quarta-feira, março 26, 2014

O QUE QUER O PNR PARA PORTUGAL


Algumas vezes, cruzamo-nos nas nossas campanhas de rua com pessoas que, fartas de serem enganadas pelos outros partidos, nos perguntam: “Porquê o PNR”? A nossa resposta é clara: porque só nós, por sermos o único partido nacionalista e, por conseguinte, colocarmos a Nação acima de qualquer interesse de classe ou grupo económico, sabemos como organizar o trabalho e os recursos nacionais de forma equilibrada e duradoura, pois queremos construir uma sociedade baseada não só na soberania nacional mas também no mérito, na boa justiça e na igualdade de oportunidades, condições de base para que a nossa viabilidade enquanto sociedade livre e soberana possa ser uma realidade; 
(...)
porque só nós, a par das forças estrangeiras nossas aliadas, lutaremos por um mundo multipolar, alternativo à devastação do liberal-capitalismo mundialista defendido pela direita e à ruína económica, cultural e de valores resultante da cosmovisão marxista da esquerda.
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Para o PNR, princípios como Nação, Pátria, Progresso e defesa da dignidade humana não são meras abstracções: são o testemunho do nosso amor pela nossa terra e pelas nossas gentes, pelos nossos valores de unidade, diversidade e harmonia. Mesmo nestes tempos obscuros, continuamos a persistir na esperança e sabemos por fim como torná-la realidade.
Não hesitaremos em colocar em marcha um plano de fomento que gere progresso, com o Estado a aproveitar os nossos recursos para o bem comum em vez de ficar à espera de subsídios de Bruxelas ou que outros se apropriem desses mesmos recursos por meia-dúzia de tostões. Não hesitaremos, também, em lançar um programa de fomento agrícola, que aumente a nossa independência alimentar e que nos permita exportar os produtos de qualidade que conseguirmos produzir, negociando directamente com os destinatários, em vez de permanecermos castrados pela Política Agrícola Comum de Bruxelas. E, por último, mas de forma nenhuma menos importante, não hesitaremos em proceder a uma renovação cultural que inverta a lógica da falta de espiritualidade e o pensamento materialista que hoje é inculcado nos portugueses desde a escola, renovação essa que terá como referências nomes como Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Almada Negreiros e outros grandes vultos da cultura portuguesa de um passado não muito distante.
Propomos, pois, uma nova era de Renovação Nacional, que passará por pacificar, reconstruir e resgatar o Estado e a Sociedade, tendo em vista a edificação de um Portugal inteiramente português, aberto ao mundo mas sem dele depender até para se alimentar, que é o estado a que, neste momento, chegámos.
Muitos dizem que é tempo de os portugueses dizerem “Basta”! Mas esse “basta” jamais terá resultados de futuro se, para tentarem dizê-lo, os portugueses derem força aos contestatários da esquerda marxista, cuja política de terra queimada e atribuição de direitos sem exigência de obrigações apenas terão como resultado um agravamento do endividamento público. A esquerda marxista teve a sua oportunidade no 25 de Abril, e estourou o tecido produtivo nacional com as suas “jornadas de luta” e greves selvagens. Hoje, o resultado está à vista: não serve! É necessário procurar uma nova alternativa que seja construtiva, e essa alternativa somos nós. É pois tempo de colocar um ponto final a este degradante crepúsculo que dura há décadas, onde o desperdício, a incompetência e a corrupção fazem o País apodrecer por dentro: quando o País deixa de ser amado, o próprio civismo deixa de fazer sentido, e é esta uma das principais razões da decadência nacional, fruto das doutrinas apátridas do liberal-capitalismo mundialista e do marxismo. Numa perspectiva nacionalista moderna, o amor ao País e à Nação, no respeito por todas as outras, é um ensinamento de base. O civismo vem então por acréscimo, como de resto sempre aconteceu nas sociedades de inspiração nacionalista.
As nossas novas gerações não terão como referências aqueles que são apresentados como “heróis” e “referências” aos jovens de hoje: economistas, empresários globalistas ou assassinos comunistas. Para nós, as referências devem ser pessoas dotadas de espiritualidade, sem esquecer jamais os valorosos exemplos dos tempos em que se construiu, consolidou e expandiu a Nação: precisamos de ser de novo os homens e mulheres da resistência e da Reconquista, do Império, de uma nova busca das nossas raízes e dos dias de eternidade em que éramos unidos por um desígnio comum e não pelo “salve-se quem puder” que hoje grassa na nossa sociedade, fruto podre das árvores do liberal-capitalismo e do marxismo, que nunca foram sãs.
Mas que não restem dúvidas: não pretendemos qualquer tipo de regresso ao passado. Pretendemos, apenas, corrigir o rumo do futuro: o nosso Nacionalismo é algo vivo e não uma peça de museu, como o “patriotismo” de que tanto falam e que tudo desnacionalizou. Os sinais de uma nova geração nacionalista em movimento são já visíveis na ciência, na cultura, no desporto, na solidariedade, nas universidades, nos campos, nas fábricas, nas praças onde se debate o futuro do nosso amado País e também na política, com o PNR a apresentar-se cada vez mais sólido. Por toda a sociedade desponta esse ideal português de renovação. É pois tempo de recolocar Portugal no caminho ascendente da História e da Civilização.
Ao optarmos pelo Nacionalismo, por uma obra comum, começaremos uma nova era de genuíno desenvolvimento espiritual mas também económico, que passará por uma educação que eduque e também pela construção de uma economia baseada em vantagens comparativas, em “clusters” e sinergias, e na industrialização dos ofícios, do artesanato, da agricultura e das pescas, passando igualmente pela criação de segmentos de alta tecnologia, pela rentabilização do Património, da Investigação e Desenvolvimento e do Mar, e ainda pela mais do que urgente optimização das energias renováveis. Todas estas boas práticas assentarão numa administração finalmente organizada, funcional e com a única finalidade de servir a Nação, sempre acompanhadas por sérias medidas de protecção do ambiente natural. Porque enquanto Portugal permanecer sem uma estratégia nacional definida, jamais poderá atingir objectivos maiores.
Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/nacional/proclamar-uma-nova-era-diferenca-de-sermos-pnr/

5 Comments:

Anonymous Sátiro said...

Acho que foi Engels que disse que a liberdade era uma noção burguesa, e, de facto, tinha razão para o dizer. A verdade é que o povo nunca lutou pela liberdade; o que o povo quer é comer, e, tendo comida e abrigo, não opõe resistência ao sistema. O discurso da liberdade é o discurso dos intelectuais.

27 de março de 2014 às 12:11:00 WET  
Anonymous Sátiro said...

Enfim, é um facto incontornável: O Discurso da Libertação está falido. Tudo aquilo que foi tido como um avanço da libertação mais não foi do que um aumento da dominação. Quanto mais sonha o homem com mundos perfeitos, mais escravo se torna das novas realidades. O princípio esperança está esgotado: sonhar deve ser proibido.

27 de março de 2014 às 12:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

bem o Lénine disse que a liberdade era tão mas tão preciosa, que não podia ser desperdiçada e tinha que ser "racionada".
enfim, para bom entendedor...

28 de março de 2014 às 02:31:00 WET  
Blogger Caturo said...

Nisso é bem parceiro dos que queriam poder tirar a liberdade aos outros rotulando-a como «libertinagem» e «decadência», assumindo-se, sem ninguém lhes pedir, como tutores da moral alheia.

28 de março de 2014 às 02:39:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não há maneira de toda essa cambada perceber que não tem nada que querer mandar na consciência e no modo de vida dos outros, é que não pode estar quietinha no seu canto, depois só arranja chatices...

28 de março de 2014 às 02:43:00 WET  

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