terça-feira, dezembro 31, 2013

COMEDIANTE INGLÊS DIZ QUE HOJE JÁ NÃO SE FAZIA «A VIDA DE BRIAN»

No Reino Unido, o famoso comediante inglês Michael Palin, integrante do ainda mais famoso grupo humorístico Monty Python, comentou recentemente que a intolerância religiosa, particularmente a islamista, chegou já a tal ponto que agora já ninguém pode brincar com o Islão...
Palin afirma por isso que hoje em dia já não seria possível fazer algo como «A Vida de Brian», um clássico do cinema de comédia inglesa, que satiriza delirantemente o mito de Jesus Cristo.
E nem é novidade nenhuma, isto que o humorista diz - há muito tempo que eu reparo na ridícula ironia, estereotipante ironia, de que a elite cultural de Esquerda, pretensamente contestatária e irreverente, que há uns tempos se desunhava e competia para inteligentemente ridicularizar a religião cristã, ser maioritariamente a mesmíssima elite cultural de Esquerda que hoje se toma de pudores e «respeitinho» diante de outra religião, a do profeta pedófilo, Maomé de seu nome.
 
E porquê? Porque a elite dominante se tornou subitamente religiosa?
 
Claro que não. É simplesmente porque na nova «religião» do politicamente correcto, a da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente (SMIARMUDO), nesta «religião», o Deus é o Alógeno, o Amado e Sacrossanto Outro, o estrangeiro, o dito não branco, o não europeu. E tal como para os cristãos medievais tudo o que fosse objecto algum dia usado ou alegadamente usado ou respeitante a Jesus e aos santos era automaticamente uma relíquia sagrada, como por exemplo os pedaços da cruz da crucificação ou os ossos de algum mártir, tal como para os cristãos medievais, dizia, tudo o que fosse objecto relativo às figuras da sua religião adquiria estatuto quase mágico, também para os actuais politicamente correctos, anti-racistas, tudo o que diga respeito ao não europeu é garantidamente «sagrado», nunca criticável, a ponto de por exemplo em Inglaterra já haver instruções ao nível do ensino público para punir as crianças britânicas que façam má cara à comida não europeia...
Na «religião» anti-racista, a religião do não europeu é para ser respeitadíssima, acima de toda a crítica, e sequer brincar com ela é sinal de mau gosto, maldade, e se calhar... se calhar!... se calhar!!!!.... racismooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!, que é o pecado capital à luz da SMIARMUDO. Isto é o retorno do chamado «respeitinho» que «é muito bonito», como se dizia no tempo de Salazar e como a elite abrileira se fartou de satirizar.