EM FRANÇA - MARINE LE PEN DENUNCIA FRAQUEZA DA ELITE POLÍTICA CONTRA O FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.publico.pt/mundo/noticia/le-pen-diz-que-franca-enfrenta-guerra-contra-o-fundamentalismo-islamico-1681695
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Recebida no Palácio do Eliseu, a líder da Frente Nacional francesa lamentou ser a única a afirmar que o país enfrenta uma “guerra” contra o fundamentalismo islâmico. Marine Le Pen lamentou ainda que o seu partido tenha sido o único a não ser convidado para a manifestação de domingo, acusando os socialistas, no poder, de “sectarismo”.
Le Pen foi uma das últimas dirigentes partidárias a ser recebida pelo Presidente, François Hollande, que desde o ataque de quarta-feira ao semanário satírico Charlie Hebdo tem repetido o apelo à união do país e o pedido para que acção dos dois extremistas não seja usada como justificação para ataques ou discriminações contra a comunidade muçulmana.
Como outros, a líder do partido de extrema-direita quer um reforço do aparelho de segurança, mas ao contrário da maioria foi rápida a apontar culpas, afirmando que o massacre de 12 pessoas tem a sua génese no “islão radical” – designação vaga em que a FN inclui tanto os suspeitos de pertencerem a grupos terroristas como os que defendem uma visão mais estrita da religião.
“Temos de criar condições para responder à guerra declarada pelo fundamentalismo islamista”, afirmou Le Pen à saída do Eliseu, dizendo lamentar que “nem Hollande nem outros responsáveis” tenham pronunciado “esta palavra”. “A primeira coisa que devemos fazer quando vamos travar uma guerra é sermos capazes de saber contra quem nos batemos. Nós batemo-nos contra uma ideologia, a do fundamentalismo islâmico. Não o dizer é já uma prova de fraqueza”, acrescentou.
É por declarações como esta e pela insistência em usar diferentes acontecimentos como munição para a sua retórica contra a imigração e os muçulmanos, que os partidos de esquerda não convidaram Le Pen e a FN para a “marcha republicana” que convocaram para domingo para condenar o ataque e afirmar a unidade do país face ao terrorismo. A decisão foi criticada pela UMP, o partido do ex-Presidente Nicolas Sarkozy, que se associou à iniciativa, e divide o próprio partido socialista. Um pouco antes de receber Le Pen, o próprio Presidente tinha dito que “todos os cidadãos podem ir às manifestações”, mas nenhum convite foi endereçado a Le Pen.
“Não consegui obter do Presidente da República um levantamento claro da proibição para que o nosso movimento, os seus eleitos e os seus representantes, que milhões de franceses esperavam ver nos cortejos, participe em condições dignas e respeitosas”, afirmou a eurodeputada, que já antes tinha dito que não iria à manifestação sem ser convidada. Le Pen disse lamentar que “a unidade nacional que até aqui foi útil tenha sido quebrada pelo sectarismo de alguns, a começar pelo PS”, assegurando que “era perfeitamente sincero o seu desejo de estar presenta nesta manifestação de homenagem” aos 12 mortos, entre eles os fundadores de um jornal que fez dela um dos seus alvos preferidos de sátira.
No final da reunião, Le Pen revelou ter insistido junto de Hollande para a “necessidade absoluta” de suspender os acordos de livre circulação de Schengen – “o controlo das nossas fronteiras é um elemento essencial da luta contra o terrorismo” – e endurecer as leis antiterroristas para “negar a nacionalidade” aos detentores de passaportes que vão combater no estrangeiro e que “regressam para cometer crimes bárbaros como é o caso dos dois assassinos em vias de serem detidos”.
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O que a líder nacionalista diz é o absolutamente óbvio - e é claro que as forças do sistema não podem gostar disso, uma vez que são em parte moralmente responsáveis pelo que agora aconteceu, precisamente porque foi a sua política de portas escancaradas à iminvasão e a sua recusa em «hostilizar» quem hostiliza a Europa, foi esta atitude universalista e sacralizadora do «Amado Outro», que deu força a quem agora cometeu um altamente organizado crime terrorista contra a liberdade de expressão e por isso mesmo contra o fundamento civilizacional da Europa.
Não deixa entrementes de ter a sua piada, sem graça, que a imprensa responsável pelo artigo acima (a itálico) dê a entender que Marine Le Pen «mete tudo no mesmo saco» em matéria de islamismo radical. É curioso, de facto, que qualquer partido, ou mesmo qualquer cidadão, que diga que não quer cá negros e mouros seja facilmente rotulado de «nazi!!!!» e portanto, entenda-se, mas entenda-se muito bem entendido, cúmplice moral do dito holocausto, isso se calhar já não é meter os «radicais» nacionalistas todos no mesmo saco... A verdade é que, para um europeu, tudo o que seja negar as liberdades europeias - da «simples» permissão de bater na mulher ao atentado terrorista - em nome da doutrina islâmica é radicalismo, e radicalismo alógeno. Não há que «negociar» ou escolher entre os «menos maus» - é tudo para deitar fora, dado que nada disso, mas nada, traz qualquer espécie de proveito à Europa, só pode é ser útil, até certo ponto, a quem quer explorar mão-de-obra barata, ou então fomentar a miscigenação, conforme se seja partidário da hoste do capital ou da Esquerda internacionalista...
4 Comments:
http://whiteresister.com/index.php/news/1539-armed-gangs-of-black-panthers-are-openly-patrolling-u-s-neighborhoods
http://www.radixjournal.com/journal/2015/1/8/nothing-sacred
http://legio-victrix.blogspot.com.br/2015/01/christopher-pankhurst-je-ne-suis-pas.html?m=1
ridiculo.
a unica que sempre esteve consciente do problema. A unica que sempre quis evitar o problema, fechando fronteiras, parando imigração, etc.
E é a unica que nao é convidada, pois claro.
Nao se lhe pode dar ainda mais razao. Tem de se exclui-la, como se ela fosse uma criminosa, nazi, racista, etc.
Eles os apregoadores do multiracialismo, eles os santinhos, que sempre defenderam a paz e os imigrantes e levam com isto, é que tem o direito de sair a rua e continuar a defender mais imigraçao. Se depois acontecem mais violaçoes e ataques terroristas, epa, enfim. Somos santinhos defensores da paz e do multiracialismo, nao faz mal.
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