quarta-feira, janeiro 14, 2015

EM FRANÇA - ISLAMÓFOBA ASSUMIDA FOI ABSOLVIDA EM TRIBUNAL

Fonte: http://www.minutodigital.com/2015/01/11/francia-christine-tasin-presidenta-de-resistance-republicaine-absuelta-por-haber-dicho-que-el-islam-es-una-porqueria/
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Actualização deste caso: http://gladio.blogspot.pt/2014/08/francesa-condenada-em-tribunal-por-ter.html 
Em França, o tribunal de Belfort tinha condenado a presidente da organização Resistência Republicana e colaboradora do site «Resposta Laica» Christine Tasin, professora de Clássicas reformada, ao pagamento de três mil euros, mil e quinhentos dos quais suspensos, por ter assumido publicamente que é islamófoba.
Tasin foi processada pela Coordination contre le Racisme et l'Islamophobie (CRI) (Coordenação Contra o Racismo e a Islamofobia) por «incitação ao ódio racial», como se o Islão fosse uma raça.
O que disse, numa troca de palavras que teve lugar a 15 de Outubro de 2013 em Belfort entre a senhora e um membro da comunidade muçulmana, foi o que a seguir se pode ler, isto diante de um matadouro móvel instalado para o sacrifício ritual muçulmano, e quem souber Francês pode conferir no vídeo da gravação da conversa (ver link acima):
«Sim, sou islamófoba, e depois? Do ódio ao Islão estou eu orgulhosa. O Islão é uma badalhoquice (...) é um perigo para a França.»
Na audiência, a 2 de Julho, apresentou-se vestida de vermelho, branco e azul (as cores da bandeira francesa) e assumiu o que tinha dito. O procurador da República decidiu que as afirmações pelas quais Tasin estava a ser julgada foram «de natureza a inspirar uma rejeição dos muçulmanos ao descrevê-los como um perigo para a França» e aplicou-lhe uma pena de três meses de pena suspensa e pagamento de três mil euros.
E por isso não se calou, como se pode constatar no vídeo (ver segundo vídeo da ligação acima do Gladius) denunciando o tribunal de Belfort com um «tribunal islâmico» que «aplica a charia (lei islâmica) em França» e anunciando que ia recorrer da decisão.
Assim o fez. Um novo julgamento absolveu-a, a 18 de Dezembro de 2014, dos delitos que lhe tinham sido imputados.
Seja porque a ascensão inédita da Extrema-Direita lhe deu força mediática, seja porque no tribunal houve um devido lampejo de consciência, é, em qualquer caso, uma vitória da Democracia - uma vitória da Liberdade de expressão, que quanto mais força tiver mais dará voz aos anseios populares que a elite reinante tem tentado sufocar nos últimos anos e que se cristalizam no Movimento Nacionalista.