quarta-feira, outubro 10, 2012

CIENTISTA ANTERIORMENTE CÉPTICO DIZ TER VISTO UM CÉU POST-MORTEM

Nos EUA, o neuro-cirurgião académico e investigador Dr. Eben Alexander, da Universidade de Harvard, publicou recentemente um livro sobre o seu alegado encontro com a vida além morte.
Alexander passou a sua carreira a estudar a mecânica do cérebro, o tratamento de tumores cerebrais e o mecanismo da cognição; sempre desvalorizou as narrativas dos pacientes que diziam ter tido experiências post-mortem nas quais contactavam com um mundo superior, luminoso, o da eternidade. Rotulava tais relatos como «whisful-thinking», ou «pensamento-desejado», querendo com isso dizer que outra coisa não eram para além de fantasias piedosas.
Acometido entretanto de uma meningite bacteriológica em 2008, esteve às portas da morte, sem actividade cerebral, em comatose, por sete dias. Ora embora se encontrasse totalmente inconsciente durante esse período, garante que durante esse tempo viveu uma «odisseia completamente coerente e hiper-vívida» num espaço transcendente, repleto de nuvens, borboletas e retumbante música de cânticos, na companhia de uma bela mulher de olhos azuis, experiência que abalou o seu ponto de vista científico anterior e a sua própria consciência.
Alexander descreve também a sua mudança de paradigma, que o fez passar a levar em consideração a dimensão propriamente espiritual da mente.
A respeito do seu estado durante o período em que se encontrou desacordado, explica: «todo o meu cortex - a parte do cérebro que controla o pensamento e a emoção e que no essencial nos faz humanos - estava desligado. Os médicos afirmaram que eu tinha de algum modo contraído uma meningite por via bacteriana muito rara que ataca maioritariamente recém-nascidos. E. coli bactéria penetrou o meu fluído espinal-cerebral e estava a tragar-me o cérebro.»
Durante seis dias foram-lhe ministados antibióticos triplos para combater a bactéria mas o seu cérebro tinha pouca funcionalidade e encontrava-se praticamente inactivo, o que fez os médicos acreditarem que ele não tinha recuperação possível. A sua família já se preparava para o pior quando ao sétimo dia abriu de repente os olhos e disse aos médicos «Obrigado».
Sofreu a princípio de amnésia e não conseguia lembrar-se da sua vida, permanecendo nesta situação nos primeiros dias após o despertar. E diz: «Não há explicação científica para o facto de que enquanto o meu corpo estava em coma, a minha mente - a minha consciência, o meu eu interior - estava viva e bem. Enquanto os neurónios do meu cortex estavam atordoados até ao estado de completa inactividade pela bactéria que os tinha atacado, a minha consciência livre de cérebro viajava para uma outra e maior dimensão do universo: uma dimensão que eu nunca sonhei que existisse e que o meu velho eu pré-coma consideraria alegremente tratar-se de uma impossibilidade.»
Alexander diz que entrou num «local de nuvens - grandes, vaporosas e rosa-esbranquiçadas», cheio de borboletas e criaturas angelicais que eram «simplesmente diferentes de tudo o que eu alguma vez tenha conhecido neste planeta. Eram mais avançados. Formas mais elevadas.»
Neste ambiente celestial, diz ter ouvido o som tonitruante de um cântico glorioso, vindo de cima, que lhe deu uma sensação de alegria e maravilhamento. Uma bela mulher acompanhou-o durante a estadia neste local: «era jovem, e lembro-me do seu aspecto em pormenor completo. Tinha maçãs do rosto elevadas e uns profundos olhos azuis. Tranças castanho-douradas emolduravam a sua adorável face
O autor admite que a sua descrição pode parecer uma imagem hollywoodesca, mas ao cépticos diz que tem uma clara sensação de que se tratou de algo real «e não de alguma fantasia, passageira e insubstancial.» E acrescenta que essa experiência teve sobre ele notável impacto espiritual e também profissional. Agora, o cientista empenha-se em «investigar a verdadeira natureza da consciência e fazer notar aos colegas cientistas e às pessoas em geral o facto de que somos mais, muito mais, do que o nosso cérebro físico
Diz também ter-se tornado mais religioso - antes era nominalmente cristão, mas sem fé; agora o seu discurso é claro: «No cerne da minha jornada (descobri que) somos incondicionalmente amados e aceites por um Deus ainda maior e incomensuravelmente mais glorioso do que eu tinha aprendido».
 
 
 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Relativamente a esta temática,ver este link,s.f.f.:


http://lutarateviver.blogspot.pt/2011/08/o-ceu-existe-mesmo-todd-burpo-e-lynn.html

11 de outubro de 2012 às 09:30:00 WEST  

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