOS PRIMEIROS EMBATES ENTRE O OCIDENTE LIVRE E O ORIENTE IMPERIAL


Vinte de Agosto de 480 a.c. - Batalha das Termópilas («Portões Quentes»), na qual trezentos espartanos travaram o avanço de um vasto exército persa. O confronto acabou por ser vencido por estes últimos, mas a bravura dos escassos helenos que ali cerraram escudos serviu para atrasar decisivamente o avanço da invasão oriental, que mais tarde viria a ser rechaçada pela nação grega unida, isto é, Esparta, Atenas e demais cidades-estado da antiga Hélada. Atingiu contornos quase lendários, servindo hoje, mercê da glorificação por meio do cinema mas não só, para simbolizar a Resistência política europeia diante do avanço invasivo de gentes oriundas do mundo asiático por via da imigração maciça. Tal como nesses tempos os Gregos se orgulhavam da sua liberdade diante do despotismo opressivo e imperial do oriente persa, também agora os Ocidentais mais atentos exaltam o seu histórico apelo pela Liberdade diante das numerosas hostes do Islão, religião oriental cujo nome significa nada menos que «submissão» - o paralelismo histórico com o que há já milhares de anos se observava salta à vista: já Aristóteles contrastava o amor dos Ocidentais (bárbaros «do frio» e Gregos) pela Liberdade com o desprezo para com a mesma da parte dos bárbaros orientaism que por isso mesmo, acrescentava o filósofo, viviam «justamente subjugados».  Não é por acaso que o mais recente símbolo das hostes nacionalistas europeias é o Lambda, ou seja, a letra L, que se encontrava nos escudos espartanos a significar «Lacedemónia» ou «Lacónia», a terra de Esparta. E as máximas que teriam alegadamente sido proferidas por espartanos antes, durante e depois da Batalha das Termópilas, afiguram-se particularmente úteis para galvanizar as forças da actual resistência europeia à iminvasão e concomitante risco de perda da identidade etno-civilizacional.

Epitáfio dos trezentos Espartanos caídos em combate:
«Viajante que passas, vai dizer aos Espartanos que, obedecendo à lei espartana, aqui jazemos.»





Resposta que Leónidas deu a Xerxes I quando este lhe propôs o governo da Grécia em troca da submissão ao rei persa: 
«Se soubesses o que é bom na vida, irias abster-te de desejar coisas estrangeiras. Para mim é melhor morrer pela Grécia do que ser monarca dos meus compatriotas.»

Os Espartanos mandaram aos Atenienses um emissário para averiguar se estes estariam dispostos a lutar ao lado de Esparta contra os invasores persas.
A orgulhosa resposta dos Atenienses foi esta:
«to ellinikon eon omaimon te kai omoglosson
kai theon idrimata te koina kai thisiai
ithea te omotropa
»
ou seja,
«A Helenidade, que é a similaridade no sangue e na língua e nas instituições comuns dos Deuses e dos sacrifícios e da ética, move-se no mesmo caminho.»



Já agora, honra seja feita aos combatentes tespianos, setecentos deles, que estiveram nas proximidades do contingente da Lacónia e dos quais ninguém fala...

2 Comments:

Anonymous Arauto said...

Isil 'beheads top archaeologist in Palmyra'

http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/islamic-state/11811061/Islamic-State-jihadis-behead-top-archaeologist-in-Palmyra.html

Nada a ver com o Islão, Caturo.

19 de agosto de 2015 às 20:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

naquela altura considerados uns herois, hoje seriam considerados uns nazis.

se fossem governados pela corja de hoje em dia, a grécia ja nem existia.

20 de agosto de 2015 às 00:29:00 WEST  

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