terça-feira, março 24, 2015

ESTUDANTES BRITÂNICOS (?) JUNTAM-SE AO CALIFADO DA SÍRIA E DO IRAQUE

Nove estudantes britânicos de medicina viajaram para a Síria no princípio deste mês para se juntarem ao Estado Islâmico (EI) e ajudar a tratar os feridos e os doentes nos seus hospitais.
Nove estudantes britânicos de medicina viajaram para a Síria no princípio deste mês para se juntarem ao Estado Islâmico (EI) e ajudar a tratar os feridos e os doentes nos seus hospitais, informou hoje o jornal “The Observer”.
Os jovens, cinco rapazes e quatro raparigas, voaram desde o Sudão para Istambul para cruzar a fronteira com a Síria a partir da Turquia, explicou ao jornal o político turco Mehmet Ali Ediboglu.
Segundo o político, alguns dos alunos tinham informado as suas famílias dos seus planos e vários pais viajaram este fim de semana para a capital da Turquia com o objectivo de tentar convencê-los a regressar.
Ediboglu Ali considerou que o caso destes jovens é “um pouco diferente” – porque viajaram até à região para “ajudar, não para lutar” – e explicou que estão a estudar medicina no Sudão, porque as suas famílias pretendiam que fossem educados numa cultura islâmica.
No entanto, o político turco sublinhou que “os enganaram” e que “lhes lavaram a cabeça”.
Segundo o relato de Ediboglu Ali, uma das jovens, Lena Maumoon Abdulqadir, informou a família por meio da rede de mensagens ‘WhatsApp’ que tinham chegado à Turquia e que estavam “a caminho” de se apresentarem como “voluntários para ajudarem o povo sírio”.
Um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico disse que está a ser “prestada assistência consular às famílias”, tentando-se descobrir, em colaboração com a polícia turca, “o paradeiro” do grupo.
A intenção destes jovens em colaborar com o EI não é isolada no Reino Unido, motivo que leva vários sectores a pressionar o Governo para evitar a radicalização dos adolescentes.
Na semana passada, três jovens britânicos, com idades entre os 17 e os 19 anos, foram presos no Reino Unido depois de chegarem da Turquia, sob suspeita de terem viajado para este país com o objectivo de chegar à Síria.
Após o interrogatório, os três foram libertados sob fiança.
No mês passado, três adolescentes de Londres, entre os 15 e os 16 anos, viajaram para a Turquia aproveitando as férias escolares e cruzaram a fronteira com a Síria para supostamente se juntarem a grupos extremistas.
Este caso provocou recriminações entre as forças de segurança turcas e britânicas por falta de coordenação, enquanto o executivo turco lamentou posteriormente que as autoridades de Istambul não tenham recebido com a devida antecedência o aviso sobre o desaparecimento das adolescentes.
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Fonte: http://observador.pt/2015/03/22/nove-alunos-britanicos-de-medicina-viajaram-para-a-siria-para-se-juntarem-ao-estado-islamico/

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Falta dizer que o referido político turco, Mehmet Ali Ediboglu, é da oposição, ou seja, é contra o poder instituído no governo turco, islamista de todo, embora disfarçadamente...

Revela-se particularmente significativo que indivíduos com estudos superiores na Europa, portanto, gente com uma vivência sócio-cultural perfeitamente integrada no Ocidente, acabe por deixar que o apelo islâmico fale mais alto... isto dá uma ideia do real valor da tão enaltecida «integração» dos imigrantes muçulmanos em sociedades europeias - um risco mortal crescente para os Europeus, uma ameaça mais sofisticada e portanto mais mortal do que um simples cavalo de Tróia, dado que se trata de «células» potencialmente «cancerígenas» do modo mais natural de todos, sem a fragilidade que a conspiração implica. Efectivamente, uma conspiração pode ser descoberta e desarmada - uma forma natural de ser, não. Esta revela-se da forma mais destrutiva a qualquer momento, como na história do eecorpião e da rã. 

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sempre todos muito europeus, claro; assim pensam as "mentes abertas" liberais, sempre desejosas de culpar o Ocidente de todos os males do mundo. Não interessa que os que partem da Europa para integrarem o EI sejam quase sempre descendentes de minorias, minorias que não partilham os valores europeus, que não se identificam com esses valores, que em muitos casos, cheios de recalcamentos e rancores devido a factores "históricos" fruto de propaganda de Esquerda, odeiam o Ocidente. Não é de estranhar que muitos ingressem nessa ou noutra organização terrorista tendo em fim a eventual vingança contra a opressora e decadente sociedade branca.

Mas pronto, nas entrelinhas das notícias que a própria comunicação social comprada nos fornece até se chega a muitas conclusões, como, por exemplo, a de que lá porque um cidadão europeu viajou para a Síria para se alistar não quer dizer que esse cidadão seja (etnicamente) europeu. Tampouco, lá porque se tem conhecimento de casos desses semanalmente, quer dizer que a maior parte dos integrantes do EI sejam europeus; o que não fala naquela região é recursos humanos islâmicos anti-Ocidente.

Isto já eu ouvi dizer na rua, para minha irritação. Não só não corresponde à verdade como ainda é uma deturpação dos factos e um erro de raciocínio. Mas a mente aberta liberal funciona mesmo assim, de maneira falaciosa.

25 de março de 2015 às 00:42:00 WET  
Blogger Caturo said...

Também já ouvi essa, creio que da boca de algum sociólogo ou psicólogo num programa televisivo matutino - «são os nossos filhos que lá estão a fazer aquilo!» ou uma merda assim, porque a síndroma de Estocolmo e do complexo de culpa branco é mesmo assim, faz com que

seja em que puta de situação for

o «analista» procure encontrar a culpa no branco europeu, e quando se dá ares de discernir as «causas profundaa» já se sabe que por «causas profundas» seja de que mal for esta tropa entende «maldade/egoísmo natural dos Europeus».

25 de março de 2015 às 02:59:00 WET  

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