sexta-feira, abril 11, 2014

«PORTUGUESES» LIGADOS À ALCAIDA - CONFIRMAÇÃO DE QUE O PNR VOLTOU A TER RAZÃO


Segundo vários artigos publicados na imprensa nos últimos dias, estão identificados cerca de 10 indivíduos com nacionalidade portuguesa a combater na Síria em grupos fundamentalistas islâmicos ligados à Al-Qaeda.
Diga-se desde já que o PNR duvida seriamente que combatentes radicais islâmicos sejam portugueses de sangue, ou sequer de nascimento. Se são “portugueses” é porque, através de algum subterfúgio ou aproveitando uma lei suicida, conseguiram obter a cidadania portuguesa.
Este episódio vem uma vez mais dar razão ao PNR, que sempre alertou para o facto de as políticas de controlo de fronteiras e de atribuição da nacionalidade portuguesa a estrangeiros serem demasiado permissivas.
Para o PNR, esta situação é certamente fruto da infame “Lei da Nacionalidade” do Governo PS, por intermédio da qual é muito fácil qualquer pessoa obter nacionalidade portuguesa e, assim, ter acesso a todo o espaço da União Europeia. A referida Lei nunca teve oposição por parte do PSD e do CDS, que de resto nada fazem para revê-la agora que estão no Governo (o que leva a crer que tanto o PSD como o CDS concordam com ela). Como seria de esperar, o espírito universalista dos partidos marxistas (BE e PCP) levou-os, também eles, a nunca contestar esta Lei. E, mesmo de entre os partidos sem assento parlamentar, o PNR é o único a condená-la. Assim se vê que o PNR faz falta no Parlamento e no Governo, pois é o único partido que, também a este nível, defende o povo português. De salientar, neste caso, a hipocrisia do PCP e de quantos mais se denominam “esquerda patriótica”: quando não se opõem a leis que permitem a invasão do país em detrimento da segurança e da qualidade de vida dos portugueses, fica bem provado o que é o seu “patriotismo”. O mesmo pode ser dito do “patriotismo” do CDS, que já só engana quem gosta de ser enganado.
Por outro lado, o PNR sempre afirmou que a política de abertura de fronteiras era perigosa, pois, entre outros problemas, aumentaria a entrada de criminosos estrangeiros em Portugal. Hoje, o futuro voltou a dar-nos razão: as máfias de Leste estão cá instaladas, e a percentagem de estrangeiros presos por criminalidade violenta nas prisões portuguesas é muito superior à percentagem de portugueses presos por esse tipo de criminalidade. Soma-se agora a isto o facto de haver indivíduos com nacionalidade portuguesa a combater pelo fundamentalismo islâmico, pelo que é cada vez mais possível que, futuramente, venha a haver em Lisboa ou no Porto um atentado de proporções idênticas aos de Atocha (Madrid) e do Metro de Londres.
Face a esta situação, o PNR não pode deixar de classificar como traidores e lunáticos todos aqueles que nada fazem para que o controlo fronteiriço seja mais rígido e para que a Lei da Nacionalidade seja imediatamente revista.
Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/nacional/portugueses-ligados-a-al-qaeda-pnr-tinha-razao/