terça-feira, março 05, 2013

NÓMADAS ESCRAVIZAVAM SOB AMEAÇA DE MORTE E AGRESSÕES...

São familiares, trabalhavam em campos de províncias espanholas e viviam em caravanas e camiões. Porém, durante três anos, sogro e genro mantiveram dois homens como escravos – obrigando-os a trabalhar doze horas por dia e dando-lhes ossos para comer.
Em 2011, o Tribunal de Moimenta da Beira condenou-os, respetivamente, a cinco anos e meio e sete anos e meio de cadeia, pena que a Relação do Porto confirmou no final de janeiro. O tribunal deu como provado que as vítimas – um arrumador de carros, de Mirandela, e um desempregado a viver num centro de acolhimento em Lisboa – foram iludidas com promessas de trabalho em Espanha, onde iriam trabalhar nas vindimas e apanha de legumes. Antes de partir, foram obrigados a vender chapéus e balões em festas populares sem receber.
Em território espanhol, sogro e genro eram os chefes e o patrão era o dono dos terrenos. Era aquele que fazia transferências bancárias para as contas que os escravos foram obrigados a abrir – mas os arguidos ficavam com todo o dinheiro, que iam levantar com as vítimas.
Durante três anos, um dos homens chegou a comer apenas arroz com ossos e lentilhas. Uma das vítimas dormia em tendas de campismo e a outra na caixa de uma carrinha; as necessidades fisiológicas eram feitas ao ar livre e tomavam banho em riachos.
Antes de fugirem, em 2009, os homens viviam aterrorizados com as agressões e ameaças de morte. Desde 2011 que os arguidos estão presos.
 
Ora familiares metidos no crime... a viverem em caravanas... seriam porventura ciganos?... Já não é a primeira vez que se vêem notícias de escravatura cometida por «nómadas» e/ou «feirantes», que o mais das vezes serão talvez ciganos... enfim, o «jornalista» omitiu a identidade dos meliantes, pelo que não se sabe mais do que isto...