EM FRANÇA - CÁRITAS FAZ APOLOGIA DA IMIGRAÇÃO E DO INTERNACIONALISMO COMO VALOR CRISTÃO

Agradecimentos ao Padralhada por ter aqui trazido este texto: http://www.secours-catholique.org/actualite/migrants-les-associations-chretiennes-proposent-un-autre,10934.html

Trata-se do resumo de uma brochura datada de 2012 e aprovada por dezoito organizações cristãs francesas, entre as quais a Cáritas de França, que tem o nome de Secours Catholique. O conteúdo é de tal modo pró-imigração que o camarada «Padralhada» diz dele o o que eu tenho dito ao longo dos anos a respeito da Cristandade: a sua postura relativamente à imigração é tão radical como a da Extrema-Esquerda, ou seja, ainda mais pró-imigração em massa do que a Esquerda moderada, dominante. 

Ora leia-se o seguinte trecho:

«Para as associações, é essencial reafirmar a migração como uma oportunidade para a França, quer de um ponto de vista económico, o da ajuda ao desenvolvimento, da riqueza cultural ou ainda do dinamismo da fé cristã. "Cerca de 1.500 padres estrangeiros e 4.500 religiosos estrangeiros participam na missão da Igreja em França", lembra o Bispo Dinechin. A Irmã Françoise Schill, responsável do serviço Vida Internacional na Conferência da Religião e dos Religiosos em França (CORREF) testemunha-o: "Nas nossas comunidades religiosas, vivemos a internacionalidade; a vida religiosa é então um laboratório de convivência e internacionalidade, é a pedra de toque que simboliza a modernidade. "

As associações, através deste documento, lançam um verdadeiro apelo aos cristãos e aos cidadãos para uma abertura ao outro. Guy Aurenche, presidente da CCFD - Terra Solidária, exige que os acordos bilaterais entre a França e alguns países, particularmente de África, sejam renegociados.»

As palavras de Schill lembram de imediato as de um certo Justino, doutor da Igreja, que já aqui foram incontáveis vezes mencionadas. Repare-se na semelhança:

Françoise Schill:

"Nas nossas comunidades religiosas, vivemos a internacionalidade; a vida religiosa é então um laboratório de convivência e internacionalidade, é a pedra de toque que simboliza a modernidade. "

Justino o Mártir, doutor da Igreja do século II d.c.:

«Nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos o nosso lugar com pessoas de outra raça devido aos seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntamente com eles.»

E é isto que diversos «cristãos culturais» patriotas e auto-proclamados nacionalistas querem dar como uma das raízes e pilares da Europa...

Isto é anti-racismo globalizador puro e duro, comprovando, sem margem para dúvidas, a incompatibilidade entre o Nacionalismo e o Cristianismo. 

A sorte dos Nacionalistas é o Cristianismo estar em queda por toda a Europa, caso contrário a maioria da população estaria directamente sob a influência moral de Schills e quejandos...