segunda-feira, janeiro 20, 2014

ESCÂNDALO «RACIAL» EM ISRAEL POR CAUSA DA RECUSA DE ACEITAR SANGUE DE UMA JUDIA NEGRA

Fonte: http://www.alertadigital.com/2014/01/18/las-organizaciones-antirracistas-ciegas-y-mudas-israel-rechaza-que-una-diputada-negra-de-origen-etiope-pueda-donar-sangre/
Em Israel, a Magen David Adom, equivalente judaica à Cruz Vermelha, recusou uma doação de sangue da parte da deputada negra etíope Pnina Tamano-Shata, visto que o Ministério da Saúde considera que o sangue de gente oriunda de África pode propagar enfermidades em Israel, tais como a sida. Em resposta, gerou-se mais uma crise de histeria anti-racista...
Tamano-Shata queria participar na campanha de doação de sangue organizada pela Magen David Adom nas imediações do parlamento de Jerusalém. Uma responsável da organização, filmada e gravada por câmara de vídeo, explicou à negra que segundo as directrizes do Ministério da Saúde «não é possível aceitar sangue dos judeus da Etiópia». Acto contínuo, a deputada deu uma entrevista ao canal privado televisivo «10» declarando que tal recusa era um «insulto a toda uma comunidade por causa da cor da pele.» Disse mais: «Tenho trinta e dois anos,  cheguei aos três anos a Israel, fiz o meu serviço militar e tenho dois filhos. Não há nenhuma razão para me tratar assim.» Fez também notar que há dezasseis anos numerosos judeus etíopes levaram a cabo uma campanha para doar sangue em Jerusalém: «os meios de comunicação social descobriram que as autoridades sanitárias se desfizeram do sangue sem o utilizar. Desde então nada mudou.»
Depois do cagaçal antirra, a Magen David Adom lá acabou por dizer estar disposta a aceitar o sangue da negra, deixando todavia claro que este seria congelado e não utilizado. 
Na totalidade, mais de cem mil judeus etíopes emigraram para Israel nas últimas três décadas, especialmente durante as operações «Moisés» e «Salomão», respectivamente de 1984 e 1991. Actualmente, mais de cento e vinte mil judeus etíopes e oitenta mil nascidos em África vivem em Israel, onde frequentemente se queixam de discriminação e racismo.

Mais caguinchice antirra, para não variar. Uma questão da mais elementar cautela em nome da saúde pública é transformada num escândalo «racista» só porque os discriminados não são brancos. Ora a medida em causa é de evidente bom senso. Também em Portugal as pessoas vindas de África, incluindo os retornados, também não podem dar sangue, ou pelo menos durante muito tempo não o puderam fazer, não sei se entretanto isso foi alterado, porque se temia a possibilidade de trazerem para o País algum vírus dos muitos que grassam no continente africano. Nunca choraminguei pelo facto de não poder participar em tão cívica actividade, uma vez que nasci em Moçambique (além disso, se não querem do meu sangue, mais fica, naturalmente...). E só quem estivesse de má vontade ou quisesse sobrepor o seu capricho ao bem-estar geral é que poderia querer impingir aos seus concidadãos a alteração de uma regra securitária da mais elementar prudência.