NA MALÁSIA - EX-JUIZ DIZ QUE ESTÁTUAS DOUTRAS DIVINDADES «AMEAÇAM O ISLÃO» SE FOREM DEMASIADAMENTE GRANDES...
Fonte: http://www.themalaymailonline.com/malaysia/article/huge-hindu-buddhist-statues-against-islam-ex-judge-says
Na Malásia, um juiz do Tribunal da Apelação, Datuk Mohd Noor Abdullah, já retirado, afirmou recentemente que as estátuas «enormes» num templo hindu em Batu Caves e no templo budista em Penang constituem uma afronta ao Islão, visto que este credo, já dominante na Malásia, proíbe a idolatria. Diz ele que as estátuas não deveriam estar ao ar livre mas sim dentro de edifícios.
E porquê?
O ex-juiz explica: «Com estátuas tão grandes, estais a mostrar que a vossa religião é todo-poderosa e forte», segundo os jornais Malay Mail Online e Bernama. Referia-se em particular a uma estátua de 42.7 metros de altura de Murugan, Deus guerreiro hindu, em Batu Caves, Selangor.
Apontando para o facto de que a Constituição Federal indica ser o Islão a religião da federação, o antigo juíz insiste que o Islão está acima dos outros credos. E acrescenta: «Quando não muçulmanos constroem ídolos tão grandes, isso magoa os sentimentos das pessoas.» E até defende a liberdade de culto, mas dentro dos seus limites... limites determinados pelo Islão: pode-se praticar outra religião desde que tal prática não faça com que «os muçulmanos se sintam ameaçados».
Repare-se que isto não é um qualquer desgraçado de alguma esquina de ruínas iraquianas a falar, isto é um antigo juiz do mais importante tribunal de um país moderado. Fica-se assim a saber o que é que no Islão se entende por «ameaçar os muçulmanos» - pura e simplesmente ter edificações ou ídolos religiosos que sejam muito grandes. Ter de lidar com esta gente é por isso ter de actuar ao nível de um óbvio primitivismo conflituoso, pior, um nível de quem se sente permanentemente em competição a ponto de mostrar desagrado com a simples exibição de pujança religiosa de um credo que não o seu. É gente que se não tiver a supremacia não descansa enquanto a não alcançar, para depois fazer questão de submeter os outros e deixar claro que os outros têm de andar «de bolinha baixa», para usar o vernáculo popular, que aliás aqui serve como uma luva, porque é mesmo deste tipo de mentalidade que se está a falar.
O muslo criticou também o tamanho de uma estátua de 30.2 metros figurando Kuan Yin, Deusa da Misericórdia, num templo budista em Air Itam, Penang.
Diz ele que «o Islão proíbe imagens (de Deuses). Aqui, permitem-se imagens de Buda. Isso não é consistente com o Islão. Mas se as cobrirem, pode-se permiti-las.»
O ex-juiz apelou também aos Malaios que abandonassem a sua identidade racial e pensassem em si mesmos como malaios apenas, de maneira a fortalecer a integração nacional: «a Constituição não divide a comunidade em malaios, chineses, indianos e outros. Na Constituição Federal, a Malásia é composta pelos Orang Asli, nativos, e pela comunidade não nativa.»
E diz mais: «os Malaios agora são inclusivos, não exclusivos» e o Islão desempenha aí papel preponderante: a Constituição Federal define o Malaio como sendo um muçulmano que fala o idioma malaio e aceita os costumes malaios e, portanto, conclui, os malaios convertidos ao Islão devem ser considerado como malaios. «Porque é que os Malaios devem ser invejosos e rejeitá-los como malaios? As pessoas dizem-me que se os convertidos ao Islão forem considerados malaios, estaremos a vender os direitos dos Malaios aos chineses e aos indianos. Mas o Islão diz que deveis partilhar e partilhar equanimemente com os muçulmanos.»
Além da intolerância mais básica descaradamente mal disfarçada de tolerante, constata-se ainda a tendência para a dissolução da identidade étnica em nome do universalismo muçulmano. Tudo isto confirma o Islão como o maior inimigo das identidades étnicas de todo o mundo.
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