segunda-feira, outubro 01, 2012

ENTREVISTA A ALEXANDRE DEL VALLE SOBRE A AMEAÇA ISLÂMICA AO RESTO DO MUNDO - APOIADA PELA ELITE QUE MANDA NO OCIDENTE

Agradecimentos a quem aqui deixou em Fevereiro esta valiosa entrevista concedida por Alexandre del Valle a uma publicação brasileira:
Em entrevista concedida, renomado especialista em mundo islâmico, o Prof. Alexandre del Valle alerta: o mesmo perigo que ameaça o Continente Europeu poderá atingir também a América Latina. Ele exemplifica esta ameaça com a política de acolhimento de terroristas islâmicos, praticada por países como Venezuela, Bolívia, Equador e Cuba, entre outros.
(...)

Entrevista:


C — O Sr. poderia expor sinteticamente as várias vertentes religiosas do islão na actualidade?
Prof. del Valle — O islão é hoje o mesmo do século IX! Existem no Islão sunita (em árabe Ahl al Sunna, ou seja, “gente da tradição” ou “ortodoxos do Islão”, correspondente a 80% do mundo islâmico) quatro principais escolas: Malikismo, Hanbalismo, Shafeísmo e Hanafismo. Dentro destas quatro escolas sunitas ortodoxas há algumas formas mais radicais, como a corrente wahabita (na Arábia Saudita, por exemplo), que não é senão uma forma ultra-rigorista da escola hanbalita. O mesmo vale para os talibans, que embora pertençam à escola indo-paquistanesa de origem hanafita, são influenciados pelo hanbalismo e pelo wahabismo saudita.
A partir do século IX, as 20 escolas então existentes do Islão foram reduzidas, restando somente 4 mais ortodoxas e intolerantes. Isso em decorrência da “reforma integrista” do sunita Al-Ghazali, que nos séculos IX e X proibiu todas as escolas não ortodoxas do Islão. O mesmo sucedeu com o sufismo: Al-Ghazali conseguiu proibi-lo, para adequá-lo à ortodoxia das quatro únicas correntes islâmicas sunitas. Esta revolução integrista foi chamada “la fermeture des portes de l’Ijtihad” (fechamento das portas da interpretação).
Dentro do mundo xiita estão todas as escolas heterodoxas mais liberais e tolerantes do Islão, correntes ou seitas que quase sempre são perseguidas pelos sunitas: o druzismo (Líbano, Síria, Israel, etc.), o alauitismo (Síria, Turquia, etc.), o ismaelismo (Paquistão).
As lutas entre sunitas e xiitas são invariavelmente muito graves e importantes: no Irão, os sunitas são perseguidos pelos xiitas, mas no Bahrein, na Arábia Saudita, no Kuwait, no Paquistão e no Afeganistão ocorre precisamente o oposto. Na Turquia e na Síria, os mais “laicos” e antiintegristas são os alauitas, odiados pelos sunitas que os acusam na Síria de perseguir e dominar os sunitas maioritários; na Turquia é o contrário: os alauitas, modernos, pró-ocidentais e laicos acusam o governo islamita do presidente Erdogan (sunita) de perseguir os alauitas, denominados alaviti na Turquia.


C— Há no Alcorão uma primeira fase, em que Maomé prega a moderação, inclusive a colaboração com cristãos e judeus; e uma pregação posterior, em Medina, na qual ele propugna a violência e o extermínio de todos os que não se submetem ou se convertem ao maometismo. É bem assim?
Prof. del Valle — Sim, isto historicamente é muito lógico. Em primeiro lugar, Maomé queria fazer a união com os monoteístas judeus e cristãos abraamitas para lutar contra os “Pagãos da Meca”, muçulmanos membros de sua própria tribo. Mas quando, depois da imigração de Medina (Hijra), ele se tornou mais forte e vitorioso, quis submeter e dominar os aliados judeus que haviam acolhido os muçulmanos quando de sua fuga da cidade de Meca. Mas como os judeus não queriam tornar-se muçulmanos, Maomé ordenou então o massacre de todos os judeus das cidades de Medina e de Khaibar.

C — Em que pontos os maometanos laicos – como Ataturk na Turquia e seus seguidores até os nossos dias – se diferenciam dos islamitas radicais?
Prof. del Valle — Os muçulmanos laicos ou laicistas, chamados kémalistas, denominação derivada do famoso Mustafá Kémal “Ataturk” (“pai dos turcos”), criador, em 1923, da república turca moderna após a destruição do império otomano pelos aliados ocidentais e as tropas anti-imperiais de Ataturk. Embora nem todos os muçulmanos laicos sejam kémalistas ou seguidores de Ataturk, entre 1920 e 1960 a ideologia laica deste inspirou muitos líderes muçulmanos anti-religiosos, pró-ocidentais ou nacionalistas que desejavam modernizar os seus respectivos países em relação à teocracia islâmica, a responsável, segundo eles, pelo seu atraso. Bourguiba na Tunísia, o xá Reza Pahlevi no Irão e os nacionalistas da Indonésia, por exemplo, inspiravam-se em Ataturk. Mas hoje – a partir da década de 1980, data do nascimento da ideologia do islamismo radical e político – as velhas ideologias nacionalistas árabes, iranianas ou turcas de inspiração laica ou anti-islamita foram vencidas pelos muçulmanos radicais teocráticos, os quais conseguiram estabelecer a crença de que o islamismo radical anti-laico é “a única fórmula política autenticamente indígena” e pós-colonial. Para resumir, o nacionalismo laico é considerada desde os anos 1980-1990 como a ideologia “pagã” anti-islâmica “importada” pela acção do colonialismo ocidental. E, a meu ver, a principal força do islamismo radical, desde os sucessos políticos da “Irmandade Muçulmana” no Egipto e da revolução islâmica no Irão, foi impôr a crença de que o islamismo radical é “a verdadeira ideologia identificadora da Umma” – a comunidade mundial que reúne os muçulmanos.


C - O regime sunita wahabita da Arábia Saudita é mais intolerante em relação aos cristãos do que os regimes políticos dominados pelos xiitas?
Prof. del Valle — Sim, absolutamente! Não me apraz dizer coisas bonitas sobre o terrível regime totalitário do Irão, criado pelo imã Aiatolá Khomeini no ano de 1979, mas é um facto que na Arábia Saudita, país sunita “aliado do Ocidente” e “amigo”, sob a ideologia oficial chamada wahabismo – escola sunita particularmente fundamentalista do ramo sunita hanbalismo –, os cristãos são constantemente perseguidos, não têm nenhum tipo de direitos, nem sequer de se expressarem e muito menos de praticarem a sua religião. Os muçulmanos que desejam converter-se ao cristianismo são condenados à pena de morte, por métodos horríveis. É também verdade que os engenheiros e oficiais ocidentais residentes nos bairros ricos das cidades sauditas podem viver de modo “quase tranquilo”, mas oficialmente não têm o direito de se expressarem cristãos; já para os cristãos pobres das Filipinas ou de outros países, e para os não-muçulmanos em geral, é impossível e altamente perigoso ser-se cristão e praticar a religião cristã, ainda que muito discretamente.
Enfim, no Irão, enquanto os cristãos protestantes ligados ao Ocidente são selvaticamente perseguidos, acusados de serem “espiões da América imperialista”, os cultos autóctones cristãos de rito oriental, como os arménios, são um pouco mais felizes, ainda que isto possa parecer impossível. O Irão foi o principal país a ajudar os cristãos arménios quando a Arménia estava em guerra contra os turcófonos azeri (muçulmanos). Isso pode parecer paradoxal, mas é lógico e mostra que, para os cristãos do Oriente e as minorias em geral, é sempre pior viver num país sunita ortodoxo ou integrista do que num regime xiita radical. Explica-se tal situação porque os xiitas são menos fechados, menos “ortodoxos” e menos rigoristas que os sunitas no referente ao tema central do monoteísmo.


C — O Sr. poderia apresentar com cifras um panorama geral actualizado das perseguições contra os cristãos em países de maioria muçulmana?
Prof. del Valle — Não temos cifras precisas dos países muçulmanos, porque os tipos de perseguição são muito diversos. Entretanto podemos dizer que dois milhões de cristãos foram mortos no Sudão pelo regime islamo-militar do general Omar Al Bechir desde 1980. E podemos também afirmar que na Nigéria, país dividido entre o norte muçulmano e o sul cristão, desde a eleição do presidente Jonhatan Goodluck, no último mês de abril, 1500 cristãos foram assassinados pelos grupos islâmicos radicais. Eles acusam o presidente de ser ilegítimo e não aceitam o jogo democrático, porque queriam um presidente muçulmano, e não um cristão. Em 11 dos estados federados onde os muçulmanos possuem maioria, a lei islâmica (charia) é imposta aos cristãos, que são também legalmente perseguidos por esta via. De outros países islâmicos é mais difícil apresentar cifras ou esboçar um quadro mesmo caricatural, porque as perseguições são mais correntes, diversas, oficiais, muitas vezes sem mortos, mas com outra forma de violência jurídica, psicológica e física.
O Sudão e a Nigéria são os países onde há maiores perseguições aos cristãos. Seguem-se a Arábia Saudita, o Paquistão, a Somália, os países do Magreb, incluída a Argélia, Marrocos, Tunísia e a Líbia pós-Kadafi. A seguir estão os países ditos “amigos” do Ocidente como o Kuwait, Omã, Emiratos Árabes Unidos, Bangladesh, Indonésia, etc. Só na Indonésia, recordamos que em horríveis perseguições racistas e cristianofobas foram mortos, desde a década de 1990, pelo menos 100.000 cristãos pertencentes às minorias étnicas ou às ilhas do arquipélago maioritariamente cristãs, como Timor por exemplo. Os respectivos governos permitiram, com quase total impunidade, que paramilitares e milícias islamitas matassem anualmente milhares e milhares de cristãos. O mesmo tem vindo a suceder na Nigéria ou no Sudão, com o silêncio cínico da dita “comunidade internacional”. Quase 3 milhões de cristãos foram mortos no Sudão desde 1980. Na Nigéria, só neste o último mês de Dezembro de 2011, época de Natal, mais de 1500 cristãos foram mortos pelos islâmicos”.


C — A imigração maciça de muçulmanos apresenta um perigo muitíssimo sério para os países europeus e suas milenares tradições cristãs?
Prof. del Valle — É uma questão muito delicada e uma das mais importantes do nosso tempo, talvez mesmo a mais importante de todas porque o que está em causa é o nosso próprio futuro, o dos nossos filhos e dos nossos netos. É portanto uma preocupação aflitiva de primeiríssima prioridade.
Numa primeira observação, dizemos sempre que a imigração islâmica é em si mesma um elevadíssimo perigo, se deixarmos os líderes religiosos muçulmanos manipular e fanatizar os respectivos imigrados instalados na Europa juntamente com seus filhos. Os muçulmanos na Europa nunca se integraram nas sociedades cristãs, isso é totalmente impossível porque são realidades completamente antagónicas e diferentes. Segunda observação: ainda que conseguíssemos, hipoteticamente, integrar filhos de muçulmanos, imigrados ou nascidos na Europa, acontece que a partir de certo número de pessoas começaria a ser cada vez mais difícil integrar outras. Isso ficaria totalmente incontrolável.
Para mais, hoje em dia, no contexto mundial da Radicalização Islâmica, e com o fenómeno da “globalização”, o imigrado muçulmano está sempre em contacto com a sua cultura de origem, especialmente através da Internet, das redes de televisões árabes, ou islâmicas, mais fanáticas e mais anti-ocidentais; e sabendo, por outro lado, que a estratégia dos líderes islamitas fanáticos mundiais é de utilizar os imigrados islâmicos na Europa para invadi-la, islamizá-la, tomar a seu tempo os controlos políticos e militares, e no fundo conquistá-la. Em tais condições uma imigração não controlada de milhões e milhões de muçulmanos invadindo a Europa assemelha-se sempre mais a um fenómeno ao qual eu chamo “povoamento” ou “colonização de povoamento”.
Por isto, é vital e estratégico limitar ao máximo e quanto antes a imigração dos países islâmicos.


C — Há um perigo de infiltração islâmica na América Latina, especialmente através da chamada Revolução Bolivariana na Venezuela de Hugo Chávez?
Prof. del Valle — Claro que sim!
Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Equador e Cuba estão fazendo um jogo muitíssimo perigoso, a curto prazo, ao favorecerem a implantação na América Latina de agentes terroristas do Hamas, do Hezbollah e de movimentos islâmicos fanáticos e “revolucionários”. A presença desses movimentos terroristas e o apoio do fascista Chávez a Amadinejhad, ao regime do Irão, ao Hamas e ao Hezbollah… ninguém pode negar.
Também convém ter presente que, no Brasil, a cidade de Foz do Iguaçu é desde a década de 1980 um centro de fanatismo, refúgio e tráfico económico em favor do Irão e do Hezbollah. Outro facto pouco conhecido é que alguns movimentos “indígenas” radicais da Bolívia, da Venezuela e do México (Chiapas) já estão convertidos ao islão radical e crêem, tal como Chávez, na aliança dos totalitarismos vermelho e verde (comunista e islâmico) contra o “homem branco”, o “imperialismo”, o “capitalismo”, os norte-americanos e a civilização europeia cristã.


C — O que pensar da política concessiva da esquerda quanto ao relacionamento com os islâmicos?
Prof. del Valle — A esquerda, favorecedora do Islão, da Palestina, do Irão, de Chávez, do Hamas e do Hezbollah actua como “idiota útil” mediante a sua actuação “anti-imperialista”, conforme a expressão de Lénine em relação aos seus aliados ingénuos. O que é um “idiota útil” para Lénine ontem, para Khomeini em 1979 ou para o Hezbollah ou a Al-Qaida hoje? É o odioso “infiel” que acredita poder estabelecer uma aliança durável com os integristas islâmicos, mas que ignora ser essa apenas uma aliança momentânea, destinada a ser útil somente a um dos dois: ao comunismo ontem, ao islamismo radical hoje. A melhor prova disso é que os cristãos perseguidos no mundo todo nunca são perdoados, seja de que ideologia política forem. Jamais serão poupados pelos islamitas que, tarde ou cedo, também os perseguirão e matarão. A política pró-Palestina e anti-Israel da esquerda nunca melhorou a situação catastrófica dos cristãos da Palestina “livre”, os quais, em 1950 eram 20% da população e agora são menos de 1%. O mesmo vale para o Magreb, a Turquia, a África negra e a Indonésia: em nenhuma parte do mundo islâmico se observa o princípio de tolerância e reciprocidade com os cristãos, que são os únicos a respeitarem o jogo da “tolerância” em sentido único.


C — O Sr. admite que uma invasão pacífica da Europa pelos muçulmanos através dos factores demográfico e da enorme natalidade estejam sendo levados a cabo? Em tal caso, de quem é a principal responsabilidade?
Prof. del Valle — Podemos dizer que a Europa está em grande declínio e está sendo invadida progressivamente pelos povos muçulmanos e africanos do sul. Se não houver reacção, vai ser o seu fim a médio prazo, dentro de 25 a 30 anos. Claro que os factores demográfico e da natalidade são centrais. E perante estas assustadoras realidades, os dirigentes europeus demonstram serem totalmente irresponsáveis e destituídos de qualquer bom senso, porque em vez de favorecerem uma política demográfica e de natalidade para os povos europeus (ajudas e bonificações às famílias para terem mais filhos), preferem importar milhões de jovens muçulmanos, culturalmente pobres, extremamente conflituosos, racistas e de impossível integração. Estes jovens é que são precisamente os que acabam por ser os principais beneficiários dos apoios e incentivos sociais dos países europeus, que os incentivam à sua própria natalidade. Portanto, a coberto da igualdade racial e da não-discriminação que imperam nas constituições europeias, há aqui um efeito totalmente inverso e perverso porque acabam sendo os islâmicos os únicos que realmente se beneficiam, se procriam e se multiplicam, aumentando ainda mais o número de muçulmanos face aos europeus. Esta é uma política não somente suicida, mas criminosa, porque o que se está preparando é simplesmente a “substituição dos povos originais”.
As elites europeias da esquerda e os europeístas de Bruxelas, intoxicadas pela ideologia multiculturalista, querem mudar o povo europeu e criar, em nome de uma política anti-nacional e de negação da identidade cristã da Europa, uma mescla impossível e catastrófica entre o Ocidente e o Islão, a qual vai descambar numa guerra civilizacional no Velho Continente, alastrando rapidamente para uma 3ª Guerra Mundial.
A conclusão terrível é que os líderes intelectuais europeus, que aplicam as teorias marxistas ou libertárias mundialistas, querem negar a identidade branca e judaico-cristã da Europa. E, para que tal negação se transforme em “verdade”, a melhor solução é transformar o povo europeu e, a longo termo, todo o povo ocidental cristão, porque a nova cristianofobia existe não somente nos países muçulmanos, asiáticos e comunistas, mas dentro do próprio Ocidente. O objectivo da cristianofobia, nascida da ideologia anticlerical francesa do Iluminismo e da Revolução Francesa – agora o coração da ideologia mundialista ocidental –, é a destruição do Ocidente Cristão.


C — O que pensar da Irmandade Muçulmana e de seu apoio à “primavera árabe”?
Prof. del Valle — A Irmandade Muçulmana, movimento salafista pan-islâmico criado em 1928 no Egipto para reagir contra a abolição do califado islâmico otomano por Ataturk, está feliz por estar realizando uma “revanche”, uma vingança, depois de 84 anos. Com efeito, é fácil observar que desde o princípio da “primavera árabe” estão em perigo somente os governos ditatoriais socialistas, laicos, nacionalistas, contrários à Al Qaida e à Irmandade Muçulmana: Mubarak no Egipto, era inimigo dos islamitas dessa irmandade; o mesmo se dava com Ben Ali na Tunísia, Kadafi na Líbia, o regime “não muçulmano” de origem alauita de Bachar Al Assad na Síria; e por fim, Saleh no Iémene, também odiado porque é “inimigo do islamismo radical” e acusado de ser não-muçulmano. Poderíamos ainda mencionar o Rei de Jordânia, muçulmano moderado, igualmente ameaçado pela Irmandade Muçulmana.
Posso também precisar que após a queda do presidente Bachar na Síria – se ele terminar um dia como Kadafi –, a situação dos cristãos tornar-se-á exactamente como no Iraque, onde eles eram muito mais considerados quando o ditador laico Saddam Hussein governava, do que agora. Hoje, os cristãos do Iraque são as principais vítimas dos grupos salafistas e da Irmandade Muçulmana.
(...)
Nota:
O ilustre entrevistado é professor de Relações Internacionais na Universidade de Metz (França) e consultor de Geopolítica de diversas importantes instituições do Velho Mundo, entre as quais o Parlamento Europeu. É autor de vários livros e artigos acerca da questão islâmica. Sua última obra — Nova Cristianofobia — lançada recentemente em França, está sendo presentemente traduzida para Português.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«querem negar a identidade branca e judaico-cristã da Europa.»


"His latest book[7] is entitled The Reds, The Browns and the Greens (Communists, Nazis and Islamists) and is based on his PhD research. The book describes the new anti-Western and anti-American totalitarian Axis composed of Islamists, Communists, and neo-Nazis."


http://en.wikipedia.org/wiki/Alexandre_del_Valle#Bibliography






"According to his theories, Islamism, the third totalitarianism after Nazism and communism, extends the aspirations of its two predecessors: seizing the struggle of civilizations and religions then declaring war on the non-Muslim world in the name of the "dispossessed". This totalitarianism seduces as much those nostalgics for the pagan Third Reich, resolved to eradicate Judaism and Christianity, as it does those partisans of communism, determined to come to blows with capitalism and the West."



http://en.wikipedia.org/wiki/Alexandre_del_Valle#Theory_on_the_Red-Green-Brown_Alliance

2 de outubro de 2012 às 11:20:00 WEST  
Anonymous Godusn said...

isso esta ficando assustador! ACORDA EUROPA!

2 de outubro de 2012 às 19:13:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home