sexta-feira, novembro 30, 2012

ALÓGENO DETIDO POR SUSPEITA DE VIOLAÇÃO

As palavras de Carina Isabel, de 36 anos, comprovam o terror que viveu às mãos do inquilino a quem alugava um quarto na habitação onde ela e o companheiro moram, no centro da cidade de Loulé. Na altura do abuso sexual, a vítima estava medicada, por sofrer de depressão profunda. Casal já conhecia o agressor há cerca de dois anos.
O caso ocorreu anteontem, por volta das 13h00, na rua Almeida Garrett, nas traseiras da Câmara Municipal de Loulé. Segundo explicou a vítima ao CM, o agressor, de nacionalidade moldava, com 29 anos, entrou no quarto quando "estava a descansar", aparentemente embriagado, e atacou-a sexualmente.
"Tirou-me da cama, empurrou-me contra o armário e meteu-me os dedos na vagina", recordou ao CM Carina, ainda a recuperar do choque. Depois, o agressor atirou-a com violência para cima da cama, onde consumou a violação.
"Quando acabou, sentou-se no canto do quarto, e disse que não sabia o que tinha feito porque estava bêbado. Depois levantou-se e foi-se embora", lembrou Carina. A vítima, que sofre de epilepsia e depressão profunda, estava fortemente medicada na altura da violação e assume que não conseguiu "arranjar forças para tentar escapar".
Segundo o seu companheiro, José Eduardo, 42 anos, o casal já conhece o agressor, que trabalha na construção civil, há dois anos, altura em que começaram a dividir uma habitação.
"Sempre teve problemas de alcoolismo e arranjava muita confusão na rua, mas era com outras pessoas. Sempre foi correcto para nós e nunca nos faltou ao respeito", assumiu José, que quando chegou a casa, vindo do trabalho, pelas 17h00, encontrou a mulher a chorar no quarto, altura em que foi chamada a GNR de Loulé.
Após ter violado Carina Isabel, o homem foi para o quarto e ficou por lá até ter sido detido pelos militares da GNR, quando eram cerca das 18h30.
A vítima foi submetida a exames e caso foi entregue à Polícia Judiciária.


Saliento: «arranjava muita confusão na rua, mas era com outras pessoas. Sempre foi correcto para nós»
Seria porque não sabiam quem era culpado em cada um desses casos?
Ou porque pimenta no olho dos outros é refresco?
São perguntas sinceras, sem ironia. O caso serve de lição para quem dê guarida a gente perigosa, ainda para mais vinda de fora (moldavo mesmo ou cigano da Moldávia?)