sexta-feira, maio 17, 2013

LASER DE COMBATE COMO SUPER-ARMA DAS SUPERPOTÊNCIAS



As Forças Armadas dos EUA obterão, dentro em breve, uma nova super arma. Vários analistas vislumbram nisto um desejo de reafirmar o status de superpotência numa nova volta da espiral do progresso tecnológico e científico.
Trata-se de um laser de estado sólido capaz de, citando os média, queimar os alvos como um maçarico. Graças à intensificação dos trabalhos de projecção e desenvolvimento, a arma irá aparecer num dos navios de guerra norte-americanos estacionados no Golfo Pérsico já em 2014, ou seja, dois anos antes do prazo anteriormente programado. 
O novo laser de combate é capaz de destruir drones e lanchas de guerra. Ainda não é suficientemente potente para atingir aviões supersónicos e mísseis em fase final de trajectória. Mas essa é só uma questão de tempo. Os norte-americanos, é bem perceptível, sentem-se orgulhosos pelo trabalho realizado e relacionam grandes esperanças com a arma nova.
É que os EUA precisam de reter o status de superpotência e, para tal, adiantarem-se aos concorrentes geopolíticos na área técnico-militar. Os norte-americanos necessitam de um arranque. Têm que ultrapassar todos os demais, tal como aconteceu outrora com a bomba atómica. Mas hoje em dia as armas nucleares já deixaram de ser percebidas como algo inacessível.
Na verdade, ainda nem todos dispõem de armas nucleares, longe disso. No entanto, tampouco se pode falar de exclusividade. O regime de não-proliferação está a tornar-se cada vez mais difuso a despeito de todos os esforços para o impedir.
Entrementes, sem super-arma não há superpotência. Uma força armada cuja potência se distingue substancialmente das das forças armadas dos outros estados, é um dos quatro elementos mais importantes que determinam o carácter exclusivo de um dado estado na palestra internacional.
Os restantes três elementos característicos da superpotência – o prestígio político e ideológico a nível mundial, altíssimo potencial económico e ambições expansionistas globais –, tudo isso os norte-americanos o possuem em tal ou qual grau.
Portanto, o que falta é um novo porrete ameaçador, a disponibilidade do qual permite promover os seus interesses com uma eficiência muito maior do que todas as manhas diplomáticas. Daí é o anelo atual dos norte-americanos para avançar, o mais rápido e o mais longe possível, na corrida das tecnologias de guerra e sua aplicação prática. Relata o analista militar Viktor Litovkin:
"As armas nucleares estão ainda bastante longe de seu fim. Mas já assistimos ao advento de armas de laser, armas de raio, armas radiológicas (que hoje em dia são implementadas cada vez mais activamente na prática) e os equipamentos de guerra radioelectrónica que inutilizam os sistemas de reconhecimento, navegação e detecção de alvos. Sem estes sistemas o combate moderno já é impossível hoje. Pois actualmente já não se trata do material blindado como tal, trata-se de fazer com que este se converta num montão de ferro inútil e incapaz de se mover ou voar, em caso de aviões, porque os seus motores pararam, ou porque o seu canhão falhou ou os aparelhos ópticos ficaram "cegos", e por aí adiante. O futuro pertence, em primeiro lugar, a estas tecnologias".
Contudo, ainda há dez anos, Evgueni Primakov, um destacado político russo, vaticinou o fim da época de superpotências. O próprio conceito de "superpotência", na opinião dele, é um produto e categoria da guerra fria. A superpotência aglutinava em seu torno um conglomerado de estados afiançando-lhes a sua segurança numa dura confrontação com o bloco opositor.
Actualmente, o quadro tem mudado. A ausência de confrontação global exclui a necessidade de, por exemplo, "guarda-chuvas nucleares" que os EUA e a URSS "abriam" sobre os seus aliados e parceiros.
Sem dúvida alguma, os EUA (bem como a Rússia) não é, de nenhuma maneira, um estado regional, mas sim mundial. Mas o facto de estar no proscénio geopolítico e a qualidade de ser uma superpotência, são as alternativas bem diferentes. A primeira implica uma cooperação diversificada em vários vectores e a confiança nos seus parceiros, enquanto a segunda é a solidão de um senhor feudal e o medo dos vassalos, os quais, por via de dúvida, não se devem perder da vista.
Parece lógico que a primeira alternativa corresponde num grau maior aos interesses dos EUA, e que, ao optar por ela, após a Rússia, os Estados Unidos irão assegurar o seu desenvolvimento sustentável. E o futuro comum será muito mais tranquilo sem laseres de combate e outras super-armas.

Pelo contrário, digo eu... quanto maior o poder militar das potências ocidentais e da Rússia, maior será a garantia de paz no mundo, pelo menos em solo ocidental, tanto quanto é possível assegurar-se aí a paz. Mesmo considerando a ameaça da guerra nuclear que aterrorizava as populações, sobretudo nos anos cinquenta e sessenta, a verdade é que, genericamente, nunca o mundo esteve tão seguro como nessa época, visto que, de um lado e doutro da cortina de ferro, os materialistas de Esquerda ou de «Direita» não iam querer arriscar o coiro colectivo na aniquilação total, a qual poderia facilmente ter lugar a partir do momento em que começasse uma guerra com armas convencionais, dado que esta rapidamente evoluiria para o conflito com armas nucleares. Tanto super-armamento serve pois como pretexto para que as guerras, pelo menos as de maiores dimensões, não cheguem sequer a começar...


5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

xi, estás mesmo atrasadinho nas novas tecnologias...

rapazinho, os Soviéticos em 1984 já dominavam essa tecnologia de laser.

Chegaram a disparar do complexo de TERRA-1 no cazaquistão um laser em baixa potência em 1984 contra o space shuttle em claro sinal de aviso aos Americanos. Esse disparo causou um shut down dos sistemas da nave e o governo americano fez um protesto oficial.

Em vez de perderes tempo com ristuais satanicos, canibalescos devias estar mais dentro do mundo ciêntifico..!

17 de maio de 2013 às 21:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Estás tão tapadinho em matéria de tecnologia militar que nem sequer percebes a diferença entre a existência das armas laser em si e a sua utilização efectiva e sistematizada. Ficas então a saber que os testes com armas laser, em terra e no espaço, já eram feitos pelos americanos nos anos setenta e oitenta. Mas isso, atrasadíssimo, está a uns valentes passos de passar a usar a arma de modo sistemático e frequente, devido a questões de operacionalidade e de custos.

17 de maio de 2013 às 22:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É verdade, uma coisa é aparecer um protótipo, outra coisa é o seu uso tornar-se praticável e efectivo.

Eles agora andam (Têm andado) a desenvolver uma panóplia de armas electrónicas: lazer, micro-ondas, extrema baixa frequência (ELF) e infra-sons para controle de multidões ou assédio e tortura de dissidentes políticos, assim como hereges racistas, entre outros...
já parta não falar em experiências de controlo mental e outras coisas...

Durante a guerra fria os russos bombardearam a embaixada americana com baixa frequência, o que fez com que muito do pessoal desenvolvesse cancro. Só alguns anos depois compreenderam o que se passara, çlaro.

Enquanto não conseguirem transformar o canhão micro-ondas, que é uma bizarma que cabe na trazeira de um camião pesado, numa coisa do tamanho de uma pistola, não descansam, e sabe-se lá o que já existe que nós nem suspeitamos.

17 de maio de 2013 às 23:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

armas laser, em terra e no espaço

sim, teve um experimento com espelhos instalados na lua via v2 "nazi" para medir ate a distancia exacta da lua com laser

17 de maio de 2013 às 23:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

experiências de controlo mental

foi isso que gerou o lsd, era um projecto originalmente das ss roubados pelos koshers e cujo cerne foi invertido pelos inimigos

18 de maio de 2013 às 01:46:00 WEST  

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