quarta-feira, julho 24, 2013

CELEBRAR A BATALHA DE OURIQUE - AMANHÃ


Monumento à Batalha de Ourique

A 25 de Julho de 1139 travou-se algures no sul do actual Portugal aquela que ficou histórico-miticamente conhecida como a Batalha de Ourique, entre as forças comandadas por D. Afonso Henriques e a Moirama conduzida por Esmar, chefe de tropas muçulmano.
Pouco é sabido sobre este episódio da Reconquista. Na obra «Annales Portucalenses Veteres» (Anais dos Portugueses Antigos) há referência a este embate; posteriormente, na «Annales D. Alfonsi Portugalensim Regis» (Anais do Rei D. Afonso de Portugal), datada de 1185, diz-se que Esmar liderava um imenso exército, incluindo forças das praças mouras de Sevilha, Badajoz, Évora e Beja, além de tropas marroquinas.
A dada altura, o ocorrido foi narrado como uma magna batalha de D. Afonso Henriques contra cinco reis mouros, daí a tradicional explicação das cinco quinas da bandeira portuguesa como simbolizando os cinco monarcas muçulmanos batidos pelas tropas portuguesas, o que pertencerá provavelmente mais ao campo da Lenda do que ao da História propriamente dita.
O que aparentemente fica historicamente apurado é que em Maio de 1139 D. Afonso Henriques reunia as suas tropas na zona de Coimbra e em finais de Junho marchava sobre Leiria, juntando às suas forças os cavaleiros-vilãos e peonagem diversa. Lançou-se daí em longo fossado (incursão em terras inimigas) para sul, contra o «Gharb» (terra do Islão no ocidente ibérico), saqueando e devastando o campo do invasor muçulmano. Em resposta, as forças muçulmanas da região, e de regiões vizinhas, em território actualmente espanhol, marcharam ao encontro da hoste portuguesa para a desbaratar. O derradeiro embate deu-se então em local ainda hoje pouco conhecido, a 25 de Julho, tendo a vitória portuguesa sido de tal modo marcante que o líder mouro Esmar só a custo conseguiu escapar com vida.
Conta-se também que na sequência da vitória portuguesa, D. Afonso Henriques foi aclamado rei pela nobreza guerreira, o que configura esta batalha como um pilar, seja histórico ou lendário, da independência portuguesa.
Este é pois um dos mitos fundadores da Pátria e, independentemente dos pormenores engrandecedores que lhe tenham sido naturalmente acrescentados em diferentes épocas da historiografia nacional, do que não restam dúvidas é do papel a um tempo agregador, galvanizador e motivador que a batalha teve para uma geração após outra da Nação Portuguesa. Uma batalha que, mercê da natureza dos oponentes em confronto, afigura-se especialmente inspiradora e motivadora, uma vez que, tal como há oito séculos, dos lados do Islão cresce novamente a ameaça à civilização ocidental.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Descobri por acaso que existem grupos "Gay Neo-nazi Skinheads" e ocporreu-me logo o que pensam os nacionalistas portugueses, defensores da família tradicional e anti-maricas militantes pensam disto?

http://www.youtube.com/watch?v=qpEwZ6ysADs

24 de julho de 2013 às 22:55:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Anónimo com intenções duvidosas perguntou...
«...ocorreu-me logo o que pensam os nacionalistas portugueses, defensores da família tradicional e anti-maricas militantes pensam disto?»

Muito sinceramente, penso que deve haver grandes probabilidades de se tratar de um caso como este:

http://www.thegatewaypundit.com/2013/07/busted-left-wing-plant-at-houston-pro-zimmerman-rally-is-far-left-activist/

Desconfio que a protagonista deve ser mais ou menos da mesma cor política que tu perfilhas...

25 de julho de 2013 às 00:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não queremos saber disso para nada.

25 de julho de 2013 às 16:43:00 WEST  

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