PRIMEIRO-MINISTRO BRITÂNICO ADMITE QUE A IMIGRAÇÃO ESTÁ A PESAR SOBRE OS SERVIÇOS PÚBLICOS

Fonte: http://www.telegraph.co.uk/news/politics/10197738/David-Cameron-Immigration-is-constant-drain-on-public-services.HTML

No Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron admitiu que uma «assustadora» década de «imigração desregrada» pôs demasiada pressão sobre as comunidades, e que o país só devia receber aqueles que lá vão «para trabalhar no duro».

Estes comentários foram proferidos a propósito da sugestão, por parte do Office for Budget Responsibility (OBR) (instituição pública não departamental que fornece previsões a respeito do orçamento de Estado), de que o país precisa de milhões de imigrantes nos próximos cinquenta anos, devido ao envelhecimento da população.

Cameron, por seu turno, diz estar disposto a reduzir os niveis da imigração no Reino Unido para a casa das «dezenas de milhar» até ao fim da sua legislatura.

Durante um encontro com pessoal na sede da Bentley em Crewe, foi-lhe perguntado porque é que o Estado deixava entrar imigrantes que eram uma «sangria constante» enquanto os outros «trabalhavam no duro». Cameron respondeu:

«Basicamente concordo consigo. Há algumas regalias de estar num país que acolhe gente que quer vir para aqui e trabalhar duramente. Mas na última década tivemos uma política de imigração completamente relapsa. A pressão que isto põe sobre os nossos serviços públicos e comunidades é muito grande.»

Afirmou também que o governo tinha limitado o número de migrantes de fora da União Europeia: «Quero ver a imigração a descer rapidamente. Em habitação, saúde, educação e apoio legal estamos a mostrar que não somos suaves. No fim desta legislatura, poderemos olhar para trás e dizer que embora não tenhamos resolvido a totalidade do problema adoptámos todavia uma mais dura abordagem da imigração.»

Afirmou também que a prisão «não é a resposta para todos estes problemas» que a sociedade enfrenta, acrescentando que é preciso fazer mais para melhorar a literacia e as perspectivas de trabalho para os que estão presos.

O tempo dirá, rapidamente, se isto é conversa para ir avante em feitos concretos ou se em vez disso varia apenas entre a aldrabice demagógica ou a convicção impotente de quem fará, não o que quer, mas sim o que a engrenagem impõe...