terça-feira, janeiro 13, 2015

A POPULAÇÃO EUROPEIA REAGE

O massacre no jornal Charlie Hebdo ainda nem há uma semana foi e já se realizaram diversas manifestações por toda a Europa, reunindo ao todo milhões de pessoas a erguer-se em nome da Liberdade de expressão contra a intolerância religiosa... em solo francês já se registaram mais de cinquenta incidentes anti-islâmicos, incluindo lançamentos de granadas e disparos, como aqui se lê http://www.jornaldamadeira.pt/artigos/parisatentados-mais-de-50-incidentes-antimu%C3%A7ulmanos-desde-quarta-feira, actos condenáveis que testemunham independentemente disso uma postura defensiva.
Isto, a somar aos números crescentes de eleitores dos partidos de Extrema-Direita, ou seja, das formações partidárias que se salientam pela mensagem de rejeição do Alógeno, tudo isto deixa bem claro que a historieta de que os Europeus estão em decadência e «abandonam os seus valores» é conversa mal amanhada que já só os catastrofistas mais alienados podem continuar a veicular. É já bem notório que a Europa desperta diante da ameaça islamista que se desenvolve por meio da imigração e do laxismo da elite reinante no Ocidente - e este não é um despertar em nome de uma qualquer defesa da Cristandade, nem por simples ódio ao «Outro», mas sim em nome de uma identidade europeia e da Liberdade, por vezes nomeadas lado a lado, quando não tacitamente assumidas como constituindo o mesmo princípio. Isto é uma reacção autenticamente ocidental - essencialmente da mesma natureza daquela que há dois mil e quatrocentos anos era invocada pelos Gregos para resistirem ao totalitarismo oriental, então representado pelo Império Persa. 
Este despertar fez-se de maneira violenta e o motivo directo desta reacção na última semana prende-se com o respeito natural que existe pela vida humana, é certo. Basicamente, as pessoas da Europa acham que quem mata não tem razão ou se a tem perde-a. Mas este respeito pela vida humana só por si não explica a movimentação a que se tem assistido, e tanto não a explica que nem sequer tem sido maioritariamente invocado pelos porta-vozes do descontentamento público. O mais significativo é que estes porta-vozes inserem-se usualmente no seio de uma elite politicamente correcta, que valoriza a vida humana acima de tudo, mas mesmo assim o valor que mais invocam não é o da vida humana e sim o da Liberdade. Por mais cidadãos do mundo que eventualmente se considerem, esta malta é, ainda, fundamentalmente europeia, quer o queira quer não, isto independentemente dos males que apoie, por (de)formação ideológica, tais como a imigração e o multiculturalismo, responsáveis em parte pelo sucedido.

O Ocidente corre risco de morte? Os números da demografia alógena em solo ocidental assim o indicam. 
Os Ocidentais estão numa «crise de valores», já civilizacionalmente mortos, à espera de serem convertidos pelo Islão? Não, de modo e espécie alguma, da mesma maneira que há mil e setecentos anos também os Europeus de então não estavam à espera de serem convertidos pelo irmão mais velho do Islão, o Cristianismo.
O que quer que venha a acontecer à Europa em virtude da imigração externa - imigração pura e simples - e interna - taxa de natalidade elevada dos alienígenas em solo europeu - não será culpa do grosso da sua população mas sim de uma elite reinante que por motivos ideológicos meteu e continua a meter catrefas de alógenos pelo continente adentro.