RÚSSIA QUER IMIGRANTES PRESUMIVELMENTE EUROPEUS PARA REPOVOAR O SEU LESTE
Fonte: http://newobserveronline.com/russian-government-will-pay-for-european-settlers-in-the-far-east/
O governo russo anunciou um plano para oferecer oito mil dólares americanos a quaisquer imigrantes que queiram estabalecer-se na região extremo-oriental da Rússia de Birobidzhan, de 36,000 km2, conhecida como «Região Autónoma Judaica». Esta designação deve-se ao facto de ter havido em tempos um projecto para colocar aí os judeus todos do país, nos anos vinte do século XX, quando os bolcheviques tentaram assim celebrar um pacto final com os sionistas marxistas.
A população judaica nesta região alcançou em 1948 as trinta mil cabeças, isto é, vinte e cinco por cento da população total desta oblast ou subdivisão administrativa e territorial. A ideia de aí criar uma pátria judaica acabou por ser rejeitada quando nesse ano se estabeleceu no Próximo Oriente o Estado de Israel.
De acordo com um censo de 2010, só há aí 1628 judeus, sobretudo idosos, numa população cujo total se fica pelas cento e sessenta e sete mil pessoas. As percentagens étnicas encontram-se assim oficialmente definidas: 160.185 russos étnicos (92.7%),
4.871 ucranianos étnicos (2.8%), e 1.628 judeus étnicos (1%).
Ora segundo um artigo do jornal israelita Haaretz, o governo russo tem expressado preocupação pelo facto de o extremo leste do país estar a ser iminvadido por imigrantes chineses e por isso anuncia agora um plano para encorajar o estabelecimento de imigrantes na área. Parece claro que estes imigrantes deverão ser europeus, embora isso não seja explicitamente afirmado. A declaração oficial, denominada decisão governamental nº 1361, datada de final de Julho, diz o seguinte: «Resolvemos implementar um plano de recolonização na Região Autónoma Judaica de Birobidzhan. A iniciativa é criada para ajudar os expatriados russos e as suas famílias. Assinado: Dmitry Medvedev, primeiro-ministro da Federação Russa.»
Esta medida praticamente não foi referida nos mé(r)dia do Ocidente, mas divulgou-se significativamente na imprensa russa.
O Haaretz informa também que «a soma de oito mil dólares americanos será dada a quem voluntariamente se estabelecer no leste da Rússia para travar o que se considera ser um iminente desastre demográfico.» Oito mil dólares traduz-se em 264.784 rublos, um pouco abaixo do salário médio anual russo. O salário médio russo fora de Moscovo encontra-se na fasquia dos oitocentos dólares por mês.
A oferta do governo russo inclui assistência financeira directa, bilhetes de avião e apoio nas despesas de transferência e seguro de saúde.
A região, rica em minério, faz fronteira com a China.
De acordo com Alexander Zhuravsky, director do Departamento de Relações Interétnicas do Ministério de Desenvolvimento Regional, quem quer que seja aceite no plano poderá ser um trabalhador independente, um proprietário de pequeno negócio ou até alguém formalmente sem trabalho.
A intenção é atrair ao local cerca de dois mil, duzentas e vinte pessoas nos próximos quatro anos. Já houve planos no passado para repovoar a zona, diz Zhuravsky, mas desta vez crê-se que o objectivo será alcançado com sucesso. E acrescenta: «é por isso que o texto da lei é flexível na sua definição de elegibilidade. Inclui não apenas cidadãos russos mas também gente de origem étnica russa - descendentes dos que deixaram o país há muitos anos - e até cidadãos estrangeiros que tenham uma conexão pessoal profunda ou cultural ao país.»
O lar internético do governo da Região Autónoma Judaica é esta; e pode ver-se aqui uma galeria de fotos da maior cidade e arredores.
Esta medida praticamente não foi referida nos mé(r)dia do Ocidente, mas divulgou-se significativamente na imprensa russa.
O Haaretz informa também que «a soma de oito mil dólares americanos será dada a quem voluntariamente se estabelecer no leste da Rússia para travar o que se considera ser um iminente desastre demográfico.» Oito mil dólares traduz-se em 264.784 rublos, um pouco abaixo do salário médio anual russo. O salário médio russo fora de Moscovo encontra-se na fasquia dos oitocentos dólares por mês.
A oferta do governo russo inclui assistência financeira directa, bilhetes de avião e apoio nas despesas de transferência e seguro de saúde.
A região, rica em minério, faz fronteira com a China.
De acordo com Alexander Zhuravsky, director do Departamento de Relações Interétnicas do Ministério de Desenvolvimento Regional, quem quer que seja aceite no plano poderá ser um trabalhador independente, um proprietário de pequeno negócio ou até alguém formalmente sem trabalho.
A intenção é atrair ao local cerca de dois mil, duzentas e vinte pessoas nos próximos quatro anos. Já houve planos no passado para repovoar a zona, diz Zhuravsky, mas desta vez crê-se que o objectivo será alcançado com sucesso. E acrescenta: «é por isso que o texto da lei é flexível na sua definição de elegibilidade. Inclui não apenas cidadãos russos mas também gente de origem étnica russa - descendentes dos que deixaram o país há muitos anos - e até cidadãos estrangeiros que tenham uma conexão pessoal profunda ou cultural ao país.»
O lar internético do governo da Região Autónoma Judaica é esta; e pode ver-se aqui uma galeria de fotos da maior cidade e arredores.
Pode bem ser que se comece aí a gizar algo que eu já há anos previa - que a Rússia, ou a Sibéria, ou qualquer coisa «lá perto», poderá bem vir a ser o último bastião da estirpe europeia...
5 Comments:
Invés de utilizarem o dinheiro nos russos...
Autores cujo nome não quero dizer referiram no século XIX que havia dois povos superiores no mundo, os ingleses e os alemães/nórdicos, e que no século XXI juntar-se-iam a esses povos os eslavos.
Dizem ainda que o Cristianismo-Judaísmo destruíram a Grécia e Roma e que a Inquisição matou a Península Ibérica.
Consideram que os romanos, gregos, portugueses e espanhóis já foram os povos superiores... mas perderam a oportunidade...
Curioso, mas ninguém quer ir a Rússia? E toda a gente quer imigrar para a Australia, Canada, Reino Unido, EUA onde há multiculturalismo? Não percebo.
Para a Sibéria?... Vai tu que nós aqui estamos muito bem, agora tirar o lugar aos tártaros/esquimós e quejandos, não obrigado.
Tem paciência...
«Curioso, mas ninguém quer ir a Rússia? E toda a gente quer imigrar para a Australia, Canada, Reino Unido, EUA onde há multiculturalismo? Não percebo.»
Pois, esses países ainda são fortemente dominados por brancos europeus, e quanto ao Canadá e à Austrália até têm poucos não brancos. Entretanto parece que ninguém quer ir para a África do Sul, que era um país riquíssimo antes do fim do apartheid, porque será, porque será... penso que se calhar é por racismo... Acho até que em qualquer lado em que o europeu dos países pobres queira emigrar deve-se-lhe oferecer a alternativa da África do Sul, se ele não se lembrar dela, e se não quiser aceitar a sugestão há que vigiá-lo de perto, porque se calhar é racista...
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