segunda-feira, junho 09, 2014

TORRES HUMANAS CATALÃS EM LISBOA PARA EXIGIR O REFERENDO DA INDEPENDÊNCIA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3961515&page=-1
Mais de 200 catalães participaram hoje em Lisboa na formação de torres humanas, uma tradição daquela região espanhola e transformada numa ação de apoio ao referendo pela independência da Catalunha.
Organizações da sociedade civil catalãs empenhadas na promoção da consulta popular ergueram hoje torres humanas em várias cidades europeias, incluindo Lisboa.
Os catalães marcaram o referendo à sua independência para 09 de Novembro, mas o Governo espanhol não reconhece a legitimidade da consulta regional.
A organização, encabeçada pela Òmnium Cultural, ergueu torres humanas em Lisboa, Londres, Berlim, Bruxelas, Genebra, Paris e Barcelona com cartazes "Catalans Want to Vote" (Os Catalães Querem Votar).
A Torre de Belém, em Lisboa, foi o palco escolhido e onde foram formadas três torres, numa das quais foram empenhadas quatro bandeiras: a da Catalunha, a de Portugal, a do grupo catalão "Cotellers de Sants" a que pertence o grupo que fez as torres e uma com a inscrição "Catalans want to vote".
No final das actuações foram fortemente aplaudidos pelas dezenas de portugueses que assistiam, gritaram "independência" e cantaram uma música de intervenção catalã que se transformou o hino deste movimento.
Em declarações à Lusa, a presidente do grupo "Cotellers de Sants" mostrou estar satisfeita com a participação dos lisboetas nesta manifestação catalã, afirmando que os portugueses têm "capacidade de entender que tanto os catalães como qualquer pessoa têm de ter a possibilidade de responder com liberdade quando se pergunta o que querem".
"O referendo é uma expressão da democracia. E gostaríamos que nos deixassem dizer o que pensamos nas urnas, que é a forma mais democrática de o fazer", acrescentou Esther Oriol.
A residir há 41 anos na Catalunha, o português Domingos Campos da Costa, que pertence ao "Cotellers de Sants", "defendeu o direito do "povo catalão de poder votar para ser independente".
Por seu lado, o luso-catalão Cristobal Torregrosa (que curiosamente em catalão quer dizer 'torre grande') considerou que "mais que um direito, devia de ser um dever".
"Devemos ter a independência e o direito de decidir o nosso futuro. Essas pessoas não são os nossos governantes, estão a representar o povo e estamos a perder essa definição. Hoje, os homens são mais informados e não queremos mais corrupção. Queremos um país livre e feliz para todos", frisou à Lusa.

Uma saudação nacionalista é devida a quem quer a independência da sua Nação. 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

No aniversário do bárbaro assassintao de Alcindo Monteiro, cometido por um bando de jovens nazis.

«Pirilampos brancos e vermelhos, apressados. Lisboa, madrugada do dia 11 de Junho de 1995. Domingo. As ambulâncias pareciam andar num carrossel e não paravam de chegar desde a uma e meia da manhã ao hospital de São José. Andavam em círculo, entre as ruas do Bairro Alto e o Martim Moniz. A cada cinco ou dez minutos voltavam com novos pacientes. Apareciam a cambalear, ajudados pelos enfermeiros ou acompanhantes, em macas ensanguentadas, com hematomas em forma de punho ou cilíndricos. As faces de alguns estavam desfiguradas, os narizes partidos. Num caso notavam-se mesmo falhas no cabelo, aparentemente arrancado à força, e a nuca amolgada – como uma bola de futebol furada que fica com a forma do pé quando pontapeada. Contavam-se 10 indivíduos agredidos, todos negros.»

http://observador.pt/reportagem/alcindo-monteiro/

9 de junho de 2014 às 19:43:00 WEST  

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