VINTE E QUATRO DE JUNHO - BATALHA DE S. MAMEDE
Pintura mural da Sala Acácio Lino representando a Batalha de São Mamede |
A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre D. Afonso Henriques e as tropas dos barões portucalenses contra as tropas do Conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.
Antecedentes
Quando o conde D. Henrique morreu, em 1 de Novembro de 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, porque o seu pai lhe teria dado o território na altura do casamento. Associou ao governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres de Trava. A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à revolta verificada em 1128. Os revoltosos escolheram para seu líder D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.
Resultado
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários, o que desagradou ao Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim da ambição de ser senhora de Portugal. Há rumores não confirmados que ela teria sido aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que D. Teresa rogou ao seu filho D. Afonso Henriques.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_S._Mamede
Para ler mais pormenores, clicar aqui: http://www.publico.pt/opiniao/jornal/guimaraes-e-a-batalha-de-s-mamede-26731714
Trecho:
Durante os sécs. XIV a XVI, os historiadores passaram a atribuir maior importância à Batalha de Ourique, ligando-a à aclamação de D. Afonso Henriques como rei, sancionada pela visão miraculosa de Cristo. Porém, a partir do séc. XIX, é restituída à Batalha de S. Mamede o significado nacional que lhe havia sido atribuído inicialmente nos referidos Anais.
1 Comments:
Porque não havia de publicar? Até já tinha lido isso, para aí há um mês. Só posso lamentar, não posso enviar daqui um míssil para liquidar o ministro russo, nem o faria, dado que não tenho nada com isso. Ele lá sabe o que é o País dele. Saliento simplesmente que noutros países periféricos, Portugal incluído, há esta tendência para considerar que a sua pátria não é europeia mas sim uma coisa à parte. É o conflito que existe entre o patriotismo chauvinista imperialista/isolacionista, por um lado, e o etnicismo europeu, por outro, especialmente caro aos actuais identitários. E, significativamente, os patriotas chauvinistas costumam ser beatos e multietnicistas, não surpreende. Tal patrioteirismo é, involuntariamente ou não, uma ante-câmara da sociedade universalista sem fronteiras raciais e étnicas.
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