quarta-feira, agosto 13, 2014

FRANCESA CONDENADA EM TRIBUNAL POR TER DITO QUE NÃO GOSTAVA DO ISLÃO




Fontes:
http://www.lexpress.fr/actualite/societe/je-suis-islamophobe-et-alors-christine-tasin-condamnee-a-3000-euros-d-amende_1565023.html
http://diversitymachtfrei.blogspot.pt/2014/08/french-court-declares-islamophobia.html?utm_source=BP_recent
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Em França, o tribunal de Belfort condenou a presidente da organização Resistência Republicana e colaboradora do site «Resposta Laica» Christine Tasin, professora de Clássicas reformada, ao pagamento de três mil euros, mil e quinhentos dos quais suspensos, por ter assumido publicamente que é islamófoba.
Tasin foi processada pela Coordination contre le Racisme et l'Islamophobie (CRI) (Coordenação Contra o Racismo e a Islamofobia) por «incitação ao ódio racial», como se o Islão fosse uma raça.
O que disse, numa troca de palavras que teve lugar a 15 de Outubro de 2013 em Belfort entre a senhora e um membro da comunidade muçulmana, foi o que a seguir se pode ler, isto diante de um matadouro móvel instalado para o sacrifício ritual muçulmano, e quem souber Francês pode conferir acima, no vídeo da gravação da conversa:

«Sim, sou islamófoba, e depois? Do ódio ao Islão estou eu orgulhosa. O Islão é uma badalhoquice (...) é um perigo para a França.»

Na audiência, a 2 de Julho, apresentou-se vestida de vermelho, branco e azul (as cores da bandeira francesa) e assumiu o que tinha dito. O procurador da República decidiu que as afirmações pelas quais Tasin estava a ser julgada foram «de natureza a inspirar uma rejeição dos muçulmanos ao descrevê-los como um perigo para a França» e aplicou-lhe uma pena de três meses de pena suspensa e pagamento de três mil euros.

E por isso não se cala, como se pode constatar no vídeo abaixo, denunciando o tribunal de Belfort com um «tribunal islâmico» que «aplica a charia (lei islâmica) em França» e anunciando que vai recorrer da decisão.
A sua advogada, Me. Joseph Scipilliti considerou o veredicto como «incompreensível» e fez notar que «as declarações são hostis ao Islão e não aos muçulmanos.» Lembrou entretanto um caso de 2009 em que a AGRIF («Alliance générale contre le racisme et le respect de l'identité française et chrétienne» ou «Aliança Geral Contra o Racismo e o Respeito pela Identidade Francesa e Cristã») levou a tribunal um «rapper» com uma acusação do mesmo género que a que agora foi lançada sobre Tasin - o «artista» de rap tinha dirigido contra a França palavras análogas às que Tasin proferiu contra o Islão - e nessa altura o tribunal decidiu a favor do «rapper» dizendo que as suas palavras injuriosas «eram contra o Estado Francês e não contra os cidadãos».

 

Assim se disfere mais uma facada na liberdade de expressão em solo europeu, impedindo os Europeus de na sua própria terra sequer falarem contra uma religião alógena. Trata-se não apenas de atar mãos e pés aos indígenas da Europa que não queiram a presença de tal credo mas também de lhes tapar a boca para que nem sequer possam montar uma resistência democrática e civilizada à presença maciça, e ainda por cima crescente, de um sistema de valores alienígena. No Ocidente instituiu-se há já muito tempo, e muitíssimo bem, a liberdade para criticar a religião dominante na Europa, o Cristianismo, bem como qualquer outra, e tem piada, sem graça, que a elite intelectual tenha tantas vezes feito gala da sua capacidade para ridicularizar o culto cristão e agora seja essa mesmíssima elite, usualmente esquerdista-liberal, a decretar que quando se fala da religião do Amado Outro, do Alógeno, do Imigrante, quando se fala de seja o que for que pertença à cultura do alienígena, quando se fala disso convém ter em mente que afinal «o respeitinho é muito bonito», como «no antigamente», aí deixam de brincar aos irreverentes e chamam a polícia para prender quem diz coisas blasfemas. E só porque a religião desta gente é o Outrismo, a Xenofilia, o culto do Amado Outro, pelo que, do mesmo modo que na Idade Média havia o culto das relíquias (objectos que de algum modo tinham pertencido a JC ou aos santos), como se nelas houvesse algum «mana», alguma presença do sagrado, também agora a hoste anti-racista dominante sacraliza como intocável qualquer elemento que pertença ao Outro, e o Islão, já se sabe, é um emblema do Outro por excelência, o inimigo histórico da Europa.

Constata-se assim, mais uma vez, a incompatibilidade entre a ordem anti-racista e a Liberdade de expressão, portanto, a Democracia.