MAPA MUNDIAL DA APROVAÇÃO DA SEGREGAÇÃO RACIAL
Legenda: mais carregadamente azul, maior a «tolerância racial», mais carregadamente vermelho, maior a «intolerância racial».
Agradecimentos a quem aqui trouxe este curioso e esclarecedor artigo: http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2013/05/15/a-fascinating-map-of-the-worlds-most-and-least-racially-tolerant-countries/
Quando dois economistas suecos se puseram a examinar se a liberdade económica tornava as pessoas mais ou em vez disso menos racistas, resolveram tentar medir a «tolerância racial» das populações. Viraram-se então para o World Values Survey (WVS), ou Pesquisa Mundial de Valores, projecto e associação que tem medido atitudes e opiniões globais ao longo das décadas.
Abreviando, o WVS perguntou a pessoas de mais de oitenta países para identificar tipos de gente que não quereriam como vizinha. De uma lista destes tipos de gente, alguns dos inquiridos escolheram «gente doutra raça».
Já agora, o estudo dois dois economistas suecos concluiu que não há ligação entre «tolerância racial» e a liberdade económica...
Independentemente dos resultados do estudo dos dois suecos, ficaram apurados números sobre a tolerância racial de diversas populações mundiais, números estes que vertidos em percentagens podem ser observados no mapa acima. Estes números viriam depois a ser discutidos por um especialista em conflitos étnicos, o seu texto pode ser lido aqui:
(contém uma pesquisa surpreendente, que mostra ter a população romena mais tolerância pelos Judeus do que pelos próprios Moldavos, parentes dos Romenos; a intolerância maior dos inquiridos é contra homossexuais, ciganos e húngaros).
É pertinente comparar o mapa da tolerância racial, acima visível, com o da diversidade étnica:
Legenda - mais verde, maior diversidade étnica, mais carregadamente laranja, maior homogeneidade étnica.
O autor do texto faz notar que os números recolhidos na pesquisa são de diferentes anos e não levam em conta esta discrepância, dado que ao longo dos anos pode ter havido alterações em certos países. O autor do texto adverte também que muitos dos inquiridos poderão ter mentido quando responderam, mas o facto de responderem é por si só uma atitude racial. Não pode esquecer-se, acrescento todavia, que sobretudo em solo europeu haverá mais gente racialmente «pouco tolerante» que mais dificilmente se atreverá a confessá-lo abertamente, tal é a maciça propaganda anti-racista intimidatória que a elite reinante lhes espeta em cima.
Os países onde a população é menos atreita a gostar de ter vizinhos doutra raça são a Índia (43.5%) e a Jordânia (51.4%).
Significativo é entretanto o número de racialmente «intolerantes» na tradicionalmente anti-racista França - 22.7% atrevem-se a dizer que não querem vizinhos de estirpe alógena. Também nas Balcãs, que, tal como a França, têm problemas sociais ligados à diversidade étnica, o número da «tolerância» é relativamente mais baixo do que no norte e leste europeu, onde a homogeneidade étnica é maior.
Observa-se em geral maior tolerância racial na Europa e restante Ocidente - América do Norte e do Sul, Austrália - do que na Ásia ou em África, o que não surpreende quem souber que a campanha mundial anti-racista tem incidido sobretudo contra os Europeus... isto para além das questões histórico-étnicas registadas em paragens africanas e asiáticas, mas neste caso não parece haver nada de relativamente recente que motive mais o «racismo» chinês do que o «racismo» romeno, por exemplo.
A Coreia do Sul constitui caso saliente. Embora se trate de um país rico, com alto nível de instrução, e que tem vivido em ambiente pacífico e etnicamente homogéneo, sucede que aí um em cada três indígenas diz não querer um vizinho de raça diferente, o que pode ter a ver ou com as tensões históricas com o Japão, ou com o influxo de imigrantes doutros países meridionais, ou, ainda, com a visão que o povo tem a respeito do carácter único da sua identidade étnica.
Os Paquistaneses, fortemente islamizados em tempos relativamente recentes, e tendo no seu país um crescendo de intolerância religiosa islamista, mostram-se mais racialmente tolerantes do que os Alemães e os Holandeses, por exemplo.
7 Comments:
E a lição a tirar deste estudo é a de que cada qual deverá ficar no seu espaço natural, de forma a se evitarem tensões e conflitos raciais/étnico/religiosos, etc.
Não percebi o porquê da referência a homossexuais; o que tem isso a ver com o tópico? De seguida, fala-se da discriminação contra deficientes ou mulheres?...
Está tudo muito certo, mas é preciso então criar-se alternativas sólidas à imigração, e isso passará pelas políticas económicas dos diferentes países (talvez acordos para permanência estipulada e controlada, com contratos de trabalho sazonais).
«Racistas» todos os povos são, o «racismo» é um dado da natureza humana. Mas mesmo sendo «racistas» a verdade é que quase todos os povos acabam por misturar-se em menor ou menor grau quando em contacto com outros povos, por mais factores diferenciativos que possam haver entre eles, até mesmo apesar de barreiras sociais artificiais que tenham sido criadas para segregar e prevenir a mistura, como o sistema de castas indiano.
Talvez porque a carne é fraca e o impulso sexual acabe por vencer a repulsa pelo diferente - e creio que isto será mais válido para quanto mais psicologica e cognitivamente "primitivo" um povo for... Mas depois há casos de povos, como os ingleses, que mostraram possuir uma natureza que parece fazer deles imunes à mínima corrupção racial - o sistema segregacionista anglo-saxónico do Sul dos EUA é o maior exemplo disso.
Mas povos assim são a excepção. Talvez sejam só os ingleses mesmo ou talvez seja característica comum ao resto dos germânicos ou até de todos os norte-europeus ou quem sabe até a outros europeus, o que duvido é que seja característica partilhada por povos não-europeus, embora não me admirasse que povos amarelos como os japoneses ou chineses, que são todos "cerebrais" e rígidos, também possuíssem esta característica.
mas ainda tem gente que insiste em dizer que os europeus -o Povo- é mesmo racista.
Tem gente e tem estudos, e votos, a demonstrá-lo.
« percebi o porquê da referência a homossexuais; o que tem isso a ver com o tópico?»
Está lá isso escrito, no tópico, que há um paralelismo entre uma intolerância e outra.
Nao concordo com o fato do Chile e do Paraguai sempre considerados homogeneos, nao sao!
Na minha opinião, acho que um povo deve se perservar, não só especificamente um, mas todos.
Asiáticos/Indígenas, Brancos, Negros e Miscigenados.
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