GOVERNO ALEMÃO COMEÇA A APOIAR GOVERNO BRITÂNICO NA ALEGADA RESTRIÇÃO DA IMINVASÃO
Depois do encontro que teve na quarta-feira em Londres com o
primeiro-ministro britânico, David Cameron, Angela Merkel mostrou-se sensível ao
pedido de Londres para reformar as leis da imigração, mas sempre dentro dos
limites estabelecidos nos tratados europeus. "Temos de combater os abusos, para
que a liberdade de circulação possa prevalecer", disse a chanceler alemã,
durante uma conferência de imprensa conjunta, em que se comprometeu a ajudar o
Governo britânico.
Cameron agradeceu a visita e a disposição de Merkel: "Agradeço
muito a boa vontade da chanceler para nos ajudar a encontrar soluções. Quero
resolver o problema da relação entre o Reino Unido e a UE... Estou convencido
que isto será possível".
Caso avancem as políticas defendidas por Cameron - descritas
pelo próprio como "sensíveis e práticas" -, serão afectados mais de 400 mil
migrantes europeus, muitos dos quais trabalhadores com empregos mal
remunerados.
O primeiro-ministro britânico não avançou com a intenção de impor
um limite ao número de cidadãos europeus autorizados a entrar no Reino Unido,
mas pretende restringir o acesso dos migrantes às ajudas sociais. Uma das
propostas do seu Governo prevê que os imigrantes no país tenham de esperar
quatro anos pelo acesso aos benefícios sociais.
Cameron pretende renegociar algumas condições com a União
Europeia antes da realização de um referendo sobre a permanência do Reino Unido
na UE, que está prometido para o final de 2017 se o seu partido se mantiver no
poder. O apoio de Merkel, líder de um dos Estados mais poderosos da União, é
fundamental para que Cameron possa levar a UE a concordar com as suas
propostas.
As declarações de Merkel serviram as intenções de Cameron, ainda
que parcialmente, ao defender que os benefícios sociais concedidos aos
imigrantes devem ser ajustados, ou mesmo retirados, àqueles que sejam incapazes
de garantir o seu sustento por um período razoável de tempo. Deixou claro, no
entanto, que nenhuma medida adotada unilateralmente por um Estado-membro da UE
poderá pôr em causa o princípio da livre circulação de cidadãos e o seu direito
a procurar emprego em qualquer dos 28 estados da União.
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/merkel-cautelosa-no-apoio-a-cameron-sobre-imigracao=f905420#ixzz3OG1o3IoN
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Cameron e Merkel são ambos do sector ideológico da Direita conservadora. Só que no Reino Unido o movimento anti-imigração está mais desenvolvido do que na Alemanha e vai daí o representante da hoste conservadora tem de se mexer a ver se consegue pôr freio ao apoio que o povo dá cada vez mais aos «xenófobos»... Tem de tentar assim estancar o aumento de votos na Extrema-Direita, senão a entrada de imigrantes poderá sofrer um retrocesso ainda maior e às tantas deixa de haver boa mão de obra para o grande capital explorar e bom capital humano para a Esquerda promover a miscigenação e a luta de classes...
Isto mostra que o voto nos partidos anti-imigração compensa e que a Democracia acaba por servir, directa ou indirecta e imperfeitamente, para contrariar a entrada de alógenos no país.
Entretanto é curioso constatar que boa parte dos trabalhadores migrantes europeus recebem baixos salários... o que significa que muitos deles não só têm de passar por tudo o que a condição de imigrante implica em termos pessoais e sociais, como têm também de viver à míngua. Quem está a ganhar com isto, e quem é por isto responsável? Não é a classe trabalhadora de país algum mas sim os modernos traficantes de mão-de-obra, a saber, o sequazes do grande capital. E são disto cúmplices todos os que pactuam com a imigração em massa, tanto à Direita como à Esquerda. São estes os grandes inimigos do Nacionalismo, porque sabem que só os partidos nacionalistas lhes podem estragar o arranjinho globalizador.
4 Comments:
pois restringir ... os europeus ! os outros na boa!
Esterca e agente da direita para destruir tudo com alogenos
Caro, há um estudo que demonstra que os trabalhadores europeus a viver no Reino Unido beneficiam a economia e pagam mais impostos do que recebem em troca em termos de apoios sociais.
O mesmo não se pode dizer dos cidadãos de outros continentes: estes recebem mais ajudas sociais, e o valor pago em impostos não paga as ajudas sociais que recebem.
Portanto fechar fronteiras entre países europeus não é a solução, nós precisamos dos turistas e dos reformados do Norte, eles precisam da mão-de-obra do Sul da Europa.
O problema está nos imigrantes extra-comunitários, nos africanos, muçulmanos, malta da América Latina...
Exacto. Verifica-se a mesma discrepância entre migrantes europeus e imigrantes extra-europeus em países como a Holanda e a Dinamarca. O PVV tem salientado isso mesmo, como já aqui noticiei.
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