domingo, março 30, 2014

MAIS UM GRUPO CRIMINOSO COMPOSTO DE IMIGRANTES - ACTUAVA DE NORTE A SUL

Fonte: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/rede-criminosa-ministerio-publico-pede-condenacao-gangue-romenos-policias, via página do PNR no Facebook   (texto original redigido pela imprensa a itálico, comentário do PNR a itálico engrossado)

O Ministério Público (MP) pediu ontem a condenação dos 30 arguidos de um mega-processo que envolve uma rede criminosa constituída por romenos, húngaros, uma cabo-verdiana e cinco portugueses, entre eles dois agentes da PSP. O grupo foi apanhado pela Unidade Nacional de Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária em 2012 e terá sido responsável por dezenas de assaltos do Minho ao Algarve. Estão acusados de associação criminosa, furto qualificado e receptação.
 Segundo a acusação, entre 2010 e 2012, o gangue, constituído maioritariamente por romenos, terá cometido "de forma sistemática" assaltos a residências, armazéns, oficinas, restaurantes, escolas, edifícios públicos e lojas - principalmente ourivesarias, tabacarias, quiosques e bombas de gasolina. Os dois agentes da PSP de Sacavém, com 29 e 30 anos, estão acusados de receptação, abuso de poder, furto qualificado e cumplicidade com associação criminosa. Foram apanhados em escutas da PJ a negociar a receptação de material furtado com elementos do gangue. Para o MP, os polícias terão apoiado "material e moralmente" o grupo, que actuava de forma "bem organizada" a partir de Lisboa.
 Da rede, ainda segundo a acusação, faziam parte especialistas em técnicas de vigilância e contravigilância, intrusão, telecomunicações, sistemas de alarme e videovigilância. O grupo vigiava os potenciais alvos e anotava as rotinas e os hábitos das vítimas, aproveitando as suas ausências para fazer os assaltos. Parte do material furtado - carros, perfumes, relógios, roupa, computadores, jóias - era enviado para a Roménia. Outros artigos seriam vendidos em Portugal, através de uma rede de receptadores de que fariam parte os dois agentes da PSP - que chegaram a ser suspensos de funções, mas foram readmitidos dois meses após terem sido detidos. "Os dois agentes conheciam perfeitamente a actividade dos arguidos", sublinhou a procuradora do MP nas alegações finais do julgamento, recordando que as escutas revelaram que os polícias "encomendavam artigos [aos arguidos] e às vezes até exigiam".
 Foram as escutas que permitiram desmantelar a rede. "Fiquem a saber, senhores arguidos, que há coisas que não se dizem ao telefone, é como dar o ouro ao bandido", ironizou a magistrada do MP. A procuradora sublinhou ainda que os arguidos tentavam vender os artigos roubados de forma rápida: "E eram maus gestores: artigos que valiam cinco mil euros chegavam a ser vendidos por 200 logo na manhã a seguir aos assaltos." Para o MP, o papel dos receptadores era fundamental.

 Mais uma vez criminalidade e imigração de braços dados.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Primeiro Véneto, cerca de 89% dos 2 milhões que votaram no referendo apoiam a independência.

http://rt.com/news/venice-votes-independence-italy-585/

E agora alguns italianos da Sicília começam a querer independência também.

http://www.cronopolitica.it/2014/03/30/palermo-marcia-per-lindipendenza-della-sicilia/

Logo não haverá mais Itália.

30 de março de 2014 às 21:00:00 WEST  

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