quarta-feira, junho 05, 2013

PNR DENUNCIA HOMENAGEM A ÁLVARO CUNHAL

A pretexto do centenário do nascimento de uma figura sinistra, com vida  consagrada  à implantação em Portugal da  tenebrosa «ditadura do proletariado», temos vindo a assistir a uma aviltante idolatria   mediática, orquestrada por amplos sectores, com o intuito de elevar à categoria de ser humano piedoso o ícone máximo, no nosso país, da ideologia mais sanguinária, despótica e genocida que  alguma vez vigorou à face da Terra.
Estalinista empedernido, Álvaro Barreirinhas Cunhal serviu de forma servil, durante décadas, a ditadura soviética, feroz inimiga de Portugal e do mundo livre.
Com efeito, o PCP, o partido dirigido pelo lacaio de Moscovo, sempre actuou ao serviço de interesses de potências hostis, mais concretamente a União Soviética, contra Portugal.
Através dos actos de terrorismo perpetrados nos antigos territórios ultramarinos portugueses e não só, Cunhal notabilizou-se desde cedo ao lado da subversão instigada pelos soviéticos. O PCP esteve envolvido inclusive no envio para Moscovo de parte significativa dos ficheiros da PIDE, facto confirmado por ex-agentes da KGB.
As sabotagens económicas deliberadas, as ocupações selvagens e a agitação social foram sempre  a marca indelével da nefasta acção comunista em Portugal. Muitos dos problemas económicos de que o País hoje padece, devem-se à factura da irresponsabilidade, falta de patriotismo e política de terra queimada dos comunistas no tempo do PREC.
O Partido Nacional Renovador (PNR) considera inadmissível que, não obstante o amplo consenso mundial acerca do cortejo de crimes hediondos cometidos pelos correligionários de Cunhal a nível planetário, em Portugal se persista em escamotear e até mesmo branquear a ideologia que norteou não só genocídios de tamanhas proporções mas também aquele que foi o defensor máximo dessa mesma ideologia sanguinária no nosso país.
Para o PNR, homenagear Cunhal é homenagear um agente pró-soviético que agiu sempre na defesa dos interesses da Rússia comunista contra os interesses de Portugal e das populações das antigas Províncias Ultramarinas portuguesas, nomeadamente Angola, onde o MPLA, o sanguinário partido apoiado pelo PCP e pelos soviéticos, ainda hoje explora o povo e reina num regime semi-ditatorial, não contente com os quilolitros de sangue que fez correr durante a guerra civil.
O PNR refuta assim o despudor patético com que se homenageia quem serviu de alma e coração a extinta  URSS, e curva-se perante a memória dos mais de cem milhões de mártires inocentes, que nos cinco continentes, tombaram vitimados pela sanha assassina da tirânica ideologia de Álvaro Cunhal.

O mais significativo é que tal homenagem a Cunhal não é exclusiva dos sectores da Esquerda, nem sequer apenas da parte da Esquerda moderada - também na «Direita» dominante, com assento parlamentar, há quem se apresse a dar o seu sim senhor à figura do líder histórico do PCP, como foi disso exemplo, se me não atraiçoa a memória, de um ex-líder do CDS, Manuel Monteiro, a quem ouvi palavras de elogio à «luta pela liberdade», ou algo assim, alegadamente travada por Cunhal contra o Estado Novo. É bem sabido que ao contrário do que pensariam os mais primários, o inimigo do meu inimigo não é necessariamente meu amigo, e Álvaro Barreirinhas Cunhal nunca lutou pela liberdade, não foi esse o móbil do seu combate, mas sim a implantação do Comunismo, ou seja, queria substituir uma ditadura de Direita por um totalitarismo de Esquerda. Pessoalmente não acredito que um só dos parlamentares do CDS ignore tal evidência, mas às vezes parece que William Pierce tinha razão quando dizia que os políticos da «Direita» moderada, burguesa, o que realmente querem é que as pessoas gostem deles, pelo que acabam por ceder aqui e ali, e acolá e acoli, e sucessivamente, para mostrarem que não são nenhuns monstros e etc.. Não significa isto que não se deva mostrar, mas ao Povo, que não se é monstro - o que todavia indica fraqueza é ceder em questões ideológicas e/ou esquecer evidências só para parecer mais amigável e «de rosto humano» diante dos opinadores da Esquerda, sempre activos, vociferantes e inflexíveis, quase sempre com o revoltante topete de se assumirem como juizes do pensamento alheio quando na verdade muitos deles, senão a maior parte, mais não mereciam do que ser julgados em praça pública pelas abjecções que tentam impingir à população.

Quanto à traição alegadamente cometida por Cunhal, referida acima, pode ser lida numa obra há bem mais de um década editada em Portugal, nomeadamente «O Arquivo Mitrotkin», da autoria de um ex-agente do KGB, se me não engano muito numa nota de rodapé da página 200. Ou isto é verdade e nesse caso é inadmissível que em Portugal se preste homenagem a um indivíduo que, objectivamente, traiu Portugal e traiu a Democracia em prol de um Estado totalitário - o caso teria ocorrido já em 1975 - ou então é mentira, mas se é mentira exige-se que o PCP tome medidas contra o autor ou a editora da obra...