TURQUIA DIZ QUE REFERÊNCIA DO PARLAMENTO EUROPEU AO GENOCÍDIO DOS ARMÉNIOS NO IMPÉRIO OTOMANO É «RACISMO»
Fonte: http://news.yahoo.com/turkish-pm-says-genocide-recognition-european-racism-143238147.html
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Aumentam as tensões entre quem defende diferentes interpretações sobre o que de facto aconteceu na Turquia em 1915 à medida que se aproxima o dia 24 de Abril, em que os Arménios irão marcar a efeméride, fortalecidos moralmente pela intervenção do papa que usou o termo «genocídio» há cerca de uma semana, enfurecendo na ocasião as autoridades turcas.
A Arménia e os arménios na diáspora mantêm a afirmação de que milhão e meio de arménios foi aniquilado pelas forças otomanas numa campanha orquestrada pela chefia militar turca para erradicar o Povo Arménio na Anatólia.
Por seu turno a Turquia alega que os arménios mortos nessa época foram na verdade vítimas do embate militar entre o Império Otomano e o Império Russo no decorrer da Primeira Guerra Mundial.
Na semana passada, o Parlamento Europeu adoptou uma resolução, no Parlamento Europeu, para apelar a que a Turquia aproveite o centenário desde 1915 para reconhecer como genocídio a matança de arménios no Império Otomano que teve lugar nesse ano e ajude assim a promover a reconciliação entre os Arménios e os Turcos.
E para a politicagem correcta do Parlamento Europeu tomar finalmente esta decisão é porque não devem faltar provas e mais provas a deixar claro que se tratou efectivamente de um genocídio...
Em reacção, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, declarou que tal iniciativa constitui um sinal do «racismo» crescente na Europa.
Falando à imprensa, Davutoglu disse que esta atitude europeia ignora o sofrimento dos turcos muçulmanos durante a Primeira Guerra Mundial e arrisca incitar ao ódio contra outros grupos religiosos não cristãos.
Repare-se como o asiático tenta dar a volta ao texto e passar para o «contra-ataque», transferindo a culpa para o lado dos Europeus, aproveitando-se para isso do complexo de culpa europeu relativamente ao «pecado capital» nos dias que correm, o «racismo!!!!!»:
«O Parlamento Europeu não deveria tomar decisões que poderiam resultar em ódio contra certos grupos religiosos ou étnicos, isto se quiser contribuir para a paz. A questão está agora para lá da questão turco-arménia. É um novo reflexo do racismo na Europa.»
E continua a explorar este filão, aproveitando a estigmatização da Extrema-Direita por parte das elites reinantes no Ocidente e, de caminho, manifestando o seu desagrado pelos resultados da Democracia no Ocidente: «Todos os grupos marginais na Europa conseguiram chegar ao Parlamento Europeu.»
Nada de essencialmente novo, aqui - já há anos a Turquia tinha reconhecido implicitamente que a Democracia europeia estava a dar força ao «racismo» e à «islamofobia»...
1 Comments:
ESTRANHO RACISMO NÃO É EXTERMINAR DEZENAS DE % DOS ARMENIOS?
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