EXPLORAÇÃO DOS TRABALHADORES EM ARMAZÉM DA REDE JERÓNIMO MARTINS
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No recentemente inaugurado Armazém de distribuição do sul do Tejo da rede Jerónimo Martins em Algoz no concelho de Silves os funcionários estão a ser ameaçados de despedimento no final do contrato por se negarem a fazer horas extras diariamente.
Os funcionários são requisitados diariamente para trabalhar para além do seu horário normal de funcionamento, muitos tem famílias e obrigações familiares para alem do horário de trabalho mas mesmo assim são praticamente obrigados a fazer horas extras e a trabalhar nas folgas sob pena de não verem os seus contratos renovados.
Relembre-se que este espaço tem menos de 6 meses de funcionamento, e inicialmente todos os funcionários são informados de que existe um banco de horas e que esporadicamente podem ser pedidas horas extras para serem descontadas mais tarde, acontece que não há conhecimento de nenhum funcionário que tenha usado esse privilégio.
De facto isto é Jerónimo Martins armado em algoz... e como ele haverá outros, num país onde a Democracia é das mais imperfeitas da Europa e a população não tem ainda espírito cívico para se revoltar em nome dos seus direitos.
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