ESTADO DEMOCRÁTICO DA SUÉCIA ESTERILIZOU MULHERES ALÓGENAS DURANTE QUASE UM SÉCULO
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.publico.pt/mundo/noticia/durante-100-anos-a-suecia-esterilizou-mulheres-ciganas-1630243
A Suécia admitiu que nos últimos 100 anos tratou a população cigana como "incapacitados sociais" e, por isso, esterilizou-os e perseguiu os que estavam no seu território, impedindo a entrada de outros.
Num Livro Branco divulgado em Estocolmo, o Governo conservador sueco diz querer acertar as contas com o passado. "A situação em que vivem os ciganos hoje relaciona-se com a discriminação histórica a que foram submetidos", diz o relatório oficial, cujo conteúdo é bastante invulgar — por norma, na Europa e no resto do mundo, os estudos que denunciam discriminação e abusos a minorias são iniciativas de organizações não governamentais ou de universidades.
O estudo do Governo sueco faz um historial da forma como os ciganos foram tratados no país desde 1900. Os abusos começaram, porém, muito antes, e as regras para lidar com esta parte da população começaram a ser feitas quando foram criados o Instituto para a Biologia Racial e a Comissão para a Saúde e Bem-Estar. Os primeiros documentos oficiais que mencionam os ciganos define-os como "grupos indesejáveis para a sociedade", que são "um peso".
Entre 1934 e 1974, o Estado sueco prescreveu a esterilização das mulheres ciganas. Não há números, mas o Ministério da Integração diz que uma em cada quatro famílias ouvidas para a redacção deste Livro Branco conhecia pelo menos um caso de esterilização ou aborto forçado.
Muitas crianças foram retiradas às famílias pelos organismos de Estado — tratava-se de "uma prática sistemática", explicou Sophia Meteluis, assessora do Ministério da Integração, citada pelo jornal espanhol El País.
Até 1964, a Suécia proibiu a entrada de ciganos. Um período crítico em que as fronteiras estiveram vedadas foi a II Guerra Mundial, estimando-se em 600 mil os ciganos assassinados pelos nazis. Foi "um período obscuro e vergonhoso da História sueca", disse o ministro da Integração, Erik Ullenhag.
O Livro Branco foi apresentado como um documento de um comportamento do passado. À porta do hotel onde o estudo foi divulgado, porém, provava-se que a discriminação ainda existe e se pratica na Suécia — o porteiro do Hotel Sheraton não deixou entrar uma mulher cigana convidada pelo Governo a testemunhar na sessão.
O caso já aqui tinha sido referido, no texto deste tópico, sobre semelhante política seguida em Israel: http://gladio.blogspot.pt/2013/04/israel-impos-controlo-de-natalidade.html
e repito agora o que na altura disse: uma política condenável, esta, da parte de Israel, de esterilizar gente contra ou à revelia da sua vontade. Mais correcto seria que pura e simplesmente a expulsasse do País, ou lhe desse a escolher entre ser esterilizada ou ser repatriada. Compreende-se todavia que, dada as circunstâncias ideológicas a nível mundial, Israel não estivesse em condições de poder expulsar pessoas por motivos raciais. Nisto agiu essencialmente do mesmo modo que a Suécia com a sua «Tvångssterilisering i Sverige» ou «Esterilização Compulsória na Suécia», que foi iniciada em 1934, durou várias décadas (até 2012, de certo modo) e também teve motivações de ordem racial, entre outras, como aqui se pode ler:http://en.wikipedia.org/wiki/Compulsory_sterilisation_in_Sweden
E tudo porque a politicagem correcta reinante não deixa que cada Povo possa expulsar os alógenos que quiser, um direito de soberania que deveria ser inalienável. Do mesmo modo que um ladrão esfomeado que furta apenas para comer não pode ser moralmente condenado, embora a sua acção também não possa ser formalmente aceite, também um Estado que esteriliza alógenos em segredo como estratégia de sobrevivência étnica não pode ser dado como inteiramente culpado do ponto de vista ético.
3 Comments:
Excelente política de defesa da tribo. Aguardemos agora os filmes chorões sobre o assunto, que em verdade pouco importa na atual situação, uma vez que os suecos estão em vias de extinção por não continuarem com a política acertada. Um exemplo para todos os povos do mundo de que o que importa é exterminar os aliens.
Os tolerantes voltam a atacar:
http://www.businessinsider.com/mozilla-ceo-out-2014-4
«o que importa é exterminar os aliens.»
Pois aí é que está. Não se trata de exterminar os alienígenas. Trata-se de defender a nossa estirpe. Defender a nossa estirpe não pode nem deve ser equacionado com o extermínio das outras. O que se passou na Suécia foi feio mas os Povos têm direito à sua defesa.
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