sexta-feira, novembro 30, 2012

O PNR APELA À PRODUÇÃO NACIONAL CONTRA UMA ECONOMIA EXCESSIVAMENTE DEPENDENTE DO EXTERIOR

Da página oficial do Partido Nacional Renovador no Facebook:

A taxa de desemprego em Portugal voltou a subir em Outubro para os 16,3%, recorde que já tinha sido registado em Agosto. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, o desemprego em Portugal aumentou 0,1 pontos, contrariando a queda de Setembro. Os dados do gabinete de estatística europeu mostram um aumento de 2,6 pontos em relação a Outubro de 2011.
Depois do dia 25 de Abril, o Estado (central e autárquico) aumentou as suas despesas em pessoal e obras, com poucas ou nenhumas preocupações de sustentabilidade, e muitas eleitorais, criando dívidas incomportáveis, e agora há que despedir quem está a mais e deixar de fazer obras que não contribuem para a riqueza do País.
Assim que aderimos à UE os nossos governos fizeram de nós "bons alunos" mas à custa de muito maus hábitos, pois destruímos a marinha que restava, diminuímos a pesca e a agricultura, destruímos indústrias em nome de um futuro de serviços que não sabíamos o que seria, investimos em energias caras subsidiadas e nos transportes mais caros (rodoviários); em resumo, aumentámos os gastos do Estado e os custos de produção dos privados, que devem ser, se os deixarem, a base da produção de riqueza.
Os governos e a banca, desde a entrada na UE, incentivaram a população a gastar, não a investir em actividades produtivas ou na sua valorização pessoal, mas em consumo, fazendo assim crescer o PIB e obviamente também as dívidas pessoais e nacionais, pois todo este crescimento foi à custa de crédito.
Assim se criaram inúmeras empresas, principalmente intermediárias e importadoras, não de produção, que de facto não tinham um mercado sustentável, mas apenas temporário - e, portanto, muitas delas não conseguirão sobreviver.
Só a produção nacional pode ser factor de criação de trabalho e de emprego.
É pois, imperiosa a aposta séria, defendida firmemente pelo PNR, na produção nacional, privilegiando as áreas em que possamos fazer a diferença, em nichos de mercado específicos e de modo bem dimensionado e assim diminuir e se possível eliminar o desemprego, até para reduzir as importações, mas também aumentar o seu valor acrescentado para se poder melhorar o nível salarial e moralizar a organização do nosso sistema de trabalho, uma vez que se verifica a necessidade de realizar tarefas como, por exemplo, a limpeza das matas, que ardem mais por não serem limpas, ou na agricultura, onde se importam trabalhadores estrangeiros enquanto os nossos recebem subsídio de desemprego.
 

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

devia-se dar prioridade ao produtor comum, pequeno, medio, etc e não a meia duzia que fodem portugal e principalmente aqueles fiéis a portugal a serio

30 de novembro de 2012 às 18:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Proteccionismo e um programa de fomento do sector produtivo são as soluções.

30 de novembro de 2012 às 22:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Proteccionismo e um programa de fomento do sector produtivo são as soluções.

vão dizer que um mercado pequeno como o tuga não sustenta grande economia, mas num mercado aberto nem sequer ao mercado tuga o produtores locais terão acesso por que obvio que países maiores produzem de modo mais competitivo apenas pelo fator mão de obra mais abundante

1 de dezembro de 2012 às 00:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

fora os outros, claro

1 de dezembro de 2012 às 00:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"vão dizer que um mercado pequeno como o tuga não sustenta grande economia"

E depois eu digo que a Suíça também não tem grande mercado interno, mas lá por isso não deixa de ser uma potência económica.

1 de dezembro de 2012 às 14:48:00 WET  

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