PNR MANIFESTOU-SE HOJE NO MARTIM MONIZ
Uma centena de apoiantes do Partido Nacional Renovador (PNR) concentrou-se hoje no Martim Moniz sob o lema da "reconquista", numa acção que mereceu protestos de um grupo de jovens que chegou a gritar palavras como "fascismo nunca mais".
A acção do PNR tinha o ponto de encontro marcado para a frente de um hotel no Martim Moniz e foi daí que cerca de uma centena de apoiantes do partido partiu em direcção ao um dos centros comerciais daquela praça do centro de Lisboa.
Em fila, os apoiantes do PNR percorreram apenas alguns corredores do centro comercial, dirigindo-se de seguida para o outro espaço que existe no Martim Moniz, zona onde normalmente se concentram muitos imigrantes e onde existem inúmeras lojas chinesas, indianas, entre outras.
Contudo, quando os apoiantes do PNR se preparavam para entrar no segundo centro comercial, cerca de meia centena de jovens, que desde o início seguiam ao longe os movimentos dos apoiastes do PNR começaram a gritar palavras como "nazis", "fascistas" e "25 de Abril sempre".
De imediato o dispositivo policial que se encontrava no local, com cerca de uma dezena de agentes, colocou-se entre os dois grupos, que nunca chegaram a estar a menos de 10 metros um do outro, separados por um pequeno cordão de polícias.
Do lado do PNR, a resposta veio com gritos de "Portugal sempre", "Portugal independente" e "ninguém cala a nossa voz".
Os dois grupos, sempre separados, dirigiram-se depois para o meio da praça do Martim Moniz, tendo o grupo de jovens começado a cantar a "Grândola".
Em declarações aos jornalistas, ainda antes de partirem para a pequena volta pelo Martim Moniz, o presidente do PNR, José Pinto Coelho, explicou a que a acção do seu partido pretendia ser uma "chamada de atenção".
"Dia após dia estamos a perder a nossa identidade nacional, a nossa soberania, Portugal já é só uma miragem hoje em dia", disse, lamentando que os portugueses se estejam a ir embora do país "a convite dos políticos".
"Estamos a ser dominados por políticos - e não só deste Governo, de todos os Governos - insensíveis que não hesitam a apertar o cinto à volta do pescoço do seu povo, mas depois são esses mesmos políticos que não se lembram se ganharam milhares de contos há uns anos atrás", acrescentou.
Garantindo que o PNR não é contra a imigração ou os imigrantes que vêm para Portugal "por bem", José Pinto Coelho insistiu que "os grandes culpados disto tudo são os políticos".
"Para reconquistar só há uma hipótese é correr com eles, mostrar que há uma alternativa, tal como aquela que está a crescer em França, que é a Frente Nacional Francesa", sublinhou.
Em declarações aos jornalistas, Miriam Zaluar, que integrava o grupo de jovens que gritou palavras como "fascismo nunca mais" aos apoiantes do PNR, garantiu que o intuito não foi provocar aquele grupo.
"Viemos espontaneamente, pessoas de várias áreas do movimento social, mas não há nenhum partido político", assegurou, considerando que no momento que se vive no mundo "faz sentido novamente as pessoas levantarem-se contra o fascismo, contra o nacionalismo, contra estas as ideologias extremamente perigosas que se estão a desenhar em diversos países".
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Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=769916&tm=9&layout=121&visual=49
Outro artigo sobre o evento: http://www.publico.pt/politica/noticia/o-pesadelo-do-pnr-e-portugal-transformado-num-gigantesco-martim-moniza-pequena-volta-dos-que-nao-querem-portugal-transformado-num-gigantesco-martim-moniz-1671104
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“A nossa verdadeira acusação não vai para estas pessoas, mas contra os políticos!” Já depois da volta à praça, foi assim que o presidente do PNR, José Pinto-Coelho, explicou a razão de ser do meet nacionalista, organizado este sábado no Martim Moniz, em Lisboa.
Foi na praça mais multicultural da capital que se juntaram os apoiantes daquele partido para protestarem contra a descaracterização da identidade portuguesa, que, na opinião do PNR, arrisca ser “subjugada” por “usos e costumes contrários à nossa matriz.”
Por mais de uma vez, aquele dirigente fez questão de frisar que o alvo não são os imigrantes de origem asiática, magrebina e africana que se concentravam por ali. “Os grandes culpados são os políticos que empurram os portugueses para a emigração e que depois subsidiam esta invasão”, explicou ao PÚBLICO. Não foi uma questão de pele, garantiu, que os levou ali. Foram os políticos que permitiram uma “invasão, que não é inocente”, insistiu.
O problema do PNR, contudo, é a aparente contradição entre esse discurso e as mensagens subliminares ou os desabafos dos apoiantes quando se vêem confrontados com o desafio do diferente.
Uma contradição que saltou à vista, logo que Pinto-Coelho personalizou o ataque. Depois de tantos governos – tanto de direita como de esquerda – com um discurso favorável em relação à entrada de imigrantes, o presidente do partido apontou o dedo apenas ao presidente da câmara de Lisboa, António Costa. Que acusou de ter como “agenda política transformar Portugal num gigantesco Martim Moniz”.
Depois disso, atacou os políticos que “obrigam os portugueses a passar fome e a abandonar o seu país”, sem nunca se referir, por exemplo, ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que há dois anos considerava a emigração como uma “oportunidade” para os mais jovens.
O verniz da mensagem polida também estalou mais facilmente quando quem começou a falar não fazia parte da direcção. A dada altura, quando o grupo saía já do Centro Comercial da Mouraria, depois da intervenção dos seguranças privados, dois jovens participantes faziam o balanço da passagem pelos corredores ocupados por lojas de chineses.
“Isto é de ficar de olhos em bico”, atirou um. “Um gajo até fica laranja”, respondeu o outro.
Momentos antes, o vice-presidente do PNR, João Pais Amaral, pediu à “fila indiana” para não tirar fotos no interior do recinto comercial. “Ninguém quer fotos porque aqui não há facturas”, gritou com um sorriso nos lábios.
Ao longo da volta, foi notório o esforço da organização para evitar provocações. Quando o ajuntamento arrancou para dar a volta à praça, seguiu-se silêncio, em “fila indiana” como solicitado, e sem palavras de ordem. A assinalar o partido, apenas duas bandeiras e uns quantos coletes fluorescentes com a sigla PNR. As insinuações foram subliminares e, como tal, os visados nem se aperceberam quem estava ali a passar-lhes pela porta dos estabelecimentos comerciais. Uma idosa de etnia cigana, ao ver passar a comitiva, julgou ver no ajuntamento algo diferente. “Mais um deputado?”, perguntava desconfiada.
Não foram os imigrantes, portanto, quem reagiu à passagem da coluna. Foi na rua, quando os manifestantes se preparavam para entrar no segundo centro comercial, que a palavra de ordem “Portugal” provocou uma desgarrada com o grupo de jovens que perseguia a coluna.
“Antifascista!”, começou a ouvir-se do centro da praça. “Portugal sempre!”, gritaram em resposta. “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!”, contra-atacava um grupo de jovens. “Portugal independente!”, vociferavam os apoiantes do PNR. “Nazis, fascistas, chegou a vossa hora, os imigrantes ficam, vocês vão embora!”
O contingente policial à vista – que por esta altura já contabilizava cerca de 20 elementos – foi controlando a situação com duas barreiras de agentes até que os dois lados perderam o interesse na disputa verbal.
Do lado do contra, os sorrisos imperavam, como se uma batalha tivesse sido ganha. Enquanto o grupo cantava “Grândola, Vila Morena”, Pedro Lima, que garantiu não fazer parte de qualquer partido, explicou ao PÚBLICO que a comparência dos cerca de 20 que ali estavam resultava dos alertas lançados pelas redes sociais. Houve “eventos criados” no facebook a defender uma resposta, explicava Pedro Lima. “E grupos diferentes de pessoas apareceram”, rematou.
Um trecho um bocado azeiteiro, este:
O problema do PNR, contudo, é a aparente contradição entre esse discurso e as mensagens subliminares ou os desabafos dos apoiantes quando se vêem confrontados com o desafio do diferente.
Uma contradição que saltou à vista, logo que Pinto-Coelho personalizou o ataque. Depois de tantos governos – tanto de direita como de esquerda – com um discurso favorável em relação à entrada de imigrantes, o presidente do partido apontou o dedo apenas ao presidente da câmara de Lisboa, António Costa. Que acusou de ter como “agenda política transformar Portugal num gigantesco Martim Moniz”.
Contradição?... O PNR farta-se de acusar TODA a classe política reinante, e agora esta espécie de jornalista vem dizer que o PNR só apontou o dedo a um político?... Ele sempre há com cada uma...
Outro artigo sobre o evento: http://www.publico.pt/politica/noticia/o-pesadelo-do-pnr-e-portugal-transformado-num-gigantesco-martim-moniza-pequena-volta-dos-que-nao-querem-portugal-transformado-num-gigantesco-martim-moniz-1671104
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“A nossa verdadeira acusação não vai para estas pessoas, mas contra os políticos!” Já depois da volta à praça, foi assim que o presidente do PNR, José Pinto-Coelho, explicou a razão de ser do meet nacionalista, organizado este sábado no Martim Moniz, em Lisboa.
Foi na praça mais multicultural da capital que se juntaram os apoiantes daquele partido para protestarem contra a descaracterização da identidade portuguesa, que, na opinião do PNR, arrisca ser “subjugada” por “usos e costumes contrários à nossa matriz.”
Por mais de uma vez, aquele dirigente fez questão de frisar que o alvo não são os imigrantes de origem asiática, magrebina e africana que se concentravam por ali. “Os grandes culpados são os políticos que empurram os portugueses para a emigração e que depois subsidiam esta invasão”, explicou ao PÚBLICO. Não foi uma questão de pele, garantiu, que os levou ali. Foram os políticos que permitiram uma “invasão, que não é inocente”, insistiu.
O problema do PNR, contudo, é a aparente contradição entre esse discurso e as mensagens subliminares ou os desabafos dos apoiantes quando se vêem confrontados com o desafio do diferente.
Uma contradição que saltou à vista, logo que Pinto-Coelho personalizou o ataque. Depois de tantos governos – tanto de direita como de esquerda – com um discurso favorável em relação à entrada de imigrantes, o presidente do partido apontou o dedo apenas ao presidente da câmara de Lisboa, António Costa. Que acusou de ter como “agenda política transformar Portugal num gigantesco Martim Moniz”.
Depois disso, atacou os políticos que “obrigam os portugueses a passar fome e a abandonar o seu país”, sem nunca se referir, por exemplo, ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que há dois anos considerava a emigração como uma “oportunidade” para os mais jovens.
O verniz da mensagem polida também estalou mais facilmente quando quem começou a falar não fazia parte da direcção. A dada altura, quando o grupo saía já do Centro Comercial da Mouraria, depois da intervenção dos seguranças privados, dois jovens participantes faziam o balanço da passagem pelos corredores ocupados por lojas de chineses.
“Isto é de ficar de olhos em bico”, atirou um. “Um gajo até fica laranja”, respondeu o outro.
Momentos antes, o vice-presidente do PNR, João Pais Amaral, pediu à “fila indiana” para não tirar fotos no interior do recinto comercial. “Ninguém quer fotos porque aqui não há facturas”, gritou com um sorriso nos lábios.
Ao longo da volta, foi notório o esforço da organização para evitar provocações. Quando o ajuntamento arrancou para dar a volta à praça, seguiu-se silêncio, em “fila indiana” como solicitado, e sem palavras de ordem. A assinalar o partido, apenas duas bandeiras e uns quantos coletes fluorescentes com a sigla PNR. As insinuações foram subliminares e, como tal, os visados nem se aperceberam quem estava ali a passar-lhes pela porta dos estabelecimentos comerciais. Uma idosa de etnia cigana, ao ver passar a comitiva, julgou ver no ajuntamento algo diferente. “Mais um deputado?”, perguntava desconfiada.
Não foram os imigrantes, portanto, quem reagiu à passagem da coluna. Foi na rua, quando os manifestantes se preparavam para entrar no segundo centro comercial, que a palavra de ordem “Portugal” provocou uma desgarrada com o grupo de jovens que perseguia a coluna.
“Antifascista!”, começou a ouvir-se do centro da praça. “Portugal sempre!”, gritaram em resposta. “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!”, contra-atacava um grupo de jovens. “Portugal independente!”, vociferavam os apoiantes do PNR. “Nazis, fascistas, chegou a vossa hora, os imigrantes ficam, vocês vão embora!”
O contingente policial à vista – que por esta altura já contabilizava cerca de 20 elementos – foi controlando a situação com duas barreiras de agentes até que os dois lados perderam o interesse na disputa verbal.
Do lado do contra, os sorrisos imperavam, como se uma batalha tivesse sido ganha. Enquanto o grupo cantava “Grândola, Vila Morena”, Pedro Lima, que garantiu não fazer parte de qualquer partido, explicou ao PÚBLICO que a comparência dos cerca de 20 que ali estavam resultava dos alertas lançados pelas redes sociais. Houve “eventos criados” no facebook a defender uma resposta, explicava Pedro Lima. “E grupos diferentes de pessoas apareceram”, rematou.
Um trecho um bocado azeiteiro, este:
O problema do PNR, contudo, é a aparente contradição entre esse discurso e as mensagens subliminares ou os desabafos dos apoiantes quando se vêem confrontados com o desafio do diferente.
Uma contradição que saltou à vista, logo que Pinto-Coelho personalizou o ataque. Depois de tantos governos – tanto de direita como de esquerda – com um discurso favorável em relação à entrada de imigrantes, o presidente do partido apontou o dedo apenas ao presidente da câmara de Lisboa, António Costa. Que acusou de ter como “agenda política transformar Portugal num gigantesco Martim Moniz”.
Contradição?... O PNR farta-se de acusar TODA a classe política reinante, e agora esta espécie de jornalista vem dizer que o PNR só apontou o dedo a um político?... Ele sempre há com cada uma...
9 Comments:
Na última semana, o Al-Público tem feito uma campanha verdadeiramente nojenta contra o Nacionalismo, em especial contra o PNR.
Quis publicar alguns postais com comentários acerca disso, mas tive uma semana terrível no trabalho.
Essa de acusar o PNR de só atacar o Costa é um exemplo bem paradigmático da manifesta desonestidade dos escribas desse pasquim. E o pior é que está longe de ser um caso isolado, o Al-Público não consegue publicar um artigo sobre o PNR em que não minta ou distorça descaradamente os factos.
Se a tudo isto juntarmos ainda a constante desculpabilização das atrocidades cometidas em nome do Islão pelos muçulmanos, ficamos com um jornaleco verdadeiramente asqueroso…
Só faltou o Pinto Coelho dizer que o PNR não é racista, antes pelo contrário.
ahahahahahahahahahahah
E só conseguiram juntar uma centena de apoiantes? Oh que miséria!
Caturo, e tu também foste?
Para estes dementes dos liberais é perfeitamente aceitável e desejável que os imigrantes venham e quem defenda o seu país se vá embora.
"Os imigrantes ficam, vocês vão embora"?! Este tipo de desapego a uma identidade nacional e o gosto pelo Imigrante em detrimento da própria pátria é de um nojo sem limites.
«E só conseguiram juntar uma centena de apoiantes? Oh que miséria!
Caturo, e tu também foste?»
Eu fui. A miséria é de quem não foi.
"Só faltou o Pinto Coelho dizer que o PNR não é racista, antes pelo contrário.
ahahahahahahahahahahah"
Estás muito mal nessa cachimónia se achas que quem defende o seu próprio povo é racista.
Titan disse...
«Estás muito mal nessa cachimónia se achas que quem defende o seu próprio povo é racista.»
Segundo alguns "entendidos" da blogosfera nacionalista, aquele anónimo só pode ser o Caturo disfarçado, porque só o Caturo é que escreve a onomatopeia do riso a começar pela letra a: ahahaha.
Ora, dizem os mesmos "entendidos" que "toda a gente sabe que o verdadeiro riso se escreve com a letra h primeiro": hahahahaha.
E rematam: o único blogueiro que escreve a onomatopeia do riso "mal" é o Caturo, portanto, todos os blogueiros que também se riam na forma "ahahah" têm de ser o Caturo.
Emfim, é o que dá ser-se ignorante em relação à língua portuguesa, além de estúpida e completamente paranóico... mas dos nazionaliztaz já não se espera outra coisa.
Bolas, ainda bem que estavas a brincar, por momentos pensei que me tinhas apanhado em flagrante delito de fazer de conta que há quem comente no meu blogue porque isto já se sabe, sem os autistas de antanho o Gladius não existe, aliás, o Gladius até foi mesmo feito originalmente para os ditos atrofiados virem aqui botar a sua faladura cavalgadura...
"Segundo alguns "entendidos" da blogosfera nacionalista, aquele anónimo só pode ser o Caturo disfarçado, porque só o Caturo é que escreve a onomatopeia do riso a começar pela letra a: ahahaha.
Ora, dizem os mesmos "entendidos" que "toda a gente sabe que o verdadeiro riso se escreve com a letra h primeiro": hahahahaha.
E rematam: o único blogueiro que escreve a onomatopeia do riso "mal" é o Caturo, portanto, todos os blogueiros que também se riam na forma "ahahah" têm de ser o Caturo.
Emfim, é o que dá ser-se ignorante em relação à língua portuguesa, além de estúpida e completamente paranóico... mas dos nazionaliztaz já não se espera outra coisa."
Parvoíces do ex-ariano.
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