NOS EUA - CLUBE DE BASQUETEBOL À VENDA DEVIDO A RACISMO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.ojogo.pt/Modalidades/Basquetebol/interior.aspx?content_id=4112508

* * *

Bruce Levenson, personalidade visível do grupo de proprietários dos Atlanta Hawks, enviou um e-mail com conteúdo racista.

O grupo Atlanta Spirit, que adquiriu a equipa da NBA em 2004, tendo então pago 208 milhões de dólares, vê-se agora na obrigação de colocar à venda os Hawks e a sua participação na gestão do Philips Arena.

Em causa, o e-mail com conteúdo racista enviado por Bruce Levenson, em Agosto de 2012, a outros membros da administração. 

Depois do que sucedeu com os LA Clippers, na sequência dos infelizes comentários racistas do proprietário Donaldo Sterling, a NBA volta a enfrentar um problema semelhante a aplicar a mesma punição. Os Clippers, recorde-se, foi adquiridos por Steve Ballmer.

Como se pode ler em pormenor nesta outra página, http://www.usatoday.com/story/sports/nba/hawks/2014/09/07/bruce-levenson-racist-email-atlanta-owner-sell-team/15241591/, Levenson nem sequer insultou os negros, embora ele próprio tenha «confessado» que a sua missiva fora «racista». Nesse e-mail Levenson até criticou um determinado alarmismo dito «racista», e explicou que nas suas observações não queria ser racista, limitou-se a dizer que os brancos do sul dos EUA poderiam não se sentir bem no meio de tantos adeptos negros e que por isso era preciso esbranquiçar o público, oferecendo mais música country em vez de hip-hop, ou seja, mais música «de brancos» que música negra, e apresentar mais «cheerleaders» (animadoras do espectáculo de cada equipa) brancas. Mesmo assim, isto serve de motivo, ou pretexto, para o caso tanto faz, para que Levenson seja posto ou se ponha «fora da jogada» por assim dizer. 

Este é só mais um sintoma a mostrar o estado da doença anti-racista que corrói o mundo me(r)diático ou, neste caso, um dos seus arredores, que é o do desporto mais visível - um atropelo evidente à liberdade de expressão e uma censura de quem se atreva a dizer que o rei vai nu.

Porque, de facto, só nos contos infantis é que quem diz que «o rei vai nu» acaba premiado - numa sociedade dirigida por um princípio doutrinalmente totalitário, quem possa ser acusado de contestar o valor supremo reinante é automaticamente condenado como «blasfemo».