NO REINO UNIDO - GOVERNO DIZ QUE ENSINO GRATUITO CHAMA DEMASIADOS IMIGRANTES...
Fonte: http://www.negocios.com/noticias/londres-estudia-acabar-educacion-gratuita-frenar-inmigracion-16082015-1845
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Em Inglaterra, o Ministério da Educação considera que o sistema público de ensino gratuito pode provocar um efeito chamadas entre os imigrantes. A ministra da Educação, Nancy Morgan, pediu aos seus colaboradores um relatório para esclarecer até que ponto o «turismo educativo» contribui para aumentar o número de estrangeiros que chegam ao país.
Em 2014, 641000 estrangeiros foram viver para o Reino Unido, segundo o Departamento Oficial de Estatísticas britânico (ONS, Office of National Statistics), cifra que o primeiro-ministro David Cameron se comprometeu a reduzir na campanha para as eleições gerais de Maio, nas quais alcançou maioria absoluta.
O Ministério da Educação crê que para os imigrantes de fora da UE, bem com os do leste europeu, escolarizar os filhos sem custo pode ser um elemento chave para escolher viver no Reino Unido. Assim, no intuito de reduzir a imigração, o executivo conservador já propôs um plano para expulsar os cidadãos comunitários que não encontrem trabalho depois de seis meses no país, além de lhes limitar o acesso a ajudas estatais.Visa também obrigar os estrangeiros que cheguem à velha Albion a aí residir pelo menos quatro anos para que possam pedir ajudas sociais.
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É assim o descaramento da parte tecnocrática da elite reinante - enquanto não fecha verdadeiramente as portas à imigração, porque isto ou porque aquilo, vai aproveitando a deixa para lançar para o ar uns princípios de remoção de direitos adquiridos em matéria de serviço público. Desta feita trata-se de acabar com o ensino gratuito, objectivo que também cá pelo burgo é caro aos equivalentes neo-liberais, para assim se entregar tudo aos privatas ou piratas das privatizações... O argumentário que justifica este procedimento até tem a sua piada: no essencial, trata-se de dar cabo da vida ao autóctone para que o alógeno não queira ir para aí viver. Seria talvez como cortar uma perna para não ir à tropa...
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