«AO ENTRAR EM DETROIT ESTÁ POR SUA CONTA» - DIZ A POLÍCIA DE DETROIT...
O título do tópico diz respeito a um panfleto de protesto da polícia de Detroit contra as suas duras condições de trabalho e cortes orçamentais, como acima se pode ler. Ora mesmo tendo em conta o desconto que se deve dar a uma queixa desta índole, que terá um natural e compreensível interesse em descrever exaltadamente o aspecto negativo da situação contra a qual se protesta, não pode ignorar-se a veracidade dos dados aí referidos: Detroit é a cidade mais violenta dos EUA, como a Wikipédia confirma:
Detroit é considerada uma das grandes cidades mais violentas dos Estados Unidos, estando em primeiro lugar com a maior taxa de homicídios de entre as 60 maiores cidades norte-americanas, tendo uma média de 47 homicídios a cada grupo de 100 mil habitantes, em 2006. (...)
A sua demografia étnica é assim:
(...) Cerca de 81,55% da população da cidade é afro-descendente, 12,26% é branca, 0,97% é asiática, 0,33% é nativa americana, 0,03% é nativa polinésia, 0,93% é de outras raças e 2,32% é descendente de duas ou mais raças. 4,96% da população da cidade é hispânica de qualquer raça.
A região metropolitana de Detroit possui a maior percentagem de afro-descendentes entre metrópoles do norte dos EUA. (...)
Ele sempre há com cada coincidência... seja em Detroit, Londres, Rio de Janeiro, Pretória ou Amadora, as variantes sócio-culturais, políticas, económicas, históricas, conjunturais, estruturais, patati e patatá podem ser imensas, complexas, tendo «causas profundas» e bla bla bla, mas o caraças dos factores comuns são os mesmos em toda a parte - violência a rodos e maciça presença negra...
De acordo com o artigo citado em primeiro lugar neste tópico, este http://theeconomiccollapseblog.com/archives/police-enter-detroit-at-your-own-risk , os níveis de violência em Detroit subiram exponencialmente nos últimos anos - setenta e nove por cento mais de homicídios justificados (auto-defesa e afins) em 2011 em relação ao ano anterior; dois mil e duzentos por cento (2200%) mais de mortes por auto-defesa do que no resto do país (fonte: http://www.thedaily.com/page/2012/02/05/020512-news-detroit-vigilantes-1-5/ ).
É, realmente, coisa a perder de vista.
ADENDA: veja-se como evoluiu a cidade de Detroit para detrito: http://www.youtube.com/watch?v=Z69EIh681C4 (agradecimentos a quem aqui trouxe este vídeo)
ADENDA: veja-se como evoluiu a cidade de Detroit para detrito: http://www.youtube.com/watch?v=Z69EIh681C4 (agradecimentos a quem aqui trouxe este vídeo)
Segundo a mesma fonte, também Chicago é um caso grande violência criminal. Estoutra cidade ainda tem um pouco mais de brancos do que de negros - embora tenha menos brancos propriamente «americanos» (de ascendência «indígena», isto é, não hispânicos) do que negros (cerca de trinta e dois por cento, estes últimos). Ora leia-se o que diz a propósito o jornal britânico Telegraph, citando um jovem local:
«Todos os irmãos negros querem simplesmente ficar ricos, mas não temos nem empregos nem esperança. Queremos que a violência acabe mas tu não estás seguro se não tens contigo a tua pistola. Demasiados amigos, demasiados homens estão a ser mortos. Já nem choramos nos funerais. Ninguém espera viver para além dos vinte e um anos de idade.»
Outra coisa que o jornal diz é isto:
Uma divisão dos gangues tradicionais em facções mais pequenas - conhecidas como tripulações ou cliques - com membros cada vez mais novos desesperados para provar as suas credenciais de duros está a aumentar uma taxa de homicídio que faz áreas de Chicado mais letais do que o Afeganistão.
Isto porque, diz o mesmo artigo, imediatamente, antes,
«Nas zonas homicidas do Lado Sul predominantemente pobre e negro de Chicago (...)
Pois, claro, a pobreza e tal. A pobreza... e os negros. Os eternos vitimados por todos e mais alguns: vitimados na América, na Europa, em África, seja onde for... e depois, «claro», «têm» de se revoltar violentamente... é que até na China são vitimados, como aqui se viu http://gladio.blogspot.pt/2012/05/revolta-africana-na-china.html, ora recorde-se:
Os negros dizem-se discriminados; a população chinesa, racista, nazi-fascista (como diria Louçã), não os quer lá. As autoridades chinesas, disfarçadamente racistas-nazi-fascistas, dizem que se limitam a cumprir a lei e a mandar embora os ilegais. Mas os negros revoltam-se, porque sim, porque mais uma vez se sentem discriminados, e vai daí enchem as ruas de violência e sangue,
Enfim, o que fazer com gente tão sensível e susceptível... será que os «privilégios» de termos acesso directo à contemplação do seu calor humano!, do seu ritmo dançante!!, da sua alegria espontânea!!!, será que isso compensa depois as consequências mais, digamos, «sensíveis» (em França os bairros de minorias são agora chamados «zonas sensíveis») da sua presença? Eu por mim dispenso tudo isso... em bloco.
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9 Comments:
SE A RAÇA BRANCA GANHA O TITULO DE RAÇA MAIS BURRA A METER NOJO, OS PRETOS/DERIVADOS GANHAM O TITULO DE RAÇA MAIS ABJECTA EM TODOS OS ASPECTOS
Seria bom se você tivesse incluido este já famoso vídeo sobre Detroit antes e depois dos negros.
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http://www.youtube.com/watch?v=Z69EIh681C4
Faltou o "Esta outra", Caturo.
Corrigindo o corrector: a palavra «estoutra» está correcta.
Isso deve ser português arcaico.
Relativamente pouco usado, mas existente: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=estoutro
"Isso deve ser português arcaico."
mas não deixa, todavia, de estar correctíssimo.
expressões pouco usadas, que cairam em desuso, não significa que estejam incorrectas.
lembro-me de outras expressões como "outrossim", "sói", etc
Eu uso «sói», às vezes...
Acho que as palavras antigas devem ser utilizadas, quanto mais não sejam porque se trata de uma questão de riqueza e diversificação da língua.
«Acho que as palavras antigas devem ser utilizadas, quanto mais não sejam porque se trata de uma questão de riqueza e diversificação da língua.»
Concordo.
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