segunda-feira, outubro 21, 2013

PENSAMENTO GENTIO - PELA LEI E PELA GREI


Quadro: «Olimpo»
1817, fresco de Diotti Giuseppe, Lombardia, Itália.

1 Comments:

Anonymous Sátiro said...

No meu período juvenil, rejeitei o Saudosismo de Teixeira de Pascoaes: a Saudade era-me completamente estranha. Mas, com o decorrer do tempo e à medida que aprofundava a Filosofia Portuense, descobri aquele processo de mutação intelectual a que chamo transfiguração portuense do sebastianismo: a saudade portuense deixou de ser uma noção vaga para passar a ser um conceito político. Vou mais longe: os pensadores portuenses nunca alinharam filosófica e politicamente com a Geração 70: o "há-de ser" é mais do que uma categoria ontológica; é, antes de tudo, um projecto político, e a saudade portuense mais não é do que a saudade do futuro reservado à Cidade do Porto. Eu sou o filósofo portuense da Grande Ruptura: os meus sonhos diurnos antecipam em pensamento o futuro do Porto como Cidade-Estado. Ora, a minha alma portuense não me impede de pensar outras figuras portuguesas, como por exemplo Gil Vicente.

21 de outubro de 2013 às 13:59:00 WEST  

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