HOJE - CORDÃO HUMANO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA EM ODIVELAS
O Núcleo de Odivelas da Associação Água Pública (NOAAP) está a promover uma petição contra a privatização da água em Odivelas tendo já recolhido mais de 6.000 assinaturas e vai promover no dia 31 de Maio, às 18h00 um Cordão Humano que começará junto à estação do Metro de Odivelas e terminará nos Paços do Concelho com a entrega de uma Moção a Susana Amador, presidente da Câmara Municipal de Odivelas.
Em nota de imprensa enviada ao Diário de Odivelas o NOAAP considera que a petição em curso será «Uma das maiores petições de sempre realizadas no concelho». Para os promotores da petição «A água não é uma mera mercadoria, é um bem indispensável à vida! É um direito humano fundamental, um bem maior e escasso, que não pode ser transformado num negócio sujeito às regras do lucro!».
O NOAAP afirma não se poder conformar com «A decisão da Câmara e da Assembleia Municipal de Odivelas de entregar a privados, por 30 anos, a exploração e gestão da água para consumo público, recolha de efluentes e resíduos urbanos do Concelho de Odivelas. Por mais que a Câmara Municipal pretenda, tal como ocorreu em folheto recentemente distribuído à população, encolher os efeitos negativos de tal opção privatizadora e por mais que procure colocar a ênfase no conceito de “concessão”, a população não se deixará iludir, nem de se centrar naquilo que é realmente fundamental».
O documento afirma também que «A teoria de que concessionar (a empresas privadas) não é privatizar, constitui na realidade uma intenção de ocultar as reais intenções e contornar a contestação e a vontade das populações.
A privatização da água e da recolha e tratamento dos resíduos sólidos em Odivelas, caso se viesse a concretizar acarretaria consequências gravosas para a população. Os serviços seriam mais caros e de menor qualidade para os cidadãos e todas as ineficiências seriam pagas pelos orçamentos municipais, ou seja, por todos nós».
A nota termina defendendo que «Os consumidores de Odivelas não podem correr o risco de ficar completamente reféns dos serviços privados de água e saneamento durante 30 anos ou mais. A população está mobilizada – como a imediata e consciente adesão da esmagadora maioria dos munícipes à nossa petição tem atestado – e não permitirá que a água, direito humano e recurso vital, deixe de ser pública e de todos».
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