NA MAIOR POTÊNCIA DO OCIDENTE - BRANCOS APERCEBEM-SE CADA VEZ DA DISCRIMINAÇÃO ANTI-BRANCA

Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo:

http://hypescience.com/novo-racismo-seriam-os-brancos-a-proxima-vitima/

Quando você pensa que a questão racial já foi superada, surge um novo elemento para alimentar a polémica. Apesar das disparidades raciais ainda em curso no mundo, um novo estudo mostra que os brancos acreditam que sofrem mais racismo do que os negros.

Segundo os pesquisadores, os resultados contradizem a noção de uma sociedade “pós-racial” iniciada com a eleição de Barack Obama para o posto de presidente da nação mais poderosa do mundo, os Estados Unidos.

“É uma descoberta muito surpreendente quando se pensa nas disparidades que ainda existem na sociedade e favorecem os brancos”, diz Samuel Sommers, pesquisador do estudo e psicólogo da Universidade Tufts, em Massachusetts, EUA. “Os negros americanos continuam sofrendo mais que os brancos em áreas como renda, casa própria, saúde e emprego”.

Sommers e seus colegas pediram para uma amostra nacional de 208 negros e 209 brancos estadunidenses preencher questionários sobre a discriminação racial que cada grupo vivia na década de 1950. Embora ambos os grupos tenham concordado sobre a discriminação racial generalizada contra os negros 60 anos atrás, os brancos acreditam que o racismo diminuiu mais rapidamente do que os negros acham.

A maior diferença, porém, está no lado contrário da moeda. Os brancos acreditam que o preconceito anti-branco aumentou com o passar dos anos, enquanto o preconceito anti-negro diminuiu.

Em média, os pesquisadores descobriram que, segundo os brancos, o racismo contra eles é mais forte do que o preconceito anti-negro por mais de um ponto em uma escala de 10 pontos. 11% dos brancos disseram que eles são alvos de “muita” discriminação, em comparação com apenas 2% dos negros que disseram que sofrer “muito” racismo.

“Estes dados são os primeiros a demonstrar que os brancos não só pensam que mais progressos têm sido feitos em direcção à igualdade com os negros. Eles realmente acham que este progresso está ligado a uma nova desigualdade – às suas custas”, concluem os pesquisadores.

 

E isto apesar de a mensagem pró-negróide, pró-miscigenação e culpabilizadora do branco europeu ser omnipresente nos grandes mé(r)dia do Ocidente. A esmagadora maioria senão a totalidade dos fazedores de opinião ocidentais que falam na questão nunca em caso algum consideram existente qualquer discriminação contra os brancos, muito pelo contrário. A palavra de ordem de toda a elite em matéria racial é jurar pela mãezinha em como o Branco (de origem europeia) é que tem demasiados direitos e continua a oprimir - «discriminar», olhar de lado para gente doutras raças, pensar «erradamente», etc. - tudo o que não é branco em geral, e os negros em particular.

 

E todavia, repito, todavia o branco, tendo toda a informação e formação oficial a contrariar a sua percepção da realidade, a contrariar-lhe os instintos e os sentidos, mesmo assim o branco apercebe-se de que está cada vez mais a ser demonizado pelo sistema, enquanto branco - contra todos os seus auto-proclamados tutores e mestres espirituais e científicos, o Branco ocidental tem sentido de estirpe e sente-se afectado pelos poderes instituídos, o que significa que acha que tem menos direitos do que aqueles que merece.

 

Isto é só mais um prova, entre míriades de outras, de que o Racialismo/Racismo/Etnicismo/Nacionalismo, ou seja, a defesa do Nós, constitui, efectivamente, a mais forte tendência política e social do homem comum, o que faz com que em Democracia e a médio ou longo prazo, os partidos nacionalistas sejam os que mais hipóteses de sucesso eleitoral têm, e é por isso mesmo que a elite político-cultural reinante no Ocidente, visceralmente anti-nacionalista e universalista, tudo faz para os sufocar.