UM TEMPLO CRISTÃO DE ORIGEM POSSIVELMENTE PAGÃ - EM TEMPOS MODERNOS
Luna, Deusa Lua, no templo de Malatesta - imagem perfeitamente pagã
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_Malatestiano
http://es.wikipedia.org/wiki/Templo_Malatestiano
http://en.wikipedia.org/wiki/Tempio_Malatestiano
http://es.inforapid.org/index.php?search=Siete+emblemas+de+la+Universidad+de+Salamanca
O Templo Malatestiano é a catedral de Rimini, na Itália. Oficialmente dedicada a São Francisco de Assis, deriva seu nome do patronato de Sigismondo Pandolfo Malatesta, que ordenou grandes reformas na estrutura durante o Renascimento, a cargo de Leon Battista Alberti.
O edifício original foi erguido no século XIII em estilo gótico, com nave única e capelas laterais, decorada com pinturas de Giotto. Malatesta chamou Alberti e o encarregou de transformar a igreja em uma espécie de mausoléu pessoal em estilo renascentista, para ele e sua esposa, Isotta degli Atti, mas as obras jamais foram concluídas. Em seu interior existem obras de Agostino di Duccio, Piero della Francesca e Francesco Laurana. A igreja também é conhecida por sua Capela dos Planetas, com decoração mitológica e astrológica. A presença de tal iconografia pagã atraiu a condenação do papa Pio II.
Isto é o que diz na Wikipédia em Português, mas há mais, nas outras Wikipédias, mais completas, nomeadamente na castelhana e ainda mais na inglesa...
Segismondo Pandolfo Malatesta (it. Sigismondo) (19 de Junho de 1417 - 7 de Outubro de 1468), foi um grande admirador do teólogo bizantino secretamente pagão Gemistos Pleto, sobre o qual já por duas vezes aqui se publicaram artigos. Malatesta levou os restos mortais do dito pensador para Itália e depositou-os neste seu templo Malatesta. De notar que originalmente o monumento era uma igreja gótica do qual Malatesta se apropriou e transformou à sua maneira, fazendo dele uma espécie de mausoléu para a sua estirpe, nomeadamente para a sua amante e última esposa Isotta degli Atti. Significativamente, neste seu trabalho de recuperação arquitectónica não se colocou nenhum símbolo cristão, coisa inaudita naqueles tempos, em que a Cristandade no Ocidente era absoluta e agressivamente hegemónica. Na estrutura não estava prevista nenhuma cruz, nem a presença de nenhuma imagem sagrada cristã. Por isso foi o edifício considerado como um «templo», evocando os antigos templos pagãos.
Num dos frescos aí presentes pode ver-se Segismundo Pandolfo Malatesta a rezar diante da imagem de São Segismundo, patrono dos soldados e... um antepassado seu, o que, curiosamente, faz de imediato lembrar o tradicional e arcaico culto dos antepassados, tão crucialmente importante na religião romana, ou seja, na verdadeira religião latina. Malatesta recebeu esta alcunha por ser considerado pelo papa Pio II como figura maligna, pois que o referido vigário chegou a declará-lo como «canonizado no inferno». Malatesta viria efectivamente a ser excomungado em 1460. Tivera também a alcunha de «Lobo de Rímini», como grande condutor de armas que era, senhor de Rímini, Fano e Cesena e tido pelos seus contemporâneos como um dos líderes mais capazes de Itália, celebrizando-se nomeadamente em 1465 quando comandou as forças militares de Veneza contra o Império Otomano. Foi, além disso, poeta e mecenas.
O edifício é considerado como uma obra-prima da arquitectura do Renascimento, salientando-se como a primeira igreja a usar o arco triunfal romano como parte da sua estrutura.
4 Comments:
acho que a templars´ church, em londres, e saint sulpice, em pariss, foram construídas em cima de antigos templos pagãos.
O alto-relevo da primeira imagem é realmente magnífico!
É pena que este género de arte tenha morrido e só nos restem os devaneios progressistas da arte contemporânea.
Ficará mais fácil para ti Caturo entrar em Angola:
http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_08_13/angola-tudo-fara-para-agilizar-controle-nas-fronteiras-com-portugal-8624/
mantiveram elementos e outros foram adulterados e o principal: a essência imaterial e material
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