...E DEPOIS DO 25 DE ABRIL, QUE SE VIVA UM 26 DE ABRIL MAS COM LIBERDADE A SÉRIO
Mais um feriado do 25 de Abril, que dá sempre jeito, especialmente se for junto ao fim de semana. O significado é que bem podia ser melhor... podia, legitimamente, ser melhor, não lhe falta potencial para isso. Teoricamente seria até excelente se não acabasse por constituir uma aldrabice pegada e, ao fim ao cabo, uma coisa cada vez menos influente. Muito provavelmente o País estaria mais ou menos como está hoje se em 1974 não tivesse havido uma revolução dita democrática - a chamada Primavera marcelista acabaria eventualmente por permitir, quando não atrair, cada vez mais influências europeias democratizantes, enquanto as colónias, ou aliás «províncias ultramarinas», acabariam por alcançar a sua independência.
A Democracia é, de facto, o melhor dos sistemas políticos - o mais eticamente correcto de todos, logo à partida, o que só por si já bastaria para o escolher, mesmo que não existissem outras vantagens. Não há realmente nada mais justo do que ser o povo a governar-se a si mesmo. Faz parte da mais autêntica natureza do Ocidente, este traço político-cultural e ideológico, já desde a democracia ateniense e o thing germânico. Até na Ibéria Antiga, da qual não se sabe muito, até aí foram já identificadas duas grandes zonas «políticas», por assim dizer, que, mui interessantemente, coincidiam, grosso modo, com as duas grandes zonas étnicas: na parte ocidental, central e setentrional, área indo-europeia, dominavam as assembleias (de guerreiros, mas pronto...), enquanto no sul e no oriente, de cunho mediterrânico não indo-europeu (mas ainda assim tendo eventualmente sofrido influências indo-europeias), se verificava a tendência para a monarquia de direito divino. O Homem Ocidental é de todos o menos submisso à Autoridade e, por isso mesmo, não aceita jugos e quer decidir tanto quanto puder sobre a sua própria vida e, subsequentemente, a sociedade em que se move. Já na Antiguidade Aristóteles dividia o mundo em três grandes zonas: ao centro, os Gregos, que eram os melhores (Aristóteles era a modos que grego, enfim, perdoe-se-lhe o naturalíssimo etnocentrismo...), sábios e livres; a oriente e a sul, os bárbaros do Oriente, que eram igualmente capazes de criar cultura, mas que não amavam a Liberdade e por isso viviam justamente subjugados pelos grandes líderes de direito divino; a oeste e a norte, os bárbaros do Ocidente, que viviam na maior confusão, mas eram valorosos e tinham amor à Liberdade. Mais tarde, Júlio César viria a dizer que no extremo ocidente da Ibéria vivia um povo, os Lusitanos, que nem se governava nem se deixava governar... as revoltas lusitanas contra o poder romano eram constantes, não se pense que terminaram com a morte de Viriato, de Táutalos ou sequer de Sertório. Voltando à descrição de Aristóteles, o que se observa de comum entre o Grego e o Bárbaro Ocidental, ambos filhos, mesmo que o não soubessem, do Indo-Europeu, é portanto o amor à Liberdade, que por sua vez os diferencia, em conjunto, do resto do mundo. Não admira que, dois mil e quatrocentos anos depois, um dos politólogos mais famosos do mundo, o falecido Norberto Bobbio, tenha dito, no seu dicionário de Política, que a Democracia foi a exportação ideológica europeia que menos sucesso teve fora da Europa...
Mas agora... há verdadeira liberdade em Portugal? Como, num país cujo código penal dá dez anos de cadeia a quem for apanhado a promover, organizadamente, uma ideologia proibida?...
A grande diferença entre o pré- e o pós- 25 é pois que no pré- os dissidentes políticos eram encarcerados em prisões só de dissidentes e tratados como tal, apanhando eventualmente umas bofetadas da PIDE, ao passo que no pós- os dissidentes políticos não têm esse estatuto mas talvez o de «bandalhos nazis e incitadores ao ódio!», e, uma vez que oficialmente não há prisões políticas, os «bandalhos nazis» são encarcerados juntamente com a pior escumalha da sociedade... (nota: por «pior escumalha da sociedade» não se entenda, desta vez, a súcia anti-racista militante mas sim os criminosos de delito comum mais degradantes).
Outro aspecto teoricamente magnífico do 25 de Abril seria o rompimento de vez com África, onde os Portugueses nunca na vida deveriam ter tido colónias. E de facto esse rompimento efectivou-se, mas foi sol de pouca dura, uma vez que, tal como os outros países europeus, começou na década de noventa a receber imigração em massa, que rapidamente se tornou em iminvasão, por determinação e conveniência exclusivas das elites reinantes, que impingem aos povos essa enchente alógena sem sequer os consultar sobre isso, antes pelo contrário, até criam leis para intimidar quem quer que se queixe da invasão em curso.
Em suma, com ou sem 25 de Abril, os problemas mais graves do País são essencialmente os mesmos que os das outras nações da Europa Ocidental, que não tiveram nenhuma revolução democrática em data recente e que nunca puseram os pés na África negra.
Fica portanto para trás o 25 e que o 26 seja mais verdadeiramente democrático e português, ou seja, mais autenticamente europeu.
15 Comments:
Caturo, tu estás a fazer escola na Ucrania:
http://vk.com/id116683840#/acab1312
Esse garoto deve ser teu idolo! Esta a seguir teus passos no nazismo.
O PNR SE QUISER CRESCER TEM DE SE VER LIVRE DE PESSOAS COMO TU.
há aí muita asneira nesse texto.
nem o 25 de Abril foi uma "revolução", nem o país estaria na mesma com ou sem 25 de Abril, e nem a democracia (ou ao menos esta democracia) permite ao homem "governar-se a si mesmo", a menos que "governar-se a si mesmo", seja marcar uma cruzeta num boletim de 4 em 4 anos.
ah e já nos anos 80, havia imigração das colónias para cá.
mas com ou sem colónias, nunca estaríamos livres de tal processo, há países que nunca as tiveram e estão invadidos.
«Outro aspecto teoricamente magnífico do 25 de Abril seria o rompimento de vez com África, onde os Portugueses nunca na vida deveriam ter tido colónias.»
CELSO, SEU MOÇAMBICANO ASQUEROSO, VAI PARA ÁFRICA QUE LÁ É QUE É O TEU LUGAR, JUNTO DOS PRETOS A FAZER MACUMBAS.
A "democracia" é uma farsa. para que serve a democracia, para enriquecer meia dùzia enquanto o resto se lixa?!
Foda-se lá a democracia mais o caralho, isto precisa é de mão de ferro!!..
É precisamente nos países mais democráticos que há menos desnivelamento sócio-económico. O mal de Portugal não é ter uma democracia, é não ser suficientemente democrático.
«CELSO, SEU MOÇAMBICANO ASQUEROSO, VAI PARA ÁFRICA QUE LÁ É QUE É O TEU LUGAR,»
Não, filho de uma grande puta de sacristia, o teu lugar é que é em África, numa missão católica, a seres comido pelos pretos. Lá é que a merda como tu está bem.
«há aí muita asneira nesse texto»
Não, não há uma só asneira. Pelo menos que tenha sido detectada.
«nem o 25 de Abril foi uma "revolução", »
Claro que foi, o 25 de Abril foi mesmo uma revolução, sem aspas, e é idiota dizer que não só porque não se gosta dessa revolução.
«nem o país estaria na mesma com ou sem 25 de Abril,»
Eu acho que em geral estaria sim, quase como está hoje.
«e nem a democracia (ou ao menos esta democracia) permite ao homem "governar-se a si mesmo",»
Permite sim, a Democracia (não necessariamente esta) permite ao homem governar-se a si mesmo, na medida do possível.
«a menos que "governar-se a si mesmo", seja marcar uma cruzeta num boletim de 4 em 4 anos»
E já não é mau de todo, mesmo que seja só isso. Mas a Democracia é mais: é também a possibilidade de realizar referendos e é a liberdade de expressão. É, sem dúvida, o melhor dos regimes conhecidos.
«ah e já nos anos 80, havia imigração das colónias para cá»
Muito menos do que hoje. De resto, até no final dos anos sessenta havia imigração das colónias para cá.
«mas com ou sem colónias, nunca estaríamos livres de tal processo, há países que nunca as tiveram e estão invadidos»
Muito obrigado, isso disse eu... Mas a verdade é que ter tido colónias em África agrava esse problema. Portugal tem mais imigrantes africanos do que Itália, por exemplo.
«O PNR SE QUISER CRESCER TEM DE SE VER LIVRE DE PESSOAS COMO TU»
Não, cu de confessionário. O PNR só tem a ganhar com pessoas como eu - e só continua a crescer se a merda como tu ficar ao largo.
O que precisamos é que alguem da "elite" que seja racista abra os cordeis à bolsa... de outra forma, sem financiamento o PNR não tem chance nas eleições.
Há alguns assim, mas têm medo.
O PNR SE QUISER CRESCER TEM DE SE VER LIVRE DE PESSOAS COMO TU.
sim, para depois se vender ao sistema kosher..kk
pros teus donos seria algo cool, pra portugal uma tragedia
alem disso devemos lembrar que as maiores portas de entrada pro lixo são justamente as capitais europeias que mais curtiram mares abertos tipo o ex-canal e cia e o tratado de livre circulação acaba transferindo lixo dai pros demais
enquanto a atmosfera kosher de iquisição medieval dos ultimos 51 anos não passar, nunca seremos livres a serio e sem liberdade não ha como lutar e como salvar o hemisferio ou o que dele restou e é justamente tal o que querem os inimigos
Ha de chegar o 26 de Abril, dia da revolução verdadeiramente europeia!
Resta esperar e lutar para que isso aconteça!
"
´Muito obrigado, isso disse eu... Mas a verdade é que ter tido colónias em África agrava esse problema. Portugal tem mais imigrantes africanos do que Itália, por exemplo."
Caturo, Italia tambem teve colonias em Africa....
Nada que se compare com o que Portugal teve...
Enviar um comentário
<< Home