segunda-feira, setembro 08, 2014

DINAMARCA ESTARÁ SOB A MIRA DO ESTADO ISLÂMICO DA SÍRIA E DO IRAQUE

O califado da Síria e do Iraque ou Estado Islâmico (EI) declarou que a Dinamarca é «inimiga do Islão», segundo um jihadista turco-dinamarquês, que dá como nome OA e que lutou pela organização na Síria.
O sujeito, de vinte e sete anos, nado e criado na Dinamarca, disse ao jornal dinamarquês Politiken que o EI «tornou-se muito internacional e a Dinamarca está bem no topo da lista, acreditem».
Foi particularmente explícito, dizendo de si mesmo o que os «nazis» e os «islamófobos» já sabiam que era verdade: «a Dinamarca não é o meu país. O país dos muçulmanos é o califado e se Alá quiser haverá em breve um ataque aqui. A Dinamarca deve preparar-se.»

Isto já o filósofo inglês John Locke sabia que era verdade - no século XVII afirmava que todas as doutrinas devem ser toleradas excepto aquelas que pela sua natureza atentem contra o País, dando como exemplo disso mesmo o Islão. Quem viva na Europa mas siga uma doutrina religiosa que pela sua natureza se sobrepõe à ordem política e pertence à civilização muçulmana  é como uma quinta coluna. Ora, o que acontecia no tempo de Locke não é diferente do que sucede hoje -  o muçulmano a viver em território ocidental deve mais lealdade ao mundo islâmico do que ao Ocidente. Logo, é um cavalo de Tróia, tanto mais perigoso quanto maior for a tensão entre o Ocidente e o Islão. 

E continuou, o turco «dinamarquês» OA: «agora é uma guerra aberta. O EI disse que todos os infiéis devem ser combatidos. Devem ser eliminados e em breve será a vez da Dinamarca.»
De notar que este OA retornou já à Dinamarca, país com o qual diz não sentir qualquer afinidade. Embora admita que o EI de momento só a actua na Síria e no Iraque, isso poderá mudar no futuro. Por isso adianta: «A minha batalha é na Síria. Mas nunca se sabe, irmão. O profeta disse que Alá lhe mostrou as partes orientais e ocidentais do mundo e que deveriam ser unidas num califado. Portanto a Dinamarca pode vir a ter a sua vez em breve.»
Esta declaração surgiu dias depois de a Dinamarca afirmar publicamente que iria contribuir para a campanha internacional contra o EI no norte do Iraque, dizendo ainda que iria entregar armas e munições às forças curdas e governamentais iraquianas na área.
O ministro dos negócios estrangeiros dinamarquês, Martin Liedegaard, justificou as acções do seu país dizendo «estou agradado com o amplo suporte político dado à contribuição dinamarquesa contra o EI no Iraque. O EI é uma das maiores - senão a maior - ameaça correntemente enfrentada pela comunidade internacional. A nossa contribuição para a operação em curso não irá obviamente eliminar o EI mas será usada para ajudar os Iraquianos a defenderem-se dos avanços do EI.»
Em Março houve menção na imprensa dinamarquesa, mais propriamente no Copenhagen Post, que um jovem dito dinamarquês (?) da zona de Aarhus, que dava pelo nome de Abu Sa'ad al Denmarki, matou-se a si próprio num ataque suicida conduzindo um carro cheio de explosivos contra uma coluna militar do exército iraquiano perto de Mosul. A The Derechos, agência de direitos humanos, reportou que «ele tinha sido mobilizado da Dinamarca para o Estado Islâmico, procurando martírio pela causa de Alá.»
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Fonte: http://pamelageller.com/2014/08/islamic-state-declares-war-denmark-enemy-islam.html/#sthash.Ye6qo13K.dpuf