terça-feira, abril 29, 2014

EM LISBOA - ATLETA NEGRO QUEIXA-SE DE RACISMO PORQUE PORTEIRO DE DISCOTECA NÃO O DEIXOU ENTRAR COM OUTROS ATLETAS NEGROS

Fonte: http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=3834734&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1   (o texto da notícia, originalmente redigido sob o novo aborto ortográfico, foi aqui corrigido à luz da ortografia portuguesa)

O presidente do conselho de administração do grupo K negou hoje que tenha havido qualquer acto racista para com atletas, nomeadamente Nelson Évora, na discoteca Urban Beach, tal como este denuncia na sua página oficial no Facebook.
A denúncia de racismo foi feita na noite de segunda-feira, pelas 22:00, no Facebook, tendo Nelson Évora escrito que na noite de 19 de Abril foi-lhe negada a entrada na discoteca lisboeta "Urban Beach" por haver "demasiados pretos no grupo".
Segundo o que está escrito na página oficial de facebook de Nelson Évora, a ida à discoteca teve que ver com uma surpresa organizada por amigos do atleta e tinham mesas pré-reservadas.
"Éramos um grupo de 16 pessoas com mesas pré-reservadas e não é que somos surpreendidos pelos responsáveis daquele espaço público. Porquê? Demasiados pretos no grupo", lê-se no texto escrito pelo atleta.
Nelson Évora questiona-se sobre se estará a exagerar ou se foi mesmo um caso de racismo e acrescenta que no grupo de atletas estavam Francis Obikwelu, Naide Gomes, Carla Tavares, Susana Costa e Rasul Dabó.
A agência Lusa tentou chegar à fala com Nelson Évora, mas tal não foi possível, nem telefonicamente, nem atravès do Facebook.
Cerca de duas horas depois de Nelson Évora tornar público o que alegadamente se passou à porta da discoteca "Urban Beach", o presidente do conselho de administração do grupo K deixou uma mensagem no Facebook do atleta, dizendo-se surpreendido com as acusações feitas.
Em declarações à agência Lusa, Paulo Dâmaso negou que tenha ocorrido qualquer acto racista por parte dos funcionários da discoteca e disse estranhar que a denúncia só aconteça nove dias depois.
"Falei com o gerente do estabelecimento, falei com as pessoas que estavam nessa noite na porta, informei-me para saber realmente o que tinha acontecido, se [as acusações] teriam algum fundamento ou não e foi-me dito que não", garantiu.
Segundo Paulo Dâmaso, o porteiro da discoteca não permitiu que o grupo entrasse porque "havia uma ou duas pessoas que estavam desenquadradas em termos do ambiente que é normal no 'Urban Beach'", ou seja, não corresponderiam ao 'dress code' exigido.
O responsável pelo grupo K garantiu que Nelson Évora nunca fez uma reclamação formal, nem na noite dos acontecimentos nem depois, e estranhou que o venha fazer agora.
Acrescentou que o atleta poderia ter pedido o livro de reclamações ou chamar o gerente e que, caso o funcionário tivesse dito aquela frase, a empresa abriria um processo disciplinar.
Paulo Dâmaso apontou ainda que esta situação está a trazer prejuízos à empresa, mas disse preferir conseguir chegar à fala com o atleta antes de ponderar tomar outra iniciativa.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

os negrinhos (tádinhos,pá) acham sempre que é por racismo !um que entrou para o meu local de trabalho 3 semanas atrás disse entretanto que havia racismo lá onde trabalhamos porque ...não viu nenhum chefe preto (palavras dele, que nós só podemos dizer negrinho !)perguntei-lhe racismo ? mas como ,tu não vieste para aqui ?mas então um tipo só por ser negrinho(tádinho) é o suficiente para poder ser chefe ? o merito não conta? se eu for na tua terra (ainda não é)só por ser branco vou ser chefe?

29 de abril de 2014 às 11:21:00 WEST  

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